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Nikias Skapinakis
De ascendência grega, nasceu em Lisboa em 1931. Frequentou o curso de Arquitectura, que abandonou para se dedicar à pintura, actividade que manteve regularmente. Começou por expor em 1948, nas Exposições Gerais de Artes Plásticas e, desde então, realizou diversas exposições individuais e participou em diversas colectivas, em Portugal e no estrangeiro. Além da pintura a óleo, como actividade dominante, dedicou-se à litografia, serigrafia e ilustração de livros. Entre outras obras, ilustrou Quando os Lobos Uivam, de Aquilino Ribeiro (Livraria Bertrand, 1958) e Andamento Holandês, de Vitorino Nemésio (Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1983). Executou litografias para o Congresso de Psicanálise de Línguas Românicas (1968) e para o Cinquentenário do Banco Português do Atlântico (1969). Executou serigrafias para Kompass (1973). Obteve a Bolsa Malhoa da Sociedade Nacional de Belas-Artes (1963). É autor de um dos painéis do café A Brasileira do Chiado (1971) e participou na execução do painel comemorativo do 10 de Junho de 1974. Foi-lhe concedido um subsídio para investigação pela Fundação Calouste Gulbenkian (1976-77). O Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian mostrou uma exposição antológica da sua pintura, completada com uma retrospectiva da obra gráfica e guaches na Sociedade Nacional de Belas-Artes (1985). Foi-lhe atribuído o prémio da crítica AICA – SEC (1990). Apresentou no Palácio Galveias (CML) uma antologia de desenhos realizados entre 1985 e 1993 (1993). O Museu do Chiado realizou uma retrospectiva de retratos (1955-1974) (1996). O Museu de Arte Moderna da Fundação de Serralves apresentou a exposição antológica «Prospectiva 1966-2000» (2000). Foi-lhe atribuído o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (2005). Realizou um painel em cerâmica para o Metropolitano de Lisboa (2005). A Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva apresentou a série de pinturas «Quartos Imaginários», relativa a quartos de dormir e a ateliers de diversos pintores e poetas (2006). Foi-lhe atribuído o Prémio de Arte Casino da Póvoa (2006). Foi realizado para a televisão um filme documental sobre o conjunto da sua obra (2007). Realizou no Centro Cultural de Cascais a exposição «Desenho a Preto e Branco e a Cores», abrangendo a obra gráfica entre 1958 e 2009 (2009). Realizou a pintura Paisagem – Bandeira Portuguesa, alusiva à Bandeira Nacional e integrada nas Comemorações do Centenário da República (2009). O Museu Coleção Berardo apresentou a exposição antológica Presente e Passado, 2012-1950 (2012). Foi-lhe atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores o Prémio de Artes Visuais (2013). Apresentou na Casa Fernando Pessoa a série de guaches «Lago de Cobre» e a série de desenhos «Estudos de Intenção Transcendente» (2014). Ilustrou a revista Colóquio Letras dedicada a Almada Negreiros (2014). Apresentou na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva a série, desenvolvida a partir de 2014, «Paisagens Ocultas — Apologia da Pintura Pura» (2017). Publicou textos de intervenção crítica em diversos jornais e revistas. Morreu em Lisboa no dia 26 de Agosto de 2020.
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