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Cruzeiro Seixas

Artur Manuel do Cruzeiro Seixas nasceu na Amadora, em 3 de Dezembro de 1920.

Frequentou a Escola António Arroio, onde conheceu Mário Cesariny, Vespeira, Júlio Pomar e Fernando Azevedo. Em 1948, com Mário Cesariny, António Maria Lisboa, Carlos Calvet, Pedro Oom e Mário-Henrique Leiria, entre outros, integra o Grupo Surrealista de Lisboa, resultante da cisão do recém-formado movimento surrealista português. Participa na exposição desse grupo em 1949 (1.ª Exposição dos Surrealistas, Lisboa).

Em 1950 entra na Marinha Mercante e parte para África. Em 1952 fixa-se em Angola, onde realiza as primeiras exposições individuais, que marcaram muito fortemente a sociedade local. Regressa a Portugal em 1964.

Em 1966 é convidado por Natália Correia a ilustrar a célebre obra Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica. Em 1967 expõe na Galeria Buchholz, em Lisboa, e expõe com Mário Cesariny no Porto.

Recebe uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian em 1968.

Em 1970 e 1972 expõe a Galeria de São Mamede, em Lisboa, com a publicação de textos de Mário Cesariny, Laurens Vancrevel e Herberto Helder.

Em 1973 publica-se o livro Cruzeiro Seixas, por Mário Cesariny, na colecção «Escritores e Artistas de Hoje».

Entre 1968 e 1974 dirige a Galeria São Mamede e de 1976 a 1983 a Galeria da Junta de Turismo do Estoril, bem como entre 1985 e 1988 a Galeria de Vilamoura, no Algarve.

Em 1977 expõe em Amesterdão com Raúl Perez e Philip West.

Em 1986 edita-se o livro de poemas de Cruzeiro Seixas, Eu Falo em Chamas, com apresentação de André Coyné. Publica-se um álbum referindo 230 obras de diversos autores, da colecção de Cruzeiro Seixas, adquiridas pela Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão.

Colabora nas revistas surrealistas francesas Phases, holandesa Brumes Blondes e na canadiana La Tortue-Lièvre.

Nos últimos anos, galerias como Gilde (Guimarães), SOCTIP (Lisboa), Constância (Constância), Presença (Porto), Neupergama (Torres Novas), São Bento (Lisboa), Almadarte (Costa de Caparica), Funchália (Funchal), São Mamede (Lisboa), Adjectivo (Santarém), Lumière Noir (Montreal – Canadá) ou ArteManifesto (Porto) realizaram exposições individuais de Cruzeiro Seixas.

Redige diversos prefácios para exposições de Cesariny (1969), de Raúl Perez (1981), de Philip West (1988) e de Eugenio Granell (1996).

Morreu em Lisboa, em 8 de Novembro de 2020.

 

 

Foto: Cruzeiro Seixas com Perfecto E. Cuadrado.

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