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Luís Paulo Costa

(Abrantes 1968). Vive e trabalha em Lisboa e S. José das Matas.

 

FBAUL 1990-1996. Residência artística na Krinzinger Projekte em Viena, Áustria, 2020.

 

A prática da pintura é um elemento central na sua obra. A pintura é vista como um exercício físico e conceptual na tentativa de compreender melhor o mundo. Pintando o que já existe, acreditando que depois de pintadas as imagens e objectos se tornam mais reais. Pintar o que já existe, acreditando que o que resulta desse gesto, dessa investida, é a apresentação de um corpo novo que se manifesta na urgência ou necessidade de se fazer presente numa afirmação de realidade e verdade. Um trabalho assente entre a alusão que a pintura faz e a presença que ela é.

 

O seu trabalho inscreve-se num território onde a visibilidade e a invisibilidade não são lugares estáveis e definitivos, o que se vê pode ser afinal outra coisa. A pintura desenvolve-se como corpo, como pele que se esconde e se mostra simultaneamente. Conceitos como simulacro, antecipação, desilusão e inacessibilidade são transversais à sua obra. As suas pinturas, muitas vezes incorporadas de forma escultórica, parecem apresentar-nos as coisas na sua realidade silenciosa, inacessível à mediação e, por isso, as suas obras parecem sempre apresentar a construção de uma espécie de silêncio necessário.

 

Todo o seu trabalho é de natureza pictórica, as questões envolvidas são as do campo da pintura, da imagem, construída e apresentada de modo fragmentado. O que está presente e é proposto é tão importante como o que fica de fora e apenas sugerido. Não há uma hierarquia entre centro e periferia, a importância destes valores é alternada entre um e outro. O que fica e está é tão importante como o que espoletou essa presença e ficou de fora. Mesmo que faltem algumas partes ainda é possível contar uma história.

 

Expõe regularmente desde 1999, destacando-se as exposições individuais mais recentes: Flores e outras pinturas, Galeria 111, Lisboa; Janeiro-Dezembro, Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa (2023). Todos os animais, Museu do Côa, Vila Nova de Foz Côa (2023). Laranjas, Fundação Carmona e Costa, espaço artes decorativas, Lisboa (2022). Dois Cafés, MIAA, Museu Ibérico de Arte e Arqueologia de Abrantes, Abrantes (2021). Kopie, Krinzinger Projekte, Viena, Áustria (2020). Eco/Echo – Based on a true story, Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa (2019). Um cão e uma casa e outros animais, Galeria Pedro Oliveira, Porto (2018). Part Two: One And Other, Fundação Leal Rios, Lisboa (2016). Part One: One Another, Fundação Leal Rios, Lisboa (2015). Uma e outra vez, Pavilhão Branco, Museu da Cidade de Lisboa (2014). Palavras Essenciais, Appleton Square, Lisboa (2010). Entra e fecha a porta, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Coimbra (2000).

 

Está representado em várias colecções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro, tais como: Fundação de Serralves – Museu de Serralves, Portugal; Fundação EDP – MAAT, Portugal; Colecção de arte contemporânea do Estado, Portugal; Museu Marta Herford, Alemanha; Colecção Manuel de Brito, Portugal; Colecção Figueiredo Ribeiro, Portugal; Fundação Leal Rios, Portugal; Colecção Teixeira de Freitas, Portugal; Colecção António Albertino, Portugal; Colecção MG, Portugal; Colecção Norlinda e José Lima, Portugal; Colecção SILD, Portugal; Colecção Alberto Caetano, Portugal; Colecção José Carlos Santana Pinto, Portugal; Bruno Spaas, Bélgica; Fred and Nancy Poses, EUA; Genny Selmo Nissenbaum, EUA.

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