0,00€
A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z
Livros relacionados
 

Salomé Lamas (1987, Lisboa) estudou cinema em Lisboa (Escola Superior de Teatro e Cinema) e Praga (Filmová a Televizni Fakulta Akademie Múzick’VCH V Praze), Artes Visuais MFA em Amsterdão (Sandberg Instituut, Gerrit Rietveld Academie) e é doutoranda em Arte Contemporânea em Coimbra (Universidade de Coimbra).

O seu trabalho já foi mostrado tanto em espaços dedicados à arte quanto em festivais de cinema tais como Berlinale – Internationale Filmfestspiele Berlin, NIMK – Netherlands Instituut voor Mediakunst, Festival Internazionale del Cinema di Roma, BAFICI, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, FIAC, MNAC – Museu do Chiado, DocLisboa, Cinema du Réel, Visions du Réel, MoMA – Museum of Modern Art, Museo Guggenheim Bilbao, Pacific Film Archive, Harvard Film Archive, Museum of Moving Images NY, Jewish Museum NY, Fid Marseille, Arsenal Institut fur film und videokunst, Viennale, Hong Kong Film Festival, UCLA Film & Television Archive, Serralves – Museu de Arte Comtemporânea, Tate Modern, Centre d’Art Contemporain de Genève, Bozar – Palais des Beaux-Arts, TABAKALERA, ICA – The Institute of Contemporary Arts, Mostra de São Paulo, CAC – Contemporary Art Center Vilnius, Ann Harbor.

Recebeu diversas bolsas, tais como The Gardner Film Study Center Fellowship – Harvard University, The Rockefeller Foundation – Bellagio Center, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Oriente, Bogliasco Foundation, The MacDowell Colony, Yaddo, Berliner Künstlerprogramm des DAAD.

Colabora regularmente com a produtora O Som e a Fúria e é representada pela Galeria Miguel Nabinho – Lisboa 20.

Livros relacionados
 

É licenciado, mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, e investigador no LabCom da Universidade da Beira Interior. É professor auxiliar na Universidade da Madeira onde ensina, entre outras disciplinas, «Retórica e Comunicação». São da sua autoria os livros Media Rhetoric: How Advertising and Digital Media Persuade Us (Cambridge Scholars, 2021), enquanto organizador, e Retórica Afectiva — Subsídios para a Compreensão da Natureza do Pathos (Cadernos SOPCOM, 2020); Introdução à Retórica no Séc. XXI (LabCom, 2018), A Tele-Realidade — O Princípio de Publicidade Mediatizado (LabCom, 2013); e Publicidade e Consumação nas Sociedades Contemporâneas (LabCom, 2011). Publicou vários artigos e capítulos de livro sobre Retórica de entre nos quais «Affective Rhetoric: what it is and why it matters» in Zhang, L., and Clark, C. (ed.) Affect, Emotion, and Rhetorical Persuasion in Mass Communication (2018), «A Utilização da Metáfora Pictórica na Retórica das Imagens Publicitárias» (2018) Ou «Formas Emotivas do Discurso Persuasivo» (2019).

Livros relacionados
 
 
 

Investigadora de pós-doutoramento, bolseira FCT no Instituto de História da Arte (IHA-FCSH, Universidade NOVA de Lisboa, Portugal), desde 2015. Professora e coordenadora da pós-graduação em Curadoria de Arte na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Dirige a revista online Wrong Wrong e a plataforma digital raum: residências artísticas online.

Doutorada pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2014), é licenciada em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1997), pós-graduada em História da Arte Contemporânea pela FCSH-UNL (2000) e em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação pelo ISCTE – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (2003).

Crítica de arte, realizou conferências e é autora de várias publicações, livros, ensaios, e de inúmeras entrevistas e textos sobre arte contemporânea em catálogos editados por instituições artísticas nacionais e internacionais e publicações da imprensa especializada. Concebeu, dirigiu e editou a Artecapital, publicação online especializada em arte contemporânea, desde a sua fundação em Abril de 2006 até Dezembro de 2013. Foi editora da Número Magazine (2001) e da revista Artes & Leilões (2007-2010). Foi crítica de arte das revistas Arte y Parte (2001-2007), Pangloss (2004) e L+Arte (2005-2007) e mantém colaboração permanente na Arq./a — Arquitectura e Arte e Stratosphere.

Foi membro de júris nalguns dos mais destacados concursos e prémios nacionais de arte contemporânea. Foi assessora de comunicação da Direcção-Geral das Artes / Ministério da Cultura, tendo coordenado a comunicação nacional e internacional das representações oficiais portuguesas na Bienal de Veneza e na Bienal de São Paulo, nas áreas da arte e da arquitectura (2008-2010). Foi consultora editorial da ARTE LISBOA — Feira de Arte Contemporânea, entre 2005 e 2010. Integra a secção portuguesa da AICA (Internationale Association of Art Critics) desde 2006.

Livros relacionados
 
Livros relacionados
 
 
Livros relacionados
 
 

Nasceu em Lisboa (1978), cidade onde vive e trabalha. 

Curadora. É directora do Atelier-Museu Júlio Pomar desde 2012, assumindo a sua orientação artística e executiva. Formada em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2001), mestre em Estudos Curatoriais (2005) e doutorada com a tese Da Escultura à Espacialidade (2012) pela mesma Universidade. Comissária desde 2006, destacam-se as exposições: Paisagem interior, no CAM da Fundação Calouste Gulbenkian; Zona Letal, Espaço Vital: obras da Colecção da Caixa Geral de Depósitos; Arquite(x)turas: colecção de fotografia do BES; Khora; Desenhos, Construções e Outros Acidentes… da Fundação Carmona e Costa, entre outras. Publica regularmente em catálogos e revistas de arte e é coordenadora editorial da colecção «Cadernos do Atelier-Museu Júlio Pomar». Faz parte da Direcção da Secção Portuguesa da AICA.

Livros relacionados
 

É professora auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho e investigadora no CECS – Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. Doutorada em Ciências da Comunicação. Ensina nas áreas da comunicação estratégica e da publicidade. Trabalho de investigação focado na reconfiguração da publicidade na sociedade (contributo para um melhor exercício de cidadania). Áreas de estudo: publicidade na esfera social, publicidade comportamental, comunicação no Terceiro Sector, responsabilidade social empresarial, comunicação territorial, comunicação política e relação da comunicação com a religião. Fundadora da empresa Bmais Comunicação (2002) e do programa Be True (2010) – programa de atuação em responsabilidade social e sustentabilidade. Trabalha em publicidade desde 1989, na área criativa. É diretora estratégica e criativa na empresa a que preside. Membro da direção da ADDICT – Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas, e da direção da Associação Bagos d’Ouro, IPSS dedicada à promoção da educação das crianças como fator de inclusão. É cronista no jornal Público on-line. Foi embaixadora de empreendedorismo nomeada pela Comissão Europeia (2010-2013).

Livros relacionados
 

Sara Bichão (Lisboa, 1986). Vive e trabalha em Lisboa.

Concluiu o mestrado em Pintura na Faculdade das Belas Artes de Lisboa (2011). Integrou várias residências artísticas, Residency Unlimited (2012, USA), PIRA ADM (2016, MX), Artistes en Résidence (2017, FR), e no Centro de Artes Arquipélago (2018, PT). Expõe desde 2009, destacando-se as exposições individuais mais recentes: Encontra-me, mato-te (2018), Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Coastal (2017), Barbara Davis Gallery, Houston; O meu sol chora, Fundação das Comunicações, Lisboa; Somebody’s Address (2016) e Open Gates (2014), Rooster Gallery, Nova Iorque; Recheio (2014), Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa. O seu trabalho está representado em várias colecções públicas: CACE (Coleção de Arte Contemporânea do Estado), Portugal; FLAD, Lisboa, Portugal; Fundação Carmona, Lisboa, Portugal; Fundação PLMJ Foundation, Lisboa, Portugal; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal; Fundação EDP – MAAT, Lisboa, Portugal; Fundação Portuguesa das Comunicações, Lisboa, Portugal; MidFirst Bank, Arizona, USA; Twins Design, Houston, USA; Companhia de Seguros Fidelidade Mundial, Lisboa, Portugal; Telo de Morais, Coimbra, Portugal; António Cachola, Elvas, Portugal; Norlinda e José Lima, S. João da Madeira, Portugal; Figueiredo Ribeiro, Lisboa, Portugal; Fondazione Benetton, Milão, Itália; CAC, Málaga, Espanha.

Foi premiada pela Fidelidade Mundial — Jovens Pintores (menção honrosa, 2009), pelo Anteciparte (artista seleccionada, 2009) e pelo BPI/FBAUL (1.º prémio na categoria de pintura, 2008).

Livros relacionados
 
 
 
 

É Professor Auxiliar Convidado de Estudos Fílmicos na Universidade de Coimbra, onde coordena os Estudos Fílmicos e da Imagem e dirige o Mestrado em Estudos Artísticos. Integra o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra e o grupo de análise fílmica da Universidade de Oxford, «The Magnifying Class». Leccionou na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade de Kent, onde lhe foi atribuído o grau de doutor em Estudos Fílmicos.

Co-edita as revistas Cinema: Revista de Filosofia e da Imagem em Movimento (http://cjpmi.ifl.pt/) e Conversations: The Journal of Cavellian Studies (https://uottawa.scholarsportal.info/ojs/index.php/conversations). 

O seu trabalho de investigação sobre a estética das obras da imagem em movimento, nas suas relações com a filosofia, a história, o marxismo e a religião, tem sido apresentado em várias universidades portuguesas e estrangeiras e publicado em revistas com arbitragem científica como a Fata Morgana e a L’Atalante.

Na Documenta, publicou Por Dentro das Imagens — Obras de cinema. Ideias do cinema (2016) e Escrita em Movimento — Apontamentos críticos sobre filmes (2020) e é um dos autores da obra colectiva Espelhos do Film Noir (edição de Jeffrey Childs) (2020).

Mais informações em: www.sdiasbranco.net

 

Livros relacionados
 
 

Licenciado em Sociologia e Mestre em Ciências da Comunicação. Actualmente, lecciona sobre Fotografia e Arte Contemporânea na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem investigado e escrito sobre questões em torno da imagem, em especial sobre os domínios entre a fotografia, o vídeo e o cinema. Concebeu para o Ministério da Educação os programas oficiais da disciplina de Fotografia do Ensino Artístico Especializado; foi o coordenador da residência artística O Sítio das Artes (2007), no âmbito do fórum cultural O Estado do Mundo da Fundação Calouste Gulbenkian e coordenador e professor dos cursos de Fotografia (2005, 2008) do Programa de Criatividade e Criação Artística da Fundação Calouste Gulbenkian. Enquanto curador foi responsável por um número significativo de exposições individuais e colectivas, nas quais trabalhou com artistas como Jeff Wall, Thomas Demand, David Claerbout, Pedro Costa, Paulo Nozolino, Victor Burgin, Julião Sarmento, Joel Sternfeld, Roman Signer, Tacita Dean e Walid Raad. Foi o comissário-geral das edições de 2003 e 2005 da LisboaPhoto, e director artístico da PhotoEspaña entre 2008 e 2010. Foi o comissário da Representação Oficial Portuguesa à 54.ª Bienal de Arte de Veneza.

Livros relacionados
 
 

Nasceu em Coimbra em 1958. Vive e trabalha em Lisboa e Berlim. Após ter concluído o curso de Escultura do Ar.Co e frequentado o curso de Cinema do Conservatório de Lisboa, licenciou-se em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa e fez o mestrado e o doutoramento na mesma universidade. Leccionou Escultura e Desenho no Ar.Co (Lisboa) e as disciplinas de Projecto, Desenho e Seminário de Mestrado na ESAD-CR (Caldas da Rainha). Actualmente é artista/investigador residente no Arsenal-Institut for film and Video-Art em Berlim onde vive e trabalha no âmbito de uma bolsa de investigação individual de pós-doutoramento. Em 2012 concebeu ciclos de filmes e vídeos experimentais, apresentados no CAM e na Cinemateca Portuguesa. Expõe individualmente desde 1985, concentrando-se a partir de 1992 em instalações para espaços específicos conjuntamente com o músico/compositor Luís Bragança Gil. Deste trabalho a dois resultaram em 1997 e 1998 as instalações áudio e vídeo imersão e travelling.

Livros relacionados
 

[…] Querendo usar de mais precisão, chamava-se Joseph Thomas Sheridan Le Fanu. Este escritor, a dar mostras de um fantástico que talvez utilize apenas esse rótulo para explicar forças mal compreendidas pela mera percepção humana e a servirem como projecções de angústias, estendeu a sua sombra por outros tantos escritores espalhados pelo mundo. Por exemplo, Robert Louis Stevenson foi colher inspiração na novela Mr. Justice Harbottle para escrever o seu incompleto romance Weir of Hermiston. Podem encontrar-se ecos da sua obra no belga e esquecido Jean Ray. E veja-se que também chegou a Arthur Machen, esse obscuro galês. De maior notoriedade, Henry James sentiu-lhe a influência (e na sua breve novela The Liar chega a colocar estas palavras na boca do narrador: «Havia o habitual romance de Mr. Le Fanu na mesa de cabeceira; leitura ideal numa casa de campo para as horas depois da meia-noite.»)

Essas mesmas neblinas que envolveram os vultos de variados escritores (e penetraram as suas obras), abraçaram também Sheridan Le Fanu em 28 de Agosto de 1814, em Dublim, quando ele veio ao mundo. Poder-se-ia dizer que há seres marcados para a literatura, que existe um destino cuidador quanto a essas escolhas. Este futuro e portentoso escritor teve como pai Thomas Le Fanu, pastor numa igreja que não devia ficar muito longe dali. A sua mãe, como costuma suceder nestes casos, era uma mulher provida de cultura. E quanto a esse talvez curioso apelido que é Le Fanu, pode ser explicado por uma descendência francesa a conhecer antepassados normandos, huguenotes a dar à sola por causa do édito de Nantes promulgado por Henrique IV, ele que só queria apaziguar as guerras religiosas.

Esse pai cheio de fé vai ocupar-se da educação dos filhos, que nessa altura, além de Sheridan, conta ainda com uma Catherine Frances, e talvez não seja descabido fixar este nome, irá perceber-se porquê. Mas seguindo a indelével marcha da vida, Sheridan dá-se ao saber desse pai e aprende coisas úteis. Nessa utilidade existe uma aprendizagem distinta da língua francesa. Talvez isso ajude a explicar a sua escrita largamente preocupada com delicadezas estilísticas a conferir-lhe méritos apreciáveis. E, portanto, as aspirações literárias surgem cedo na sua vida: conta o seu irmão, terceiro e último rebento dos seus pais, que Sheridan Le Fanu não andaria pelos quinze anos quando praticava poesia que «dava mostras de uma profundidade de imaginação e sentimento invulgares num rapaz dessa idade.»

Apoiado por um pai que parece achar melhor que ele seja advogado, Sheridan vai estudar direito para o Trinity College, mas essa coisa das leis não lhe agrada lá muito. Se é certo que termina o curso e obtém o diploma, também é certo que não exercerá essa profissão. Tinha a literatura a piscar-lhe um olho sedutor, e ele estava de amores com ela. Além disso, parece que o escritor também será jornalista.

[…]

Depois de ter escrito Carmilla, Sheridan Le Fanu não fez, no entanto, surgir muitos mais prazeres literários. Com a sua vida a aproximar-se do fim, encontrava-se a viver num isolamento apenas perturbado pela sua filha Frances. Diz-se que mal comia e passava os dias na cama, a beber apenas copiosas quantidades de chá preto. Escrevia e não parava, ficando num estado de exaustão total. Também se diz que a madrugada de 7 de Fevereiro de 1873 foi a sua última neste mundo; preparava-se para escrever um texto intitulado Pronto para Morrer, e apagou-se.

[Diogo Ferreira, «Apresentação», Carmilla]

 

 

Livros relacionados
 
 
 
 
Livros relacionados
 

Sofia Areal nasce em Lisboa, em Junho de 1960. A sensibilidade para as artes plásticas e para a literatura é espoletada e ocupam os espaços e os tempos desde a infância, abrangendo a pintura, a escultura, o desenho, a poesia, a crítica e ensaio literários, sob efeito e por acção do seu pai, António Areal, pintor e homem de letras, da sua mãe, Lira Keil do Amaral, com formação em escultura e praticante do desenho, e ainda em contacto com a arquitectura e o modo de pensar a cidade, instigado pelo avô paterno, Joaquim Areal, e com as artes e a cultura em geral, fomentado pelos avós maternos, entre as quais a música lírica toma lugar especial pela mão da avó materna, Dalila dos Passos Freitas.

Cresce entre Lisboa, a Madeira, os Açores e Moçambique, rodeada por pessoas das artes e da cultura da segunda metade do século XX, que acentuam uma dimensão artística e intelectual aberta ao mundo, edificando um pensamento constelar sobre o mundo e a vida, vincadamente humano e afectivo, permanentemente desperto e permeável, reactivamente vivo e inquieto, que vem, mais tarde, a traduzir na sua obra, centrada no desenho e na pintura, em redor dos quais gravitam outros processos de expressão plástica, tais como a ilustração, o design gráfico, a cenografia ou a tapeçaria.

Inicia a formação artística no Herefordshire College of Art & Design, no Reino Unido, frequentando os cursos de Textile Design, entre 1978 e 1979, e o Foundation Course, entre 1979 e 1980. O interesse inicial pela técnica da tapeçaria é direccionado para a pintura e o desenho, em virtude do tempo associado ao processo de produção, onde encontra a velocidade, o instante, e neles satisfaz a liberdade do impulso, da surpresa e do acidente, e a exploração de uma relação uníssona com os suportes e os materiais. Em Portugal, frequenta os ateliers de pintura e gravura do Ar.Co, entre 1981 e 1983.

Os primeiros trabalhos são figurativos, predominando a paisagem e as naturezas-mortas. Evolutivamente, o objecto representado retira-se, e a figuração cede lugar à composição abstracta em sobreposições e justaposições de formas e de traços, entre vazios e plenitudes, entre positivos e negativos, que passam a dominar o seu trabalho enquanto modalidade de análise das manchas, do contorno e da cor das propriedades apreendidas visualmente, guardadas emocionalmente, em objectos encontrados, em pessoas da intimidade, nas coisas triviais da vida, que pontuam intimamente o seu percurso biográfico. Neles vive o contraste, entre a separação e o aconchego, entre a casa e a viagem, entre o murchar e o florescer, entre o débil e o bravo, entre mar e terra. Dia e noite, vida e morte, céu e abismo. Em dimensões que variam entre o grande e o pequeno formato, com forma rectangular, quadrada ou redonda, aplica, sobre tela e sobre papel, indiscriminadamente desorganizando os códigos próprios do desenho e da pintura, grafites, pastéis secos, tinta da china, aguarela, tinta acrílica, e elementos resultantes do recorte e da colagem. Na sua composição, busca um ideal solar, uma estética do belo, do agradável, do prazer, da harmonia, que procura nas relações de equilíbrios, entre fundo e composição, entre risco e mancha, entre texturas e lisuras, entre opacidades e transparências, entre as cores sólidas de uma palette em que predominam os vermelhos, os amarelos, os azuis, os negros e os brancos sem renunciar a presenças de desdobramentos em cores secundárias, e encontra nos contrastes formais que emergem do instinto do gesto declaradamente musculado, que inscrevem os pessoais.

Coleções (seleção): Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Fundação de Serralves, Porto; Caixa Nova da Galiza, Vigo; FEVAL, Cáceres; Museu de Arte Contemporânea do Funchal, Funchal, Fundação Carmona e Costa, Lisboa; Casa da Cerca — Centro de Arte Contemporânea, Almada; Fundação Millennium BCP, Lisboa; Coleção Novo Banco, Lisboa; Fundação PLMJ, Lisboa; Coleção Cachola, Elvas; Coleção Leal Rios, Lisboa.

 

Sofia Areal was born in Lisbon, in June 1960. Her affinity for the visual arts and literature (which would take the form of painting, sculpture, drawing, poetry and literary criticism and essays), which from childhood would occupy her spaces and times, was fostered by her father, António Areal, a painter and man of letters, and her mother, Lira Keil do Amaral, a former sculpture student and a skilled draughtswoman; furthermore, her paternal grandfather, Joaquim Areal, put her in contact with architecture and urban concepts, while her maternal grandparents (especially her grandmother, Dalila dos Passos Freitas) enriched her knowledge of the arts and culture at large.

She grew between Lisbon, Madeira, the Azores e Mozambique, surrounded by people connected with the arts and culture of the second half of 20th century who cultivated an artistic and intellectual approach open to the world, developing a constellate outlook on the world and life, a markedly human and affective, permanently alert and permeable, reactively alive and restless outlook she would later express in her work, which focuses on drawing and painting, around which gravitate other visual forms, such as illustration, graphic design, set design or tapestry.

Sofia’s artistic studies began in the United Kingdom, at the Herefordshire College of Art & Design, where she attended the Textile Design course (1978-1979) and the Foundation Course (1979-1980). Her initial interest in tapestry was soon channelled into painting and drawing, due to their quicker time of production, which gave her the speed of the moment and the freedom of impulse, surprise and accident, as well as a one-on-one relationship with her supports and materials. In Portugal, she attended the painting and engraving workshops of the Ar.Co school (1981-1983).

Her first works were figurative, largely landscapes and still lifes. Gradually, the representations of objects disappeared, as figuration gave way to abstract composition: superimpositions and juxtapositions of shapes and lines, operating between voids and plenitudes, between positives and negatives, which would henceforth dominate her work as the analysis of the forms, contours and colours of those visually captured and emotionally preserved properties, taken from found objects, close people and life’s trivial elements, which intimately dot her biographic itinerary. In them lives the contrast between separation and cosiness, home and journey, wilting and blossoming, weakness and bravery, sea and land. Day and night, life and death, sky and abyss. In sizes ranging from large to small formats, in rectangular, square or round shapes, she applies onto canvas and paper, while indiscriminately disorganising the codes of drawing and painting, graphite, dry pastel, Indian ink, watercolour, acrylic paint and collaged cut-outs. Through her compositions, she aims for a solar ideal, an aesthetics of the beautiful and the pleasant, of pleasure and harmony, looking for it in the balanced relationships between background and composition, line and shape, textures and smooth areas, opacities and transparencies, between the solid colours in a palette dominated by reds, yellows, blues, blacks and whites while never eschewing their unfolding into secondary colours, finding her personal touch in the formal contrasts that emerge out of instinctive, openly muscular gestures.

Selected collections: Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisbon; Fundação de Serralves, Porto; Caixa Nova da Galiza, Vigo; FEVAL, Cáceres; Museu de Arte Contemporânea do Funchal, Funchal; Fundação Carmona e Costa, Lisbon; Casa da Cerca — Centro de Arte Contemporânea, Almada; Fundação Millennium BCP, Lisbon; Coleção Novo Banco, Lisbon; Fundação PLMJ, Lisbon; Coleção Cachola, Elvas; Coleção Leal Rios, Lisbon.

Livros relacionados
 
 
 
 
 
 
Livros relacionados
 
 
 
Livros relacionados
 
Livros relacionados
 

Nasceu no Porto, em 1956. Professor de Filosofia, lecciona actualmente no ICAFG (Porto).

Publicou, entre outros livros, Grandeza de Marx — Por uma política do impossível (Assírio & Alvim, 2011), Lógica do Acontecimento — Introdução à filosofia de Deleuze (2.ª edição aumentada, Documenta, 2012), O Que É Poesia? (3.ª edição aumentada, Documenta, 2014), Žižek, Marx & Beckett — E a democracia por vir (Documenta, 2014), O Riso de Mozart — Música, pintura, cinema, literatura (Documenta, 2016), Pre-Apocalipse Now — Diálogo com Maria João Cantinho sobre política, estética e filosofia (Documenta, 2016), Teologia da Carne — A pintura de António Gonçalves (Documenta, 2018), Anti-Doxa — A filosofia na era da comunicação (Documenta, 2019).

Traduziu para a Documenta: Gilles Deleuze, A Imagem-Tempo — Cinema 2 (2015), A Imagem-Movimento -— Cinema 1 (2016). 

 

 

 

Fotografia de João Duarte Sousa Dias.

Livros relacionados
 

(Munich 1964). Estudió Filosofía, Ciencias Políticas y Estudios Latinoamericanos en la Universidad Goethe de Frankfurt, en la que se tituló como maestro y doctor en filosofía bajo la tutoría de Alfred Schmidt (quien a su vez era colaborador de Max Horkheimer, Herbert Marcuse y Theodor W. Adorno). Radicado en México desde 1993, es profesorinvestigador de tiempo completo, categoría VII (categoría máxima), de la Universidad Autónoma de Querétaro, en cuya Facultad de Ciencias Políticas y Sociales ha fundado y coordinado el proyecto de investigación del Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología: Teoría crítica desde las Américas (2012-2015). Es profesor y tutor del Posgrado en Filosofía de la Universidad Nacional Autónoma de México. Además, ha impartido cátedra de filosofía y teoría social en diferentes universidades, como la University of California, Santa Cruz, la Tulane University, New Orleans y la Johann Wolfgang Goethe - Universität Frankfurt am Main.

Actualmente es investigador nacional nivel III del Sistema Nacional de Investigadores (nivel máximo) y autor de los libros Marxismo crítico en México. Adolfo Sánchez Vázquez y Bolívar Echeverrías (México, Fondo de Cultura Económica, 2007, reimpresiones: 2008 y 2015), Fragmentos de Frankfurt. Ensayos sobre la Teoría crítica (México, Siglo XXI, 2009, 2ª ed.: 2014) y El discreto encanto de la modernidad. Ideologías contemporáneas y su crítica (México, Siglo XXI, 2013), Peripherer Marxismus. Kritische Theorie in Mexiko. (Hamburg/Berlin, Argument, 1999), Materialismus und Messianismus. Zu Walter Benjamins Thesen «Über den Begriff der Geschichte» (Bielefeld, Aisthesis, 2008), Frankfurter Fragmente. Essays zur kritischen Theorie (Frankfurt am Main, Peter Lang, 2013) y Critical Marxism in Mexico. Adolfo Sánchez Vázquez and Bolívar Echeverría (Leiden/Boston, Brill, 2015, reedición: Chicago, Haymarket, 2016), así como Der diskrete Charme der Moderne. Zeitgenössische Ideologien und ihre Kritik (Berlin/Viena, Lit Verlag, 2017, en prensa). Además es compilador de cinco libros, entre ellos: Teoría crítica: imposible resignarse. Pesadillas de represión y aventuras de emancipación (México/Querétaro, Porrúa/Universidad Autónoma de Querétaro, 2016).

Es autor de 150 artículos y capítulos de libros sobre Teoría crítica, recepción de la filosofía alemana en América Latina, marxismo occidental y crítica al eurocentrismo filosófico, que han sido traducidos al inglés, alemán, francés, italiano, checo, turco, portugués y chino, al ser publicados en revistas como: Les Temps Modernes (Paris), Revista Mexicana de Sociología (México), Deutsche Zeitschrift für Philosophie (Berlin), Filosofický časopis (Praga), Herramienta (Buenos Aires), Zeitschrift für Kritische Theorie (Lüneburg), Diánoia (México, D.F.), Radical Philosophy Review (San Francisco, Cal.), Marxismo Oggi (Milano), Review (Binghamton, N.Y.), Revista Internacional de Filosofía Política (Barcelona/México/Madrid), Das Argument (Hamburg), Estudos e Pesquisas em Psicologia (Rio de Janeiro), Íconos (Quito), Espiral (Guadalajara), Utopía y Praxis Latinoamericana (Caracas), Desacatos (México, D.F.), Revista Internacional de Pensamiento Político (Huelva/Sevilla), International Sociology (London), Revista de Hispanismo Filosófico (Madrid), Cogito (Estambul), Desacatos (México, D.F.) Fênix (São Paolo), Polylog (Wien), American Pilosophical Association Newsletter (San Francisco, CA), Constelaciones (Madrid), Itinerarios (Varsovia) y Marxism 21 (Jinju, Corea del Sur), y en libros como The Great Refusal: Herbert Marcuse and Contemporary Social Movements (Philadelphia, Temple University Press), 学 习 与 探 索 [Xuéxí yǔ tànsuǒ] (Heilongjiang, China) entre otros.

Es evaluador del CONACYT y del PRODEP, miembro del Comité de Programación y Redacción de la Revista Internacional de Pensamiento Político (Sevilla) y dictaminador de editoriales como Fondo de Cultura Económica (México) y Sage Publications (London), así como de revistas como International Sociological Association (London), Diánoia (México), Argumentos (México), Andamios (México), Política y Cultura (México), Acta Poética (México), Signos Filosóficos, (México), Estudios Sociológicos (México) y Iberofórum, (México), entre otras.

Ha impartido conferencias (magistrales) en español, inglés, alemán y francés en diferentes universidades y congresos, así como coordinado diferentes eventos académicos, como el Primer coloquio “Teoría crítica desde las Américas” (Querétaro, 2015) y el Simposio «Teoría crítica desde las Américas», en el marco del XVIII Congreso Internacional de Filosofía (San Cristóbal, 2016).

Habla, lee y escribe los siguientes idioma: alemán (lengua materna), español (imparte clases universitarias y conferencias magistrales, redacta libros y artículos), francés (presenta ponencias en congresos internacionales, redacta artículos), inglés (imparte cátedra y presenta ponencias en congresos interacciónales, redacta libros y artículos); además lee el latín.

Sus libros y artículos han sido citados en más de 350 publicaciones, destacan el libro Marxismo crítico en México, Adolfo Sánchez Vázquez y Bolívar Echeverría, que ha sido citado en más de 100 publicaciones, así como el libro Fragmentos de Frankfurt. Ensayos sobre la Teoría crítica, que ha sido citado en más de 60 publicaciones.

Sus tesistas han recibido diferentes reconocimientos y premios, como el Premio a la mejor tesis de doctorado en filosofía en México 2015, otorgado por la Asociación Filosófica de México (Fernando Huesca Ramón: Economía política clásica en Hegel: valor, capital y eticidad. Tesis de Doctorado. Programa de Maestría y Doctorado en Filosofía, UNAM), el Premio Norman Sverdlin 2013 de la Facultad de Filosofía y Letras de la UNAM, que se otorga a la mejor tesis de maestría de la generación (Lissette Evelyn Silva Lazcano: Entre el polvo del mundo. Irracionalidad, pesimismo y compasión en Max Horkheimer. Tesis de Maestría. Programa de Maestría y Doctorado en Filosofía, Facultad de Filosofía y Letras, UNAM), la Medalla Alfonso Caso 2013 de la UNAM (por la misma tesis). Además, esta tesis fue seleccionada por ser la mejor tesis de posgrado del área de Humanidades y Ciencias Sociales de la UNAM en esta generación para su publicación en la Colección del Posgrado de la UNAM (publicado en 2014).

Finalmente es coautor, con sus tesista Daniele Cargnelutti como autor principal, del trabajo ganador del Primen lugar, nivel Posgrado, bloque Ciencias Sociales y Humanidades, 4º Encuentro de Jóvenes Investigadores del Estado de Querétaro, UAQ y CONACYT (2016).

Livros relacionados
 
Livros relacionados
 
Livros relacionados
 
 

Suely Rolnik dedica-se, desde os anos 1970, a investigar a micropolítica dominante no regime colonial-capitalista, especialmente os dispositivos de resistência nesta esfera, os quais resultam de uma relação imanente entre clínica, arte e política e da indissociabilidade entre prática teórica e pragmática existencial. Isso leva o seu trabalho a uma constante migração que acompanha a irrupção de insurgências micropolíticas em diferentes domínios da vida social. É psicanalista, professora titular da PUC-SP (desde 1979), onde fundou o Núcleo de Estudos da Subjetividade no Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica, e professora convidada do Mestrado Interdisciplinar em Teatro e Artes Vivas da Universidade Nacional da Colômbia (desde 2013). Possui graduação em Sociologia pela Sorbonne (Paris VIII, 1973), graduação em Filosofia pela Sorbonne (Paris VIII, 1975), graduação, mestrado e Diploma de Estudos Superiores Especializados de Ciências Humanas Clínicas pela Sorbonne (Paris VII, 1978) e doutorado em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1987). Participa do debate internacional por meio de ensaios e livros de sua autoria publicados em várias línguas, assim como das suas conferências, cursos, seminários e workshops em museus, universidades, espaços independentes e projetos experimentais. Criadora do Arquivo para uma Obra-Acontecimento, composto por 65 filmes de entrevistas, nas quais procura mobilizar a memória do corpo das proposições artísticas de Lygia Clark e seu contexto. Com estas vozes, desenha-se uma cartografia da resistência micropolítica nos anos 1960 e 1970 no Brasil. O arquivo foi o nervo central de uma retrospetiva da obra de Lygia Clark, da qual Rolnik foi cocuradora com C. Diserens (Musée de Beaux-arts de Nantes, 2005, e Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2006). Uma caixa contendo 20 DVD e um livreto foi realizada em 2011 na França (Carta Blanca éditions) e no Brasil (Cinemateca Brasileira- -MinC e SESC-SP).

 

Livros relacionados
 
 

Licenciada em Direito pela Universidade de Coimbra e em Artes Plásticas pela actual ESAD–CR (anterior ESTGAD — Caldas da Rainha), é também bacharel em Belas-Artes pela Universidade de Nottingham Trent, Nottingham, Inglaterra. Frequenta várias (curtas) formações na área da dança contemporânea (com Madalena Vitorino, Clara Andermatt, Filipa Francisco, entre outras coreógrafas) e na área da cerâmica (no CRAT no Porto, na Oficina de Angra, Angra do Heroísmo, Terceira, Açores em parceria com o ARCO e a Universidade de Boston, e na Academia de Belas Artes de Riga – Departamento de Cerâmica, Letónia). Desenvolve vários projectos de educação não formal em artes visuais e performativas e em cinema. Lecciona no ensino universitário. Integra a Xerem e a Tertúlia. Entre os locais onde desenvolveu projectos como artista plástica destacam-se Cuenca (Espanha), Maputo (Moçambique), Nottingham (Inglaterra), Nova York (EUA), São Petersburgo (Rússia) e Portugal. Artista multidisciplinar (desenho, escultura, vídeo, fotografia e instalação), cujo trabalho procura lançar pontes entre diferentes linguagens e meios expressivos.

Livros relacionados
 
Livros relacionados
 
 
 
 
 
 
 

Susanne S. D. Themlitz (Lisboa, 1968) é uma das mais consagradas artistas portuguesas. Na sua prática, a artista desenvolve uma relação imbricada entre o real, o imaginário e o oculto, bem como recria um vocabulário imagético próprio sobre o humano e o universal. Em permanente estado de metamorfose, as suas obras revelam um poder entrópico característico, e habitam questões acerca do natural, do onírico, do acaso e do oculto, da variabilidade dos materiais e dos meios, dos sonhos, de entre outras categorias. Se a construção de universos — tão imaginários quanto tangíveis — permaneceu, ao longo do tempo, uma constante no seu trabalho, uma certa economia de gestos também se fez cada dia mais presente. Por um lado, as suas esculturas e instalações começaram a trazer uma menor reminiscência antropomórfica, e, em seu lugar, surgiram objectos, artefactos e pequenas memórias imaginárias desse passado‐presente humano.

Susanne S. D. Themlitz vive em Colónia e Lisboa. O seu trabalho já foi exposto em diversas instituições nacionais e internacionais, de entre as quais se destacam: Museo de Arte Moderno y Contemporáneo de Santander y Cantabria, Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, Culturgest, Fundação Calouste Gulbenkian, Atelier-Museu Júlio Pomar, Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Fundação MAAT/EDP, Fundação Oriente, Fundação Carmona e Costa, Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Centre de Création Contemporaine Olivier Debré, Kunsthalle Düsseldorf, Galerie Alex Serra, Galeria Vera Cortês, Galería Ángeles Baños, Sismógrafo e Arquipélago — Centro de Artes Contemporâneas.

Livros relacionados
 
Livros relacionados
 
RECEBA AS NOVIDADES!
SUBSCREVA A NEWSLETTER E ESTEJA SEMPRE A PAR DE NOVIDADES E PROMOÇÕES
REDES SOCIAIS
© 2014. Sistema Solar. Todos os Direitos são reservados - Política de Privacidade | Livro de Reclamações Digital
design bin?rio