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Robert Desnos

Depois de A Liberdade ou o Amor, Robert Desnos [Paris, 1900 – Teresin, 1945] teve dezoito anos de vida para se exercer como poeta de versos, jornalista, crítico literário e de cinema, vendedor imobiliário; para ser o argumentista de filmes […], para ser autor de um programa radiofónico célebre (La complainte de Fantômas), para escrever os textos líricos do filme Panurge de Michel Beruheim, a letra da cantata feita para a inauguração do Museu do Homem, com música de Darius Milhaud… Teve uma actividade intelectual intensa e ocasião para se afirmar como um dos maiores poetas da sua geração; pôde reunir os seus poemas mais significativos em dois livros, Corps et biens (1930) e Fortunes (1942) (com o longo poema Siramour onde Lisboa é cinco vezes citada); e conseguir escrever um quase-romance, Le vin est tiré… (1943), onde lamenta e comenta os malefícios da droga (Desnos foi um viciado opiómano)… Mas […] houve um fatal acidente ligado à sua corajosa militância anti-fascista.

Os artigos que assinou no jornal Aujourd’hui, odiado pela extrema-direita, e com o pseudónimo Cancale num jornal clandestino anti-alemão, marcaram-no durante a presença nazi como um alvo a abater. Foi preso em 22 de Fevereiro de 1944; deportado para Compiègne, depois para Auchwitz, Buchenwald, Flossenburg, Flöha, e finalmente para Teresin na Checoslováquia. [Aníbal Fernandes]

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