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É licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa e mestre em Tradução pela mesma universidade. É investigadora no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) e encontra-se presentemente a ultimar a sua tese de doutoramento em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho no campo dos Estudos de Rádio. Enquanto ativista e investigadora, tem refletido sobre o discurso político presente nas manifestações populares e no uso das plataformas digitais por parte dos movimentos sociais. Enquanto doutoranda, tem-se focado no papel do serviço público na rádio em Portugal, no Brasil e na sua importância para a diáspora portuguesa no mundo. No âmbito deste estudo, foi bolseira de doutoramento da FCT, investigadora convidada na Universidade Paulista, no Brasil, e investigadora visitante na Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos. Profissionalmente, esteve durante uma década ligada à rádio no Grupo Renascença Multimédia. Presentemente, é produtora de conteúdos no departamento de ensino à distância do LinkedIn em Graz, na Áustria.

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Nasceu em Lisboa em 1960.

É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas — Estudos Portugueses e Ingleses — pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1978-1982).
Trabalhou na EMI-Valentim de Carvalho (1982-1989). Foi produtora dos programas de rádio «Vapor» e «Casa da Música» (Rádio Comercial, 1984-1987) e co-autora de «Ob-La-Di, Ob-La-Da» (RFM, 1988-1991) e «Há Horas Felizes» (RFM, 1991-1993). É produtora/coordenadora de produção na RFM desde 1990.
Colaborou na Enciclopédia da Música Ligeira Portuguesa (Circulo de Leitores, 1998), é co-autora de Beatles em Portugal (Assírio & Alvim, 2002; Documenta, 2012) e realizou, para a RFM, centenas de reportagens de concertos e de entrevistas a músicos, entre eles, Paul McCartney (1993, 1999, 2004) e Ringo Starr (1992, 1998), assim como outros nomes relacionados com os Beatles, como Julian Lennon (1991), Astrid Kirchherr (1994), George Martin, Derek Taylor, Neil Aspinall (1995), Geoff Emerick (1997), Sean Lennon (2007) e Alan Rouse (2009). Assistiu a um concerto ao vivo de George Harrison (1992), dois de Ringo Starr (1992 e 1998) e dezasseis de Paul McCartney (1989-2009).

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É doutorada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. É investigadora no Instituto de Comunicação da Nova FCSH (ICNova) e professora associada no Departamento de Ciências da Comunicação e da Cultura da Universidade Lusófona. A sua dissertação é um contributo para o campo da Fotografia e da Cultura Visual e investiga a arqueologia das imagens com pontos de vista de cima, desde os mapas rupestres até ao Google Earth (Fotografia na produção do espaço e outras imagens. Investigação sobre as imagens com pontos de vista de cima na cultura visual ocidental (FCSH, 2009). No ICNova foi bolseira de pós-doutoramento na área da História da Fotografia. Foi investigadora principal do projeto «O Impulso fotográfico: medindo as Notas biográficas | 1 9 9 colónias e os corpos colonizados. O arquivo fotográfico e fílmico das Missões Portuguesas de Geografia e Antropologia» (2018-2021). Especializou-se na temática dos Estudos de Género e da Cultura Visual no contexto de várias pesquisas sobre género e fotografia, nomeadamente sobre a representação fotográfica de mulheres políticas. Integra a direção editorial da Revista de Comunicação e Linguagens e é uma das editoras da revista Stereo and Immersive Media. Publicou Cinema e Experiência Moderna (MinervaCoimbra, 2007) e coeditou o livro Photography and Cinema. Fifty Years of Chris Marker’s La Jetée (Cambridge Scholars, 2015). Publica regularmente em revistas académicas.

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Vive e trabalha em Lisboa, onde nasceu em 1957. Fez o curso da Escola António Arroio e o curso de Cerâmica do IADE. Frequentou os departamentos de Desenho, Pintura e Joalharia do Ar.Co e o atelier de tapeçaria de Gisela Santi. Criou a tp (loja de autor) em Lisboa (2004-2018).

Expôs o seu trabalho recentemente no Museu Nacional do Azulejo (Lisboa), Convento dos Capuchos (Almada), Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves (Lisboa), Appleton Square (Lisboa), MUDE – Museu do Design e da Moda (Lisboa), Museu de Artes Decorativas da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva (Lisboa), entre outros.

Encontra-se representada em colecções privadas e institucionais, nacionais e internacionais das quais se destacam: Fundação Carmona e Costa, Museu Nacional do Azulejo, MUDE – Museu do Design e da Moda e Museu Nacional do Traje.

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Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1991); DEA (Diplome d’Études Approfondies) no Centro de História e Teoria da Arte da École des Hautes Études en Sciences Sociales Paris (1993) (equivalência ao grau de mestre atribuído pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em Julho de 2002); DEA em Estudos Portugueses (na Université de la Sorbonne, Paris IV), 1995; doutoramento em Filosofia de Arte na Université Marc Bloch – Strasbourg (2004).

Em França, na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, do Centro Nacional de Cultura e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, foi aluno de Louis Marin, de Jean-Luc Nancy e de Philippe Lacoue-Labarthe.

Desde 2005, retomou a sua actividade artística.

Índice de obras e livros desde 2005: Obras plásticas — Lacrimosa (com André Maranha e Francisco Tropa), Galeria Lino António – Escola António Arroio, Lisboa, 2005; Mnemósina (dois filmes com Pedro Tropa), CAM/Fundação Calouste Gulbenkian, 2006/2007; Ancienne impression d’Afrique, filme para a exposição Nota de encomenda, Lisboa, Livraria Assírio & Alvim, 2008; Libera me (com André Maranha), peça para exposição Avenida 211 (Espaço Avenida, Lisboa), 2008-2009; Scena (para duas vozes), filme om André Maranha, 2008; De lá, com Rita Roberto, Galeria Quadrum / Câmara Municipal de Lisboa, 2011; Éden (o filme desta terra), com André Maranha, 2012; Clamor, com Rita Roberto (reapresentação de “De lá”, Galeria Quadrum, e apresentação de “Aqui”, cisterna da FBAUL), 2013; Parlatório, com André Maranha, sala de exposições do Ar.Co (Lisboa), 2018; Umbral, com André Maranha, peça para a exposição colectiva Não é ainda o mar, Convento Corpus Christi, Vila Nova de Gaia, 2018; Chama, exposição individual no Centro de Artes Visuais, Coimbra, 2019;

Livros  — Assombra. Ensaio sobre a origem da imagem, Lisboa, Assírio & Alvim, 2009 (com fotogramas de Marta Maranha e Diogo Saldanha); Persistência da obra. Arte e política [org.], Lisboa, Assírio & Alvim, 2011; Scena, com André Maranha, Lisboa, Documenta, 2012; Éden, com André Maranha, Lisboa, Documenta, 2012; Clamor, com Rita Roberto, Lisboa, Documenta, 2014; O gesto da arte / Le geste de l’art [org. com Philippe Fangeaux], Lisboa – Tarbes, FBAUL / ESAP, 2014; Incandescência. Cézanne e a Pintura, Lisboa, Documenta / Atelier-Museu Júlio Pomar, 2015; Limiar do Teatro, in nenhuma entrada entrem / no way in go in, Lisboa, Projecto Teatral / Maria Matos Teatro Municipal / Culturgest, 2015; O Olho Divino. Beckett e o Cinema, seguido de Filme, por Samuel Beckett, Lisboa, Documenta, 2016; Parlatório, com André Maranha, Lisboa, Documenta / Uma Clareira, 2018; Res Prima, com Manuel Rosa, Lisboa, Documenta / C.M. Famalicão, 2019; Persistência da Obra I. Arte e Política [org.] (reedição bilingue, português/francês, com um texto inédito), Lisboa, Documenta, 2020; Persistência da Obra II. Arte e Religião [org.] (edição bilingue, português/francês), Lisboa, Documenta, 2020; Vida a Crédito. Arte Contemporânea e Capitalismo Financeiro, Lisboa, Documenta, 2022.

Participação em livros e catálogos — «Apparition de la figure», in La figure dans l’art [org. Federico Nicolao], Antibas – Bordéus, Musée Picasso, Antibes / William Blake and Co. Edit., 2008; «Vida da vida», in Vazio, Diogo Saldanha e Marta Maranha, Lisboa, Assírio & Alvim, 2010; «Innigkeit. Hölderlin e a possibilidade da arte», in Lógica Poética – Friedrich Hölderlin [org. Bruno C. Duarte], Lisboa, Vendaval, 2011; «livre à deux», diálogo com Jean-Luc Nancy, in Pliure. Épilogue: la bibliothèque, l’Univers, Paris, Beaux-Arts de Paris Éditions, 2015; «A declaração», in Sim Zut, Pedro Tropa, Lisboa, Galeria Quadrado Azul, 2016; «A Arte de Tirar», separata do livro de Francisco de Holanda, Do Tirar pelo Natural [introdução e edição crítica de Raphael Fonseca], Lisboa, Documenta, 2019; «Diálogo» (com Paulo Pires do Vale) e «O Pão e a Alma», in Uma Luz Sobre a Noite [com obras de Rui Serra], Lisboa, Documenta / Projecto Travessa da Ermida, 2019; «Apresentação» (com Sara Belo) da edição portuguesa de O Mito Nazi, Philippe Lacoue-Labarthe e Jean-Luc Nancy, Lisboa, Documenta, 2021;

Traduções — Jean-Luc Nancy, Corpus, Lisboa, Vega, 2000; Philippe Lacoue-Labarthe, O paradoxo e a mimese, Lisboa, Projecto Teatral, 2011; Stéphane Mallarmé, O livro, instrumento espiritual, in Tarefas infinitas, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2012; Samuel Beckett, Filme [traduzido em colaboração com André Maranha], in O Olho Divino, Lisboa, Documenta, 2016.

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Torcato Sepúlveda (Braga, 27/2/1951-21/5/2008) frequentou o Liceu Nacional Sá de Miranda, na altura chamado Nacional de Braga, entre 1961 e 1968. Seguiu para a Universidade de Coimbra no ano de 1968, onde se matriculou em Filologia Românica, acabando por acompanhar de perto as peripécias da crise estudantil de 1969. Fez parte de o grupo de estudantes que, à saída da famosa sessão da sala das Matemáticas, apalpou o traseiro ao venerando Chefe de Estado, o Almirante Américo Tomás. Foi na escola desta crise que cimentou a sua formação política, nunca assumindo como seus os valores da esquerda então dominante — o frentismo pró-PC da chamada Oposição Democrática mais ou menos enfeudada ao estalinismo e à corrente literária do neo-realismo.

Começou por ser atraído pelo esquerdismo leninista presente na revolução russa — o trotskismo. Chegou até ele caminhando pela estrada do surrealismo. Autores como Mário Cesariny de Vasconcellos, António Maria Lisboa, Luiz Pacheco ou Mário Henrique Leiria interessavam-no, tal como os surrealistas estrangeiros. Mas havia algo que o enervava fortemente. Para ele o surrealismo representava muito mais do que uma corrente literária, era uma forma de vida. Merecia, para sua defesa, que se fizesse um combate irreverentemente surrealista. Quem ousasse integrar o surrealismo numa sociedade que devia ser destruída, congregaria as iras das forças transformadoras. A este propósito talvez tenha sido importante para o percurso de vida do jovem estudante um episódio passado em Coimbra, com o escritor francês Julien Gracq, outrora simpatizante surrealista que estivera ligado ao PCF no tempo da Frente Popular. Tendo passado por Coimbra no ano de 1971 para a realização de uma conferência literária, Gracq viu a sua brilhante sessão confrontada por um grupo de situacionistas, sem pejo em recorrer ao insulto. O receio das perseguições que começaram então a desenhar-se e a vontade de encontrar um local de vida menos asfixiante, onde o cutelo da guerra colonial estivesse ausente, levou os membros daquele grupo à emigração. Dirigiram-se para Paris onde completaram a sua irreverência despejando um balde de merda em cima do Sr. Julien Gracq, sem lhe darem qualquer hipótese de resistência. Tocaram à sua porta e quando ele a abriu despejaram-lhe o conteúdo em cima.

Foi no exílio que conheceu Guy Debord, um dos pensadores do Internacional Situacionismo, tendo feito a revisão de A Sociedade do Espectáculo, livro traduzido para a língua portuguesa em Paris.

Regressou a Portugal logo após a revolução de Abril encontrando trabalho no Serviço de Estrangeiros. A sua função era a de receber os emigrantes, sensibilizando-os para a nova realidade política que nascia. Mas a adesão aos novos tempos não lhe fez perder o sentido da realidade. A situação económica portuguesa não era brilhante. O vencimento dos funcionários, pelo menos os daquele Departamento, nem sempre era pago atempadamente. Não contemporizando com aquela situação, até porque precisava do ordenado para a sobrevivência, acabaria por declarar aos seus superiores que se não tinham dinheiro ele aceitava receber em espécie, do tipo batatas ou outras hortaliças. Antes de nos anos oitenta ter optado pelo jornalismo, tendo passado por jornais como o Expresso, Público e Grande Reportagem, traduziu vários livros para a Editora Antígona, destacando-se Os Tomates Enlatados, de Benjamin Péret.

O jornalista foi também co-autor do guião do filme de Vicente Jorge Silva, numa parceria com o poeta e guionista italiano Tonino Guerra.

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Paul Bernard nasceu no ano 1866 em Besançon (na mesma rua onde tinha vindo ao mundo, sessenta e quatro anos antes, Victor Hugo: — ele no 138, diria mais tarde Bernard, e eu com maior modéstia no 23). Como o seu pai (pertencente à comunidade judaica de Foussemagne) criava, vendia e alugava cavalos, teve sob esta sombra paterna uma infância com admirações hípicas; mas nesses provincianismos pendurados nas montanhas do Jura, e tão a leste na França que eram quase Suíça, também cedeu a precoces seduções literárias e teatrais. Contava-se que muito menino já soletrava, encantado, o que à frente lhe surgia em letra de forma; e aos seis anos de idade saíra transtornado — transtorno quase febril — de uma representação de La Fille de Madame Angot, ópera-cómica de Charles Lecocq que se fizera à aventura pelas lateralidades oitocentistas de Bensançon.

Paul Bernard cumpriu parte do seu liceu na terra natal. Mas viu-se aos treze anos de idade em Paris, instalado com a sua família na rua Richer (essa mesmo, onde persistem as Folies Bergère) porque monsieur Bernard agora se interessava por negócios imobiliários. Esgotados os estudos do parisiense Liceu Fontanes, Paul passou ao Direito da Sorbonne; e em 1888, com vinte e dois anos de idade estava licenciado — embora sofresse, a par deste êxito académico, o contratempo de um casamento oficiado à pressa, não fosse a Suzanne Bomsel, que ele amava, fazê-lo antecipadamente pai do que seria Jean-Jacques Bernard, o futuro autor dramático (nesta vocação menos abençoado pelo êxito do que o seu pai).

Paul, como advogado estagiário bem depressa se fartou da barra dos tribunais; e por causa disto o seu pai, também proprietáriode uma fábrica de alumínios em Creil (no Oise), pô-lo a gerir e sses interesses da sua bem sucedida expansão industrial. Mas… Paul Bernard a interessar-se por alumínios? Com as elevadas responsabilidades de uma gerência no Oise? Que prazer poderia dar-lhe a obrigatória visão daquela desmantelada vizinhança neolítica que diziam ser restos de uma necrópole da Idade do Ferro? O que lhe importava um ermo onde chegavam com tão grande atraso, se chegassem, os ecos de Paris? O já tão parisiense Paul Bernard não suportou uma convivência quase exclusiva com os alumínios que o seu pai fabricava nesse norte da França; tinha em Paris amigos ligados à literatura, uma audiência que ele fazia rir com o seu destemperado humor; tinha em Paris os teatros que lhe alimentavam o irreprimível fascínio pelas artes do palco. Paul, com Suzanne já grávida de um segundo filho — o Raymond Bernard que viria a ser realizador de trinta e um filmes (citem-se apenas Croix de bois em 1932 e Les Misérables em 1934) — regressou a Paris porque lhe tinham oferecido a direcção do velódromo Buffalo no auge de uma fama que congregava ciclismos e hipismos junto da Porte Maillot de Paris.

A capital e esse final de século propício a aventuras destabilizadoras pareceram-lhe ideais para uma revista «diferente» (mas efémera, hélas!), à qual deu o inesperado nome Le Chasseur de Chevelures (O Caçador de Cabeleiras, nome inspirado pelo título de um romance de Mayne Reid — em inglês The Scalp Hunters), revista de apenas três números independentes, antes de surgir mais modesta como suplemento da Revue Blanche.

Nesses dias de 1894, Paul Bernard também passaria a escritor publicado em livro, um livro que se chamava Vous m’en direz tant! Mas o Paul… o Paul de todo aquele convívio, de todos aqueles amigos, era agora em letras impressas Tristan. Dever-se-ia o novo nome a uma irreprimível admiração por Wagner? Não — ouviram-no dar como resposta. — Devo a homenagem ao cavalo que mais dinheiro me fez ganhar. Um dia, no Buffalo, apostei no Tristan; e ele, mostrando um imenso brio de corredor, retribuiu com elevada soma a minha confiança.

No ano seguinte, Tristan Bernard escreveu a sua primeira peça teatral: Les Pieds Nickelés, um assinalável êxito que o incitou a desdobrar-se por uma espantosa abundância de cometimentos teatrais e crónicas que o transformaram em autor de comédias célebre, em humorista de jornais célebre — nessa época só a sofrer comparações com Alphonse Allais.

Este Bernard de pena diligente deixou atrás de si uma prolongada bibliografia: pelo menos trinta e nove títulos em prosa espalhados por crónicas e romances, pelo menos quarenta e cinco peças de teatro com uns quantos momentos de eleição — entre eles Langevin père et fils, Le Sauvage, L’Anglais tel qu’on le parle e Jeanne Doré, os cinco actos que chegaram à Comédie Parisienne e aos gestos largos de Sarah Bernhardt.

Tristan Bernard viveu até aos oitenta e um anos de idade.

[Aníbal Fernandes, «Apresentação», Entre a Espada e a Parede]

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