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Helena Almeida
Nasceu em Lisboa, em 1934. Após estudar Pintura na Escola Superior de Belas-Artes, iniciou a sua carreira artística no final da década de 1960. Filha do escultor Leopoldo de Almeida, e casada com o arquiteto Artur Rosa, a artista plástica ficou conhecida pela forma como combinou várias técnicas artísticas. A sua apropriação da fotografia, conjugando-a com a pintura, o desenho, ou a performance, traduziu-se numa linguagem própria e distintamente reconhecível O próprio corpo da artista é um elemento fulcral na sua obra, materializando um desejo de autorrepresentação. As suas obras funcionam como exercícios críticos sobre a criação artística, numa fusão entre várias técnicas e possíveis significados As manchas azuis e vermelhas pintadas sobre fotografias a preto-e-branco da artista tornaram-se um dos mais célebres exemplos dessa prática crítica, como em Pintura Habitada (1974), onde Helena Almeida dá corpo à figura representada, pintando sobre a fotografia manchas que complementam a ação da imagem. Como o próprio corpo da artista, também o espaço (o seu atelier) se transforma num objeto para a intervenção artística. Este aspeto é percetível em obras como A Onda (1997), conjunto de quatro fotografias exibido na exposição O Roxo e as Cinzas, ou ainda em Dentro de Mim (2001). Os últimos trabalhos de Helena Almeida foram realizados em 2018, no mesmo ano em que viria a falecer, a 25 de setembro. Exposições mais relevantes – Musée de la Photographie (Charleroi); Drawing Art Centre (Nova Iorque); Kettle’s Yard (Cambridge); Fundação de Serralves (Porto); Centro Galego de Arte Contemporánea (Santiago de Compostela); Centro Cultural de Belém (Lisboa); Fundación Telefónica (Madrid) Galeria representante – Galeria Filomena Soares (Lisboa. [Carolina Correia, in O Roxo e as Cinzas] ARTIGOS RELACIONADOS
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