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Quino

Joaquín Lavado, apelidado de Quino desde tenra idade, nasce em Mendoza a 17 de Julho de 1932, no seio de uma família de imigrantes espanhóis da Andaluzia. Com 13 anos de idade matricula-se na Escola de Belas-Artes, mas pouco tempo depois abandona-a para se tornar autor de banda desenhada. Esta aspiração leva-o a mudar-se para a cidade de Buenos Aires aos 18 anos. Três anos mais tarde, em 1954, verá o seu primeiro desenho publicado no semanário Esto es, de Buenos Aires. Em 1960 casa-se com Alicia Colombo. Depois de trabalhar em diversos meios de comunicação, em 1963 aparece Mundo Quino, o seu primeiro livro de humor gráfico. Pouco depois, encomendam-lhe uma tira para publicitar num jornal os electrodomésticos Mansfield da empresa Siam Di Tella. O nome das personagens tinha de começar pela letra «M» de Mansfield. Chamou a menina de Mafalda, nome inspirado numa das personagens do romance Dar la cara, de David Viñas. Embora a banda desenhada nunca chegasse a ser publicada, Quino fica com algumas tiras que lhe serão úteis alguns meses mais tarde, quando o seu amigo Julián Delgado lhe veio pedir para conceber uma banda desenhada para a revista Primera Plana. Ali nasce Mafalda, a 29 de Setembro de 1964. A partir de 1965, a tira passa a ser publicada no jornal El Mundo e, depois, na revista Siete Días Ilustrados. Com enorme sucesso, tanto ao nível nacional como internacional, Mafalda continuaria a ser publicada até 25 de Junho de 1973, quando Quino decide deixar de a desenhar. Esta decisão difícil deve-se ao facto de o autor já não sentir a necessidade de utilizar a estrutura expressiva das tiras em sequência. Embora tenha abandonado Mafalda, Quino continua a sua actividade como autor de banda desenhada. Em 1984, em colaboração com Juan Padrón Quinoscopios, cria algumas curtas-metragens baseadas em desenhos e ideias de Quino. Ao longo da sua carreira, Quino recebe vários reconhecimentos, incluindo a Ordem Oficial da Legião de Honra, a mais alta distinção concedida a um estrangeiro pelo governo francês. Por sua vez, Mafalda continuou a ser reimpressa em mais de trinta países, chegando a converter-se na tira latino-americana mais vendida no mundo. 2014 foi um ano especial, uma vez que Quino comemorou 60 anos no humor gráfico e Mafalda celebrou o seu 50.º aniversário. Nesse mesmo ano foi galardoado em Espanha com o Prémio Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades e abriu a 40.ª Feira Internacional do Livro de Buenos Aires. Morreu no dia 30 de Setembro de 2020.

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