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Paulo da Costa Domingos

Poeta e editor, nasceu em Lisboa no dia 19 de Setembro de 1953.

Começa a publicar versos aos dezanove anos de idade, ainda durante a ditadura. Da pouco mais de meia centena de títulos (não nobiliárquicos, apesar do seu espírito aristocrático) que se lhe conhecem, pode ler-se no livro Carmina [carmes], de 1995, um friso de vida literária entre surrealistas, relapsos e desertores.

A sua conflituosa passagem, quer pela imprensa periódica, ficando registada no livro Vaga (1990), quer pela estupidez crónica, com registo nos livros Judicearias e Corrida de Galgos com Lebre Mecânica (ambos de 2000), de par com os tumultos suscitados pela sua condução dos trabalhos de co-organizar e fazer imprimir a antologia poética Sião (1987), cobriram-no por um estigma público de "mau feitio" somente clarificado aquando da publicação do panegírico Narrativa, em 2009.

Paralelamente, é conhecido como editor da Frenesi, e aí - autodidacta filho de seu pai desenhador cartográfico - fez das artes gráficas uma girândola implacável no seio do nojo estético que pulula pelos escaparates das livrarias. Mas como filho de peixe para saber nadar precisa de seguir o cardume, cedo (logo em 1972) procurou e encontrou no mentor da casa & etc a esteira para os seus destino e deriva, de que deu há pouco notícia pessoal no livro de homenagem a Vitor Silva Tavares, & etc uma editora no subterrâneo.

De-novo-de-novo, há a assinalar os títulos das suas obras mais recentes (entre 2004 e 2012): novas versões de Gogh Uma Orelha Sem Mestre e de Asfalto, e Nas Alturas e O Homem Quase Novo, que fecham o ciclo-frenesi; de regresso aos velhos hábitos, publica consecutivamente na & etc A Escrita (2010), Averbamento (2011) e Versos Abrasileirados (2012).

Edições mais recentes: A Morte dos Outros (Companhia das Ilhas, 2014), Voici la Poésie ce Matin (Averno, 2014), Cal (Averno, 2015), Narrativa (Alambique, 2016), A Céu Aberto (Averno, 2017).

Por último: contra a vontade governamental, continuará a escrever na língua portuguesa.

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