0,00€
A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z

«O japonês Yakumo Koisumi teve como o seu primeiro nome inteiro Patricio Lafcadio Tessima Carlos Hearn [27 de Junho de 1850 – 26 de Setembro de 1904], o que lhe foi dado quando nasceu no ano 1850 em Lêucade, uma ilha do Mar Jónico nessa altura sob ocupação inglesa e hoje pertencente à Grécia. Charles Hearn, o seu pai, era um cirurgião irlandês militarmente destacado para trabalhar no hospital inglês de Lekvas, e casou-se com uma grega aristocrática — casamento desde o início pouco tranquilo. Lafcadio teve os primeiros anos da infância espalhados por uma assinalável variedade geográfica, cumprida ao sabor das ocupações cirúrgicas do seu pai, embora com permanência maior em Dublim; isto assim, até à intempestiva separação matrimonial que o deixou entregue aos cuidados de uma tia-avó. Lafcadio Hearn, que nunca mais voltou a ver os seus pais, sentiu desde criança uma emocionada sensação de orfandade; e a partir da adolescência complexados incómodos — porque a sua estatura sujeitou-o a só poder mostrar um pouco decorativo metro e cinquenta e sete; porque tinha no rosto um olho esquerdo cego e recolhido dentro da órbita (devido a um acidente), um olho direito míope e exoftálmico. […] [Aníbal Fernandes, in apresentação de Chita — Uma Memória da Ilha do Fim]

Livros relacionados
 

Lala Meredith-Vula (*1966, Sarajevo) é artista e professora de arte e fotografia na Universidade De Montfort, Leicester, Reino Unido. Representou a Albânia na 48ª Bienal de Veneza (1999) e participou da documenta 14 em Atenas e Kassel (2017). A sua exposição mais recente foi resultado de uma residência na Fermynwoods Contemporary Art, Reino Unido. Atualmente, Meredith-Vula está no processo de publicar um livro de fotografias de palheiros dos últimos trinta anos, com apoio da Graham Foundation, Chicago, e com exposições em Vancouver e Amsterdão previstas para 2021.

 

Lala Meredith-Vula (*1966, Sarajevo) is an artist and professor of art and photography at De Montfort University, Leicester, uk. She represented Albania in the 48th Venice Biennial (1999) and participated in documenta 14 in Athens and Kassel (2017). Her most recent exhibition was the result of a residency at Fermynwoods Contemporary Art, uk. Currently Meredith-Vula is in the process of publishing a book of her on-going haystack photographs from the past 30 years with an award from the Graham Foundation, Chicago with exhibitions intended in 2021 in Vancouver and Amsterdam.

Livros relacionados
 
Livros relacionados
 
 
Livros relacionados
 

A Intervenção Surrealista, esse livro apaixonante de Mário Cesariny sobre o Surrealismo em Portugal, veio, por acaso, parar às mãos do poeta surrealista holandês Laurens Vancrevel em 1969. Como o surrealismo português era quase desconhecido no estrangeiro, Vancrevel quis aprofundar esse conhecimento. Escreveu uma carta a Mário Cesariny que de imediato lhe respondeu. Essa carta marca o início de uma longa correspondência. Vancrevel, que à época trabalhava como assistente editorial (mais tarde tornar-se-ia editor de textos literários), estava ligado ao grupo surrealista desde 1961, e interessava-se principalmente pela dimensão internacional desse movimento de poetas e artistas. Frida, sua mulher, estudava Língua e Literatura da Irlanda medieval; mais tarde, veio a ser co-tradutora de vários volumes de antigos contos épicos irlandeses. O primeiro encontro com Mário Cesariny, quase vinte anos mais velho, data de Junho de 1970. Foi o início de uma profunda amizade.

Livros relacionados
 
 
 
 

Oriol, cidade na convergência dos rios Oka e Orlik, fundada por Ivan o Terrível, tem por baixo de si uma enorme jazida de petróleo que no século XX a desviou dos seus tempos de inocência, alheios às agitações e às perversidades da riqueza fóssil; citavam-na então como pequena cidade industrial com um clima muito frio e convivência difícil com quase todas as actividades agrícolas. Mas Oriol já se orgulhava de muitos dos seus filhos que ficavam célebres em quase todas as áreas da celebridade; tinha nos seus registos cientistas, políticos, filósofos; nas artes os versos do poeta Afanasi Fet, as sinfonias de Vasili Kalinnikov, os romances de Ivan Serguéievitch Turguéniev. E a 8 de Agosto de 1871 — precisamente nos dias em que os leitores russos se espantavam com a volumosa novidade a que Liev Tolstói chamou Guerra e Paz (ou Guerra e Povo) — acrescentava-lhes um Leonid Nicolaevitch Andreiev, o que viria a ser, numa extensa obra de penumbras e pessimismos, o autor deste Riso Vermelho.

Mais velho entre seis filhos de um topógrafo que enfeitava as tabernas de Oriol com demonstrações de uma força hercúlea e o espectáculo de uma turbulenta embriaguez, habituou-se desde cedo a viver num mundo de apertadas economias, mas com defesas de espírito que o afastavam das disciplinas que tinha, por infância e regra social, de respeitar. Dos seus anos de estudante preguiçoso e sonhador há este elucidativo parágrafo na sua Autobiografia: Nunca fui bom aluno; na sétima classe fui sempre o pior, e os professores davam-me más notas por não me aplicar. O tempo mais agradável que passei no colégio, e ainda recordo com prazer, foi o dos intervalos entre as aulas, os recreios, ou quando os professores me punham fora da aula — não com muita frequência, é verdade — por falta de atenção ou de respeito. Nos largos corredores desertos reinava um silêncio sonoro que vibrava com o solitário ruído dos meus passos; de um e outro lados, portas fechadas de salas de aula cheias de alunos; um pequeno raio de sol — um pequeno e livre raio de sol — brincava com o pó levantado durante o recreio porque não tinha ainda pousado; era tudo misterioso, fascinante, cheio de um especial e secreto sentido.

[…]

A Rússia soviética ignorou-o, escondeu-o até ao degelo de Nikita Khrushchov. Antes disso o nome de Andreiev conformou-se com muitos anos de apagamento, com uma fama de escritor para burgueses do Ocidente, sussurrado e muito raramente referido no seu país natal. Em anos estalinistas, com a Sibéria presente como nunca à distância de uma frase, e a imagem dos «incómodos » quimicamente apagada dos retratos, era lido às escondidas e em velhas edições saídas da segunda fila, em estantes de russos mais velhos que as resguardavam da ceifa comunista. Os seus restos físicos estão hoje em São Petersburgo, assinalado com um singelo pilar prismático no cemitério de Volkovo; perto dele Blok, Kuprin, Leskov e Pavlov; a dois passos de Turguéniev.

[Aníbal Fernandes, in «Apresentação» de Riso Vermelho]

Livros relacionados
 
Livros relacionados
 

Leonor de Oliveira é investigadora do Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Desde a licenciatura em História da Arte (FCSH/UNL), tem colaborado com diversos museus portugueses e colecções privadas, participando na publicação dos respectivos catálogos: Caixa Geral de Depósitos (2006); Colecção Telo de Morais (Coimbra, 2009); Fundação Passos Canavarro (Santarém, 2009); Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (2011). É autora dos textos do catálogo de obras do Centro de Arte Moderna que se encontram em exposição na sede da Comissão Europeia em Bruxelas. Trabalhou ainda com o Millennium BCP na inventariação da sua colecção de arte. De 2004 a 2008 colaborou na elaboração do catálogo raisonné de Amadeo de Souza-Cardoso, levado a cabo por uma equipa do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian. Participou ainda na publicação do catálogo da exposição Amadeo de Souza-Cardoso: Diálogo de Vanguardas. Prepara actualmente a sua tese de Doutoramento, que se debruça sobre o papel da Fundação Calouste Gulbenkian na promoção das artes plásticas portuguesas entre 1956 e 1969. Integra a equipa do projecto de investigação Fontes para a História dos Museus de Arte em Portugal, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e sediado no Instituto de História da Arte.

Livros relacionados
 

Leonor Nazaré (Caldas da Rainha, 1963) é assessora e curadora no Museu Calouste Gulbenkian, Coleção Moderna, desde 1999. Nesse âmbito, comissariou até ao momento um total de 42 exposições de arte contemporânea, (entre as quais Densidade Relativa, 2005, Respublica, 1910 e 2010 Face a Face, 2010, e exposições retrospetivas de Joaquim Bravo, Rui Sanches, Fernando Azevedo ou Charrua, assumindo a coordenação da edição de muitos dos respetivos catálogos.

É doutorada em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra (2017). Concluiu um D.E.A. (Diplôme d’Etudes Approfondis): La Philosophie et la Cité, variante Esthétique, na Universidade de Paris X, Nanterre (1997). A equivalência ao grau de Mestre em Ciências da Comunicação foi atribuída pela Universidade Nova de Lisboa. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1985). É crítica de arte desde 1989: foi colaboradora permanente do jornal Expresso entre 89 e 97 e pontual de algumas revistas de arte nacionais e estrangeiras. Integrou o corpo dirigente da secção portuguesa da AICA de 2004 a 2012.

Lecionou na Universidade Autónoma de Lisboa e no Instituto Camões em Paris. Lecionou também diversos módulos na escola Ar.Co; nos Mestrados de Pintura e de Curadoria da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e no Mestrado de Coreografia da Escola Superior de Dança de Lisboa. Lecionou ainda em diferentes graus do ensino secundário. Foi autora de vários cursos e conferências na área da arte contemporânea, num total de cerca de 50 eventos. Participou em cerca de 55 júris de concursos diversos na área artística. Publicou cerca de 90 textos, entre os quais vários textos de catálogo e textos sobre artistas, três livros sobre artistas e entrevistas e compilações de carácter enciclopédico na área da arte contemporânea. Publicou três traduções literárias.

Livros relacionados
 
 

Nasceu em São Paulo, Brasil, em 1978.

Formada em Artes Plásticas pela FAAP (1998-2002).

Realizou, entre outras, as seguintes exposições individuais: 2018: Estacionamente, Galeria do Senac Rua Scipiã, São Paulo. 2017: Pulso, Galeria Vermelho, São Paulo; É como Dançar sobre a Arquitetura, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo. 2016: (Co)Habitar, Casa da América Latina, Lisboa. 2013: Contratempo, Galeria Vermelho, São Paulo. 2012: Solo Project, ARCO 2012, Madrid. 2009: Rodopio, Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo. 2006: Fauna, Paço das Artes, São Paulo. 2005: Lia Chaia, Centre de Creation Bazouges la Perouse. 2002: Experiências com o Corpo, Instituto Tomie Othake, São Paulo.

Participou igualmente em inúmeras exposições colectivas, de que se destacam as dos últimos anos como: 2018: Que Barra, Ateliê 397, São Paulo; Yoyo: Tudo o que Vai Volta, Sesc Belenzinho, São Paulo; Ação e Reação, Casa do Brasil: Colegio Mayor Universitario, Madrid. 2017: How to Remain Silent? A4 Arts Foundation, Cidade do Cabo; Past/Future/Present: Contemporary Brazilian Art from the Museum of Modern Art, Phoenix Art Museum; Metrópole: experiência Paulistana, Estação Pinacoteca, São Paulo. 2016: O Útero do Mundo, Museu de Arte Moderna [MAM SP]; Os Muitos e o Um: a Arte Contemporânea brasileira na coleção de José Olympio e Andrea Pereira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo; O Estado da Arte, Instituto Figueiredo Ferraz (IFF), Ribeirão Preto. 2015: Parati em Foco, Casa da Cultura de Parati; Paisagem Opaca, Museu de Arte Moderna [MAM SP]. 2014: Pinacoteca de São Paulo visita o MAC de Sorocaba, Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba; Entre Tiempos… Presencias de la Colección Jozami en el Museo Lázaro Galdiano, Museo Lázaro Galdiano, Madrid; 140 Caracteres, Museu de Arte Moderna [MAM SP]. 2013: ExpoProjeção 1973-2013, Sesc Pinheiros, São Paulo; Cleaning Up, Johanes Vogt Gallery, Nova Iorque; Circuitos Cruzados: O Centre Pompidou encontra o MAM, Museo de Arte Moderna [MAM SP]. 2012: XI Bienal Internacional de la Habana: Práticas Artísticas e Imaginários Sociales, Havana; Daquilo que me habita, Centro Cultural Banco do Brasil-Brasília. 2011: Os primeiros 10 anos – Instituto Tomie Ohtake; São Paulo; Geração 00 – A Nova Fotografia Brasileira, Sesc Belenzinho, São Paulo; Ordem e Progresso, Museu de Arte Moderna [MAM SP]. 2010: Vidéo et Aprés, Centre Pompidou, Paris; Convivências: dez anos da Bolsa Iberê Camargo, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre; Film and Video from Brazil, New Museum, New York.

Bolsas e residências: 2009: Currents-Art & Music, Beijing. 2005: Bolsa Iberê Camargo/ Sala de Arte Publico Siqueiros e Galeria Garash, México DF. 2003: Programa de Residência/ Artist In Residence Programme, Cité des Arts, Paris; 2002: Faxinal das Artes, Pinhão, Curitiba. Vive e trabalha em São Paulo.

Livros relacionados
 
Livros relacionados
 
 

Lieke Marsman, atualmente considerada uma das poetisas mais originais nos Países Baixos, nasceu em 1990. Foi eleita Poeta Laureada para o período de 2021-2023. A sua poesia combina a experiência pessoal com a complexidade do mundo moderno. Estreia-se em 2010 com uma coletânea de poesia, Wat ik mijzelf graag voorhoud [De que quero convencer- me]. Em 2014, publica De eerste letter [A primeira letra], em que fala dos seus ataques de pânico. Em 2017, segue-se Het tegenovergestelde van een mens [O contrário de um ser humano], livro em que combina poesia com ensaística e onde aborda as alterações climáticas. No mesmo ano, publica Man met hoed [Homem com chapéu]. De volgende scan duurt vijf minuten [O próximo scan demora cinco minutos] é o título da coletânea escrita depois de ter sido diagnosticada com um cancro nos ossos. Em 2022 publica In mijn mand [No meu cesto] e no mesmo ano é submetida a uma amputação do braço e do ombro direitos.

Livros relacionados
 
 
 
 
Livros relacionados
 

É director emérito de investigação do CNRS — Centro Nacional de Investigação Científica e ex-director do Instituto Marcel Mauss (EHESS- -CNRS). Foi professor titular e director de investigação na École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris. A sua investigação centra-se principalmente na sociologia da acção, na epistemologia das ciências sociais e na etnometodologia. A sua abordagem inscreve-se no legado do pensamento de Jürgen Habermas, da hermenêutica de Hans-Georg Gadamer e do pragmatismo de John Dewey e George Herbert Mead. É autor de uma extensa obra académica e científica, contando-se livros como Des miroirs équivoques — Aux origines de la communication moderne; Les moments de la confiance: connaissance, affects et engagements; Dynamiques de l’erreur; Les émotions collectives; La fabrique des émotions; e, em 2023, Il n’y a pas de cerveau des émotions. Para breve, dois outros livros, «Au commencement était l’acte». Pragmatisme et sociologie e La confiance n’est pas une faiblesse excusable. Publicou, igualmente, inúmeros capítulos de livros e artigos em revistas científicas nacionais e internacionais.

Livros relacionados
 

Artista plástica portuguesa, nasceu a 9 de Dezembro de 1930, no Funchal, ilha da Madeira. 

Frequentou a Escola Alemã, no Funchal, na década de 1930. Concluiu o curso na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em 1956.

Expôs individualmente pela primeira vez em 1955, no Funchal, participando também em algumas exposições colectivas em Lisboa.

Parte para Munique em 1957, e pouco depois instala-se em Paris, com René Bertholo. Em 1958, juntamente com René Bertholo, Costa Pinheiro, João Vieira, José Escada, Gonçalo Duarte, Jan Voss e Christo, funda o grupo KWY.

Regressou ao Funchal em 1983, onde reside.

Algumas exposições individuais: Baden-Baden, Stattliche Kunsthalle (1966), Indica Gallery, London (1967), Moderna Galerija, Ljubljana, Akademie der Künste (1971) (com René Bertholo). Exposições colectivas (selecção): 5.ª Bienal de São Paulo (1959 e 1985); Grupo KWY, Universidade de Saarbrüken, Alemanha; SNBA, Lisboa (1960); 1.ª Bienal de Paris (1961), Diálogo, Fundação Calouste Gulbenkian, CAM, Lisboa (1985), Vraiment faux, Fondation Cartier, Paris (1988). Retrospectiva na Fundação Calouste Gulbenkian em 1992.

Representou Portugal, juntamente com Francisco Tropa, na Bienal de São Paulo em 1998.

Em 2003 realizou uma grande exposição no Museu de Serralves.

Grande Prémio EDP (2000), Prémio Artes Visuais AICA (2010), Prémio Árvore da Vida (2015), Medalha de Mérito Cultural (2020).

Morreu a 8 de Janeiro de 2022, no Funchal.

Livros relacionados
 
 
Livros relacionados
 
 
Livros relacionados
 
Livros relacionados
 
Livros relacionados
 

Agrigento, 1867 – Roma, 1936. Foi um dos mais importantes escritores e dramaturgos italianos. Em 1934 ganhou o Prémio Nobel de Literatura. Nasceu numa família da média burguesia e seguiu os estudos de filologia românica primeiro em Roma e depois em Bona.
Logo a seguir ao casamento, a mulher Antonietta começou a manifestar sinais de transtornos mentais, o que levou o escritor a aprofundar o estudo dos mecanismos da mente e da reacção social perante a perda de equilíbrio intelectual.
A formação de Pirandello desenvolveu-se no período de passagem entre o verismo e o decadentismo, quando a fé na realidade objectiva e nas ciências cedeu o lugar à subjectividade e à sensibilidade. Este facto manifesta-se nas suas obras como drama do pensamento, que perde a capacidade de distinguir o verdadeiro do falso.

Livros relacionados
 
 
Livros relacionados
 

(Fundão, 1961). É professor de Estudos do Som e Vice-Reitor da Universidade Lusófona. Doutorado e agregado em Ciências da Comunicação, desenvolve investigação no campo da epistemologia dos media e do som. As suas mais recentes obras focam-se na identificação e caracterização das alterações produzidas pelos mediadores sonoros na sociedade contemporânea, destacando-se: O Mundo é uma Paisagem Devastada pela Harmonia (2011), O Som Moderno — Novas Formas de Criação e Escuta (2011, 1.ª edição; 2022, 2.ª edição) e Fundamento e Imersão (co-editor, 2019). É investigador principal dos projectos «Lisbon Sound Map» e «Aural Experience, Territory, and Community», ambos apoiados pela FCT. Paralelamente à sua actividade académica é escritor. As suas obras literárias mais recentes são: Sucede no entanto que o Outono veio, romance (Lisboa: 2013) e Um Jardim Abandonado que Desbota, poesia (Lisboa: 2014).

Livros relacionados
 

Músico, Musicólogo, Historiador de Arte e Pintor. Estudou contrabaixo no Conservatório Nacional de Lisboa e na Academia de Amadores de Música; tem dividido a sua actividade entre a música prática, a docência e a investigação, sobretudo em Iconografia Musical. Mestre e Doutor em História da Arte – Medieval, e Licenciado em Musicologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É Investigador do CESEM (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical), integrado no seu Núcleo de Iconografia Musical (NIM), e do Instituto de Estudos Medievais (IEM); tem desenvolvido trabalhos no domínio da iconografia medieval, sobretudo iconografia musical, sendo membro fundador do Study Group for Musical Iconography da International Musicological Society, criado em Junho de 2006. Nos últimos anos tem trabalhado, sobretudo, no domínio da iluminura medieval, tendo concluído um projecto de Pós-Doutoramento centrado no estudo das Bíblias portáteis do século XIII, existentes nas bibliotecas e arquivos portugueses.

Livros relacionados
 
Livros relacionados
 
 
 

Nascido em Lisboa, é Licenciado em Assuntos Públicos e Internacionais pela Universidade Católica de Lovaina, fez estudos pós-graduados na Escola de Estudos Asiáticos e Africanos da Universidade de Londres e obteve o grau de Doutor em Ciência Política no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Montesquieu de Bordéus.

Tem investigado e publicado, de modo consistente, no quadro do processo de reavaliação da natureza das políticas públicas coloniais conduzidas por Portugal nos continentes asiático e africano, bem como no da reflexão sobre os comportamentos patológicos que afligem as democracias liberais contemporâneas.

Admitido no concurso diplomático na sequência da conclusão da licenciatura, abandonou o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o serviço diplomático para se dedicar à investigação e ao ensino. Nesse contexto, concebeu e dirigiu o projecto que criou o curso de Relações Internacionais na Universidade Autónoma de Lisboa, o primeiro a ser aprovado e leccionado no ensino superior privado, em Portugal. Actualmente, lecciona nos cursos de Licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais e de Mestrado em Ciência Política da Universidade da Beira Interior, encontrando-se em pleno exercício do mandato de director deste último. No quadro do seu envolvimento cívico, tem desenvolvido actividade no CIDAC – Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral, na extinta CDPM – Comissão para os Direitos do Povo Maubere, no FSP – Fórum Social Português, do qual, na sua primeira edição, foi eleito tesoureiro, e na Associação de Amizade Portugal Sahara-Ocidental.

Livros relacionados
 
 
 
 

É investigador integrado do CECS — Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, onde desempenha as funções de coordenador do Barómetro para a Qualidade da Informação, projecto que se encontra em fase de desenvolvimento das ferramentas conceptuais de análise. É, desde 2021, professor auxiliar do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, instituição onde se doutorou em 2012 antes de passar quase uma década como investigador do CICANT e docente na Universidade Lusófona do Porto. Nesta instituição, dirigira a licenciatura em Ciências da Comunicação e o mestrado em Comunicação, Redes e Tecnologias. Foi jornalista de televisão e rádio durante quase trinta anos, tendo, entre 2015 e 2021, integrado a equipa de jornalismo de investigação da RTP. Produziu mais de uma centena e meia de trabalhos deinvestigação jornalística para o programa «Sexta às 9» contando-se, entre os de maior impacto público, o dossiê que co-investigou sobre a concessão, pelo governo português, da exploração de lítio em Montalegre (2019-2020), os dossiês sobre o Plano Nacional de Barragens que produziram trabalhos, em tempos distintos, sobre os processos de Foz-Tua (2016), Fridão (2019) e as barragens vendidas pela EDP à Engie (2021), e o dossiê sobre corrupção na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, envolvendo negócios paralelos à instituição que utilizavam a vinda de estudantes brasileiros de mestrado e doutoramento para Vila Real (2016).

Livros relacionados
 

Artista plástico, poeta e crítico textual, nasceu em Lisboa, em 1960.

Publica capas e ilustrações em livros e periódicos desde 1986, colabora em revistas literárias, expõe individualmente e participa em exposições colecticas, e comissariou e foi consultor de diversas exposições.

Publica poesia, faz crítica textual para edições de vários autores e é um dos editores responsáveis, com Fernando Cabral Martins, Mariana Pinto dos Santos e Sara Afonso Ferreira, pela Obra Literária de José de Almada Negreiros.

 

Sobre a relação dos desenhos com a poesia em Luis Manuel Gaspar, diz-nos Rosa Maria Martelo: «Muitos dos desenhos de Luis Manuel Gaspar subentendem as palavras da poesia. Não apenas porque a surpresa que provocam pode resultar de articulações metafóricas, de um tropo que liga dois reinos para produzir um terceiro, mas também porque, em muitos casos, os desenhos se destinaram a acompanhar poemas, ou partiram de textos; e ainda porque, nas pranchas dedicadas a vários poetas, encontramos as imagens que Luis Manuel Gaspar quis que víssemos nos versos reproduzidos, ou a par deles. É um mundo onde as imagens da poesia e as imagens visuais se interpelam mutuamente. Livremente. Um mundo para ver, ler e imaginar. Fluido, delicado, irónico e inquieto. E cheio de gravidade.»

Livros relacionados
 
 
 
Livros relacionados
 

Luís Miguel Segurado Pavão Martins (Lisboa, 1954) é licenciado em Engenharia Electrotécnica (IST, 1981) e mestre em Fotografia (MFA on Photography, Rochester Institute of Technology, 1989). Fundou a empresa Lupa — Luís Pavão Limitada (1982), especializada na conservação e digitalização de colecções de fotografia, com responsabilidade técnico-científica na realização de vários projectos de conservação, descrição e digitalização de fotografia. Tem exposto regularmente o seu trabalho em fotografia analógica. Principais publicações: Tabernas de Lisboa, Assírio & Alvim, Lisboa (1981), Fotografias de Lisboa à Noite, Assírio & Alvim, Lisboa (1983), Conservação de Colecções de Fotografia, Dinalivro, Lisboa (1997), Lisboa — Em Vésperas do Terceiro Milénio, Assírio & Alvim, Lisboa (2002), Fado Português, Ear Books, Edel Classics, GmbH (2005), Evora Urbe Aurea, Câmara Municipal de Évora (2019), Pela Fresca Sombra das Árvores de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa (2021), Lisboa Frágil, Documenta, Lisboa (2024).

Livros relacionados
 

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (curso de 1966) e jornalista profissional desde 1973 (carteira n.º 78), nasceu em Coimbra no dia 17 de Julho de 1947 e é sócio da Associação Académica de Coimbra desde 1958.

Iniciou a sua actividade profissional na agência ANI no dia 1 de Novembro de 1973, prosseguindo nas suas sucessoras ANOP, NP e Lusa até 28 de Julho de 2000, após o que foi director de Comunicação da Parque EXPO. Reformou-se em 2009.

Nas agências noticiosas foi sucessivamente editor de política (1975), chefe de redacção (1981), subdirector de informação (1985-1990) e director-adjunto de informação (1990-1993). Foi director da agência EXPO (1998) e do portal cultural NetParque (2000-2002).

Foi co-autor do primeiro livro de estilo de uma agência noticiosa (1976).

Colaborou na revista Opção (1976), no semanário O Jornal (1978) e na «Informação 2» da RTP (1978) e foi fundador dos jornais O Globo (1982) e Blitz (1984), das revistas Elan (1987) e Voice (1999) e da RFM («Amigos de Alex», 1987). Colaborou esporadicamente no Expresso.

Integrou equipas de informação da manhã da Rádio Comercial (1986-1989) e foi co-autor de programas de informação da Rádio Renascença («Já Agora», 1991) e do Correio da Manhã Rádio («Conversa Acabada», 1991).

Durante o serviço militar obrigatório, a seguir ao 25 de Abril, fez parte, em 1975, do gabinete de imprensa do COPCON (Comando Operacional do Continente).

Fez parte da delegação oficial portuguesa à Conferência Europeia de Informação (Londres, 1989) e foi membro da comissão organizadora do I Encontro de Jornalistas de Língua Portuguesa (1978).

Foi também membro do Sindicato dos Jornalistas (1974), da Associação dos Jornalistas Europeus (1981), do Clube dos Jornalistas (1980), da Organisation Internationale des Journalistes (1980) e da Internacional Federation of Journalists (1981) e um dos subscritores da proposta de criação de uma Ordem de Jornalistas (1991).

É autor e/ou co-autor dos livros Enciclopédia da Música Ligeira Portuguesa (Círculo de Leitores, 1998), 25 de Abril — Memórias (Agência Lusa, 1994), Beatles em Portugal (Assírio & Alvim, 2002; 2.ª edição, Documenta, 2012), Biografia do Ié-Ié (Documenta, 2014), e Com os Beatles, Caro Jó (Documenta, 2019).

Em 2007, iniciou o blogue Ié-Ié (guedelhudos.blogspot.pt), sobre os anos 60.

Em 2016, foi distinguido com o Prémio Pró-Autor da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA). 

Foi um dos fundadores, em 2017, da Ephemera – Associação Cultural.

Em 2017, foi eleito (como suplente) para a Assembleia Municipal de Oliveira de Frades, distrito de Viseu, pela lista Nós Cidadãos.

Em 2022, foi entronizado membro da Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões e recebeu um Viriato Honorário (espécie de Oscar) pelo serviço militar prestado no Regimento de Infantaria 14, em Viseu, onde fundou o jornal Viriato (1974).

No mercado discográfico, é autor das colectâneas: Biografia do Pop/Rock (Movieplay, 1997), All You Need Is Lisboa (EMI), 2004), Caloiros da Canção, 50 Anos de Yé-Yé (iPlay, 2010), Óculos de Sol, vol. 1 (iPlay, 2010), Óculos de Sol, vol. 2 (iPlay, 2011), Volta a Portugal (iPlay, 2011), Vozes da Rádio (iPlay, 2011), Melodias para Sempre (iPlay, 2011), Os Fabulosos Anos 60 (iPlay, 2012), Os Fabulosos Anos 70 (iPlay, 2012), Os Fabulosos Anos 80 (iPlay, 2012), Love Me Do — 50 Canções Que Influenciaram os Beatles (iPlay, 2013).

Livros relacionados
 
 
 
 
Livros relacionados
 
 
 
 
 

É graduado em Letras Português-Inglês pela Universidade Federal de Sergipe (1990), onde também se bacharelou em Direito (1997), e professor titular do Departamento de Letras Estrangeiras (DLES) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED) da mesma instituição. Fez mestrado em Teoria e História Literária na Universidade Estadual de Campinas (1999), doutorado em História da Educação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e pós-doutorado em Literatura Comparada na Universidade de Lisboa (2012). Edita a Revista de estudos de cultura e é autor de A historiografia brasileira da literatura inglesa: uma história do ensino de inglês no Brasil (1809-1951), publicado, em 2015, pela Editora Pontes, O mito de Inglaterra: anglofilia e anglofobia em Portugal (1386-1986), publicado, em 2014, pela Editora Gradiva, de Portugal, Gramatização e escolarização: para uma história do ensino das línguas no Brasil (1757-1827), publicado pela Editora UFS / Fundação Oviêdo Teixeira em 2010, e organizador de A legislação pombalina sobre o ensino de línguas: suas implicações na educação brasileira (1757-1827), publicado pela EDUFAL em 2010.

Livros relacionados
 
Livros relacionados
 
 
RECEBA AS NOVIDADES!
SUBSCREVA A NEWSLETTER E ESTEJA SEMPRE A PAR DE NOVIDADES E PROMOÇÕES
REDES SOCIAIS
© 2014. Sistema Solar. Todos os Direitos são reservados - Política de Privacidade | Livro de Reclamações Digital
design bin?rio