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Manuel Baptista

Manuel Baptista (Faro, 1936-Lisboa, 2023).

Participa pela primeira vez numa exposição colectiva em 1956, no Círculo Cultural do Algarve, Faro. Em 1957 parte para Lisboa, onde frequenta o curso de Arquitectura na ESBAL (Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa), que mais tarde abandonará para se dedicar inteiramente à pintura. No mesmo ano realiza a sua primeira exposição individual, no Círculo Cultural do Algarve, Faro. Em 1960 ilustra a capa do n.º 5 dos Cadernos do Meio Dia, a primeira de uma longa série de trabalhos gráficos. Em 1962 conclui o Curso Complementar de Pintura na ESBAL. Nesse ano parte para Paris, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, onde reside até 1963. Em 1968 vive em Ravena, Itália, com uma bolsa do Instituto Italiano. Foi professor assistente de Pintura na ESBAL entre 1964 e 1972. Realiza a sua primeira obra pública em 1971, a convite da Secção Portuguesa da AICA, integrando a renovação da decoração do café A Brasileira. Em 1972 executa um conjunto de painéis de madeira na dependência de Sacavém do Banco Nacional Ultramarino. Dois anos depois, em 1974, participa na pintura colectiva comemorativa da Revolução de Abril realizada na Galeria de Arte Moderna, Belém. Entre 1977 e 1980 desloca-se regularmente a Lippstadt e SchmaIlenberg, na República Federal da Alemanha, onde trabalha e realiza quatro tapeçarias. Em 1988 apresenta a primeira retrospectiva de desenho e pintura (1956-1988), no Convento do Espírito Santo, Loulé. Realiza uma segunda retrospectiva de pintura (1963-1990) na Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa. Finalmente, em 1996, na Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada, vê concretizada a sua primeira exposição antológica. No mesmo ano realiza os primeiros estudos para a intervenção plástica na estação Quinta das Conchas, no Lumiar, do Metropolitano de Lisboa. Entre 1990 e 2003 assume a direcção e programação das Galerias Municipais de Faro (Trem e Arco).

Continuou a realizar exposições das quais se destacam em 2011 Fora de Escala — Desenho e Escultura 1960-1970, apresentada no Museu da Electricidade/MAAT, em simultâneo com Escrever Paisagem – Desenho 1960-1970 na Fundação Carmona e Costa, e em 2019 Sombras e Outras Cores, em simultâneo na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva e na Giefarte.

Recebeu vários prémios nacionais: 1.º Prémio de Pintura, Prémio Guerin de Artes Plásticas, 1968; Prémio Soquil, 1970; Prémio de Pintura da IV Bienal de Cerveira, 1984; Prémio BANIF de Pintura, 1993. Em 2012 recebeu o Prémio Autores atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores pela exposição Fora de Escala — Desenho e Escultura 1960-1970, apresentada no Museu da Electricidade/MAAT, Lisboa

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