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A.calpi, Lisboa, 1952.

IADE, fotografia, 1972. Aluno fundador do Ar.Co, serigrafia e teoria da cor, 1973. Escola Superior de Teatro do Conservatório Nacional, Lisboa, 1977. The Lee Strasberg Theatre Institute, Nova Iorque, 1982. The Common Basis Theatre, Nova Iorque (bolseiro FCG), 1997. Colaborou com: Osório Mateus, Nuno Carinhas, Norberto Barroca, Lúcia Sigalho e Richard Foreman, teatro, Luz da Camara e Luís Guerra, performance, Pedro Ramos, dança, Luís Noronha da Costa, Manoel de Oliveira, João Mário Grilo, Cristina Hauser, cinema.

Exposições: *colectiva – Espaço AZ, 2016, + MORRE PR’AÍ ou DROP DEAD ou DIE HARD, acção dramática. *Boninas - Museu Geológico, 2017 *De-A-a-A, Calpi & Camarao – Espaço Cultural Mercês, 2018, com Alexandre Camarao. *Casa Teatro – A Montanha, 2018, com Ana Cardoso e Manuel Caldeira. *Segunda Categoria – Atelier Alexandre Camarão, Bernardo Simões Correia, 2018, colectiva. *Uma Pequena História da Linha – Casa da Cerca, 2018, colectiva.

Colecções: Figueiredo Ribeiro. Ana Jotta. Ar.Co.

Publicação Símil, Companhia das Ilhas, 2016.

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Nasceu em Chacim (Macedo de Cavaleiros) em 1941.

Licenciou-se em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra. Foi professor do Ensino Secundário em Vila Real, animador cultural e coorganizador das Jornadas Camilianas.

Publicou poesia, teatro, romance, conto, ensaio e crítica.

O seu romance O Cónego (2007) foi distinguido com o Grande Prémio de Literatura DST e aos seus livros de poesia Douro: Pizzicato e Chula (2004) foi atribuído o Prémio D. Dinis – Fundação Casa de Mateus. Com a obra As têmporas da cinza (2008), venceu o Prémio Luís Miguel Nava 2009. Em 2010, publica a coletânea de contos O porco de Erimanto e outras fábulas pela qual recebe o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco de 2010.

Grande parte da sua vasta obra, que se inciciou em 1974 com Algures a Nordeste (edição de autor), está publicada na editora Livros Cotovia.

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Nasceu em 1971, em Lisboa, cidade onde vive e trabalha.

Licenciada em História de Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1994) e mestre em História Contemporânea pela mesma Instituição (1999). Concluiu ainda o Curso de Curadoria e Organização de Exposições da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian (2003).

Iniciou funções técnicas como Especialista em Arte Contemporânea no IAC – Instituto de Arte Contemporânea, em 2001, sob a direcção de Fernando Calhau. Com a transição do IAC para IA – Instituto das Artes, passou a coordenar o Gabinete de Internacionalização. Em 2006, assumiu as funções de subdirectora do IA. Dirigiu várias representações de Portugal às Bienais Internacionais de Artes Visuais e de Arquitectura, em Veneza e em São Paulo. Em 2007, assumiu o projecto de renovação da Bienal Internacional de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe e foi comissária-geral da 5.ª (2008) e da 6.ª (2011) edições. Foi docente de Curadoria no Curso de Pós-Graduação em Curadoria e Programação das Artes da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, entre 2012 e 2015. Em 2016 recebeu uma bolsa anual da Fundação Calouste Gulbenkian, para um projecto internacional de investigação e qualificação profissional sobre Born Digital / Software based art.

É curadora do Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em Lisboa, desde 2008. Autora de projectos vários na área da curadoria e historiografia, tem obra publicada desde 1994.

 

B. Lisbon, 1971, lives and works in Lisbon. Adelaide Ginga has a degree in History of Art from the Faculty of Social Sciences and Humanities of the New University of Lisbon (1994) and a master’s in Contemporary History from the same institution (1999). She has also completed the Course in Curating and Exhibition Organisation at the Higher School of Fine Arts of Lisbon in partnership with the Calouste Gulbenkian Foundation (2003).

She began working as a specialist in contemporary art at the IAC (Institute of Contemporary Art), in 2001, under the direction of Fernando Calhau. When the IAC became the IA (Arts Institute), she was made coordinator of the Internationalisation Office. In 2006, she took on the role of deputy director of the IA. She directed several representations of Portugal in International Biennales of Visual Arts and Architecture, in Venice and São Paulo. In 2007, she took on the renovation project of the International Biennale of Art and Culture of São Tomé and Príncipe and was the general-commissioner of the 5th (2008) and 6th (2011) editions. She taught curating in the Post-Graduate Course in Curating and Arts Programming at the Faculty of Human Sciences of the Catholic University of Portugal, Lisbon, between 2012 and 2015. In 2016 she received an annual grant from the Calouste Gulbenkian Foundation, for an international research project and professional qualification in Born Digital / Software based art.

She has been curator of the National Museum of Contemporary Art – Chiado Museum, in Lisbon, since 2008, and is the author of several projects in the field of curating and historiography. She has published work since 1994.

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Nasceu em 1976, em São Paulo, Brasil. Tem dupla nacionalidade, brasileira e portuguesa. É doutoranda em Ciências da Arte e do Património na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, e Mestre em Ciências da Conservação, Restauro e Produção de Arte Contemporânea na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2016), tendo apresentado uma dissertação sobre Jorge Barradas e a sua azulejaria. É licenciada em Conservação e Restauro em Artes (Revestimentos Arquitectónicos) pela Escola Superior de Artes Decorativas Ricardo Espírito Santo Silva, Lisboa (2013), e em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil, com a monografia Athos Bulcão e a Moderna Azulejaria Brasileira (2010). Desde 2015, trabalha na conservação e restauro de azulejaria, pinturas murais e outros revestimentos.

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Nasceu em Ferreira do Alentejo em 1933. Estudou no Magistério Primário de Faro, onde concluiu o curso em 1955.

Para além de professor primário foi também funcionário público, bibliotecário das bibliotecas itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, revisor tipográfico e livreiro, mas foi no jornalismo que encontrou a sua ocupação principal, aquela que exerceu até à reforma, passando pelos jornais República, Vida Mundial, O Século, O Século Ilustrado, Portugal Hoje, France Press e A Capital, onde ao longo de doze anos assinou a «Crónica do Planeta Terra».

Destacou-se pela autoria de inúmeros artigos sobre temas que até então não eram abordados, como a poluição dos rios, a plantação de eucaliptos, a ocupação industrial de Sines ou a central nuclear de Ferrel e também foi dos primeiros a escrever sobre defesa do consumidor. Após a Revolução de 1974, fundou o Movimento Ecológico Português, onde criou e dirigiu o jornal Frente Ecológica.

Em 1960 publicou o seu primeiro livro de poesia, Espaço Mortal, a que se seguiu O Nariz (1961). Recentemente, voltou a dar livros à estampa com a publicação de Campa Rasa e Outros Poemas (2011) e Lama e Alvorada — Poesia Reunida 1953-2015 (2017).

Lutador incansável pela Liberdade e pela defesa do nosso Planeta, ecologista militante, humanista activo, também defensor da causa animal, foi um dos fundadores das lutas ecologistas em Portugal há mais de cinquenta anos.

Faleceu no dia 29 de Junho de 2018, com 85 anos de idade.

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(Porto, 1979) é doutorada em Ciências da Comunicação: Comunicação e Artes pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a tese «Mapeamento do Espaço entre Arte e Ciência na Cultura Contemporânea: Ligação e Intervalo» (2019), na qual tenta aproximar o pensamento de Hermínio Martins às práticas artísticas. Bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (2012-2016). É professora auxiliar convidada na secção Multimédia da Faculdade de Belas- -Artes da Universidade do Porto, investigadora do ICNOVA e colaboradora do I2ADS. Membro fundador do Colectivo Embankment e da Plataforma Ma nos quais desenvolveu projectos sobre as ligações técnicas e os imaginários da arte. Trabalha com Maria Mire numa dupla artística que recentemente preparou a edição da revista Interact — Revista Online de Arte, Cultura e Tecnologia do ICNOVA, Interact #34 sobre o tema «Dead Link: mediações das práticas artísticas» (2021).

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Nasceu em São Mamede do Coronado, Trofa, em 1937. Entre os dez e os vinte e um anos de idade, aprendeu o ofício de santeiro nas oficinas de arte sacra da sua terra natal. Diplomado pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto (1961-1967) e pós-graduado pela Saint Martin’s School of Art de Londres (1968-1970). Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian: Porto (1962-1967) e Londres (1968-1970). Professor Associado, agregado pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Leccionou no curso de Escultura da ESBAP (1971-1976), no curso de Arquitectura da FAUP (1970-1999) e foi responsável pela orientação pedagógica e artística do Círculo de Artes Plásticas, Organismo Autónomo da Universidade de Coimbra (1972-1985). Dedicou-se ao estudo do Zen, do Tao, do Tantra e da Psicologia Profunda. Viajou pelo Oriente e pelo Ocidente para viver e interiorizar outras culturas. Expõe desde 1963. Realizou 93 exposições individuais e participou em mais de cem exposições colectivas em Portugal e no estrangeiro; está representado em museus e colecções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro; realizou esculturas públicas em diversos países; recebeu numerosos prémios e publicou inúmeros textos e três livros, um em co-autoria, sobre Arte e sobre Pedagogia. Morreu no Porto no dia 15 de Abril de 2017.

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Poeta, narrador, ensaísta, performer e professor universitário, nasceu no dia 26 de Dezembro de 1937, no Porto.

Licenciou-se em Filologia Germânica na Universidade de Coimbra e, entre 1960 e 1977, exerceu funções de leitor de Português e de Literatura Portuguesa em Heidelberg, na Alemanha.

Regressando a Portugal, desenvolveu uma intensa actividade no domínio da criação literária relacionada com os movimentos experimentalistas. Os seus textos, por vezes publicados em livros com uma configuração gráfica original, assumem um sentido polémico, que ocasionalmente os próprios títulos podem evidenciar, e ao mesmo tempo de vanguarda. É autor de O Silêncio dos Poetas (1978), um importante estudo sobre o sentido da criação literária ligada aos movimentos de vanguarda, a qual se caracteriza pelo seu "desvio da norma"; o desenvolvimento dos seus pontos de vista leva-o a estabelecer uma bem fundamentada e sugestiva "fenomenologia da modernidade". Realizou o seu primeiro happening em 1977 no Jardim Zoológico de Lisboa, Homo Sapiens, e, mais tarde, Uma Tarefa para o Ano Vindouro, dividida em duas partes (31/12/1999 e 01/01/2000), também em Lisboa, na Galeria Ler Devagar. Traduziu, entre outros, Thomas Bernhard (A Força do Hábito, em colaboração com João Barrento, 1991) e Botho Strauss (O Parque). Colaborou com Miguel Vale de Almeida e Rui Simões em Pornex: Textos Teóricos e Documentais de Pornografia Experimental Portuguesa (coord. de Leonor Areal e Rui Zink), 1984.

Foi professor auxiliar convidado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

O seu livro De Nada (Boca, 2012) é distinguido com o Prémio Nacional de Poesia Diógenes, atribuído pela revista Cão Celeste e por um júri constituído por Luís Miguel Queiróz, Rosa Maria Martelo e Rui Caeiro.

 

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Savinio tinha sido, ao sabor de vozes interiores determinadas por um caprichoso mecanismo, escritor, encenador teatral, pintor e músico. Na Sicília, antigo berço da sua família, tinha havido um barão Evaristo de Chirico, seu pai, que descia dos pergaminhos da nobreza para construir linhas férreas quilómetro a quilómetro sofridas e que o distraíam dos problemas familiares; tinha havido uma baronesa Gemma Cervetto, a sua mãe — guardiã de dois filhos com palavras e cornadas a fazerem jus às hastes do «veado» que pairava como um fantasma no seu sobrenome.

Os comboios do barão davam uma grande mobilidade a esta família. A baronesa Gemma, que passava de terra em terra arrastada pelas oportunidades ferroviárias do seu marido, tinha concebido dois filhos sabe-se lá onde, mas dera-os à luz na Grécia; Giorgio, o mais velho, em 1888 e nessa Vólos que se abre às larguezas do mar chamado «da Tessália»; Andrea, o mais novo, três anos depois em Atenas. Foi também em Atenas que Andrea de Chirico… (Este jovem praticante de várias artes, esclareçamo-lo desde já, resolveu abdicar do sobrenome que o ligava a uma grande família siciliana, usado pelo seu irmão pintor — que era nos quadros Giorgio de Chirico; e como tinha uma grande admiração por Albert Savine, notável tradutor de Oscar Wilde, Rudyard Kipling, Conan Doyle e Stevenson, não se deu a grandes trabalhos para inventar um nome artístico; dar-se-ia a conhecer, pura e simplesmente, com um italianizado Alberto Savinio.)

[…]

Os jornais Print e Omnibus, as revistas Colonne e Broletto começaram a mostrá-lo com aquela voz que iria, anos depois, apaixonar Breton e os fiéis do seu Surrealismo. Mas a Itália política de Mussolini, essa, começou a senti-lo como um suspeito de antifascismo. Os seus escritos, longe de agradarem ao regime, fizeram-no correr perigos e forçaram-no a procurar um esconderijo pouco pressentível pela polícia do ditador. Só depois da Segunda Guerra Mundial, com o perigo fascista afastado, Savinio voltou a ser lido sem receios e sem censura prévia, como crítico cultural do Corriere della Sera. Na literatura ficou como autor de Hermaphrodito (1918), a estreia do ficcionista que chegaria a ter vinte e três títulos publi- cados, entre os quais Achille innamorato (1938), Casa «La vita» (1943) e Tutta la vita (1945); com uma obra literária póstuma que lhe acrescentaria mais dezasseis títulos, entre os quais Maupassant e “l’altro” (1975), Vita dei fantasmi (1962) e Il sogno meccanico (1981).

[…]

Encontrá-lo-emos um tanto disfarçado "nesta bem-humorada e efervescente divagação sobre o mago Nostradamus, que num dia quente do ano de 1566 caiu no chão com um abafado ruído, semelhante ao da queda de um sapo. «Há, entre sapos e profetas, uma afinidade sonora», informa-nos a sabedoria protosurrealista do escritor Alberto Savinio.

Deste Alberto Savinio que em Roma, e sem o ruído de nenhuma queda, morreu no dia 5 de Maio de 1952.

[Aníbal Fernandes]

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Nasceu no Canadá. É doutorado em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com a classificação final de aprovado com distinção e louvor, por unanimidade. É professor auxiliar na Universidade da Beira Interior, leccionando nos cursos de Ciência Política e Relações Internacionais (1.º Ciclo), Ciências da Comunicação (1.º Ciclo), Estudos Ibéricos (2.º Ciclo) e Ciência Política (2.º Ciclo). Na mesma universidade, exerce ainda os cargos de director do Mestrado em Estudos Ibéricos e de membro do Conselho Científico da Faculdade de Artes e Letras. Integra o Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra, a Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa (Secção de História) e a Associação Internacional Colóquios da Lusofonia. Uma das suas últimas publicações foi o capítulo de livro intitulado «Uma Potência em Ascensão: Portugal à luz do discurso proferido por D. Garcia de Meneses perante o Papa Sisto IV (1481)», in Representações da Portugalidade, org. André Barata, António Santos Pereira e José Ricardo Carvalheiro, Alfragide, Caminho, Dezembro de 2011, pp. 243-264.

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Nasceu em Lisboa, a 5 de Maio de 1972. Realizou estudos na Universidade Católica Portuguesa, na Universidade de Lisboa, na Universidade Albert Ludwig (Freiburg, Alemanha) e na Universidade de Coimbra, onde se doutorou em 2007. É actualmente Professor no Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, no qual é Director do Curso de Licenciatura em Filosofia. É Presidente da Associação de Professores de Filosofia, membro da Direcção da Associação Portuguesa de Filosofia Fenomenológica e sócio da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa, da Martin-Heidegger-Gesellschaft e da Carl Schmitt-Förderverein. É investigador da Unidade I&D Linguagem, Interpretação e Filosofia, sediada na Universidade de Coimbra, e colaborador em projectos do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa e do Instituto de Filosofia Prática, da Universidade da Beira Interior (Covilhã). Os seus campos de investigação privilegiados são os da Filosofia Política e da Filosofia Moderna e Contemporânea, particularmente o da Fenomenologia. Traduziu obras de filósofos como Johann Gottlieb Fichte e Martin Heidegger, assim como de pensadores como Carl Schmitt, Ernst Jünger ou Eric Voegelin.

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Nasceu em 1947. Dividindo a sua actividade entre o jornalismo e a crítica de arte, ocupou-se não apenas das artes plásticas e fotografia mas igualmente de questões de política cultural ou de acontecimentos culturais em geral. Organizou e prefaciou o Catalogue Raisonné de Júlio Pomar, vol. I e II (1942-1985), Éditions de la Différence, Paris, 2002 e 2004. Comissariou exposições, nomeadamente a de Xana (Alexandre Barata), Culturgest, Lisboa e Tavira, 2005 (com Lúcia Marques), e As Áfricas de Pancho Guedes (com Rui M. Pereira), para a Câmara Municipal de Lisboa, 2010. Tem realizado investigação no âmbito da história da fotografia de Portugal e Moçambique. Produziu e co-realizou com Tiago Pereira o filme O Solar dos Jorges, 2014, sobre o artista «espontâneo» Jorge Soares. Desde 2006 é autor do blog http://alexandrepomar.typepad.com/. É administrador da Fundação Júlio Pomar.

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Alfred Jarry [Laval, 1873-Paris, 1907] foi de um modo raro homem de letras. Os seus actos mais insignificantes, as suas traquinices, eram literatura. Porque estava ancorado nas letras e em mais nenhum lado. Mas de que forma admirável! Foi um dia dito à minha frente que Jarry tinha sido o último autor burlesco. É um erro! A maior parte dos autores do século XV e uma grande parte dos autores do século XVI não teriam sido, se assim fosse, mais do que burlescos. Esta palavra não pode designar os mais raros produtos da cultura humanista. Não dispomos de termo que possa aplicar-se a esta jovialidade particular onde o lirismo se faz satírico; onde a sátira, por se exercer sobre a realidade, de uma tal forma ultrapassa o objecto e consegue destruí-lo; tão alto sobe, que só a muito custo lá chega a poesia; ao passo que a trivialidade está aqui relacionada com o próprio gosto, e por um fenómeno inconcebível faz-se necessária. Só o Renascimento permitiu estes deboches da inteligência onde os sentimentos não se incluem; e Jarry, por um milagre, foi o derradeiro desses deboches sublimes.

[Guillaume Apollinaire]

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Alfredo Marvão Pereira, economista e professor universitário, recebeu o seu Ph.D. e o seu M.Sc. em Economia pela Stanford University em 1987. É professor catedrático na William & Mary, Virginia, EUA, desde 1995, com o título de Thomas Vaughan Professor of Economics and Public Policy. Os seus principais interesses de investigação e de ensino residem na área da economia do sector público, especificamente em questões de tributação, reforma da segurança social, e políticas de investimentos em infra-estruturas. Nos anos mais recentes o seu enfoque tem sido sobre questões ambientais, em particular sobre estratégias macroeconómicas de descarbonização através de impostos sobre as emissões de dióxido de carbono.

Tendo servido frequentemente, nas últimas três décadas, como assessor em matérias de política económica de várias organizações internacionais, bem como de sucessivos governos portugueses. Deu um contributo técnico definitivo para a introdução, em 2015, do imposto sobre o carbono em Portugal. É autor de mais de cento e vinte artigos de investigação publicados em revistas internacionais e de vários livros sobre questões de política económica. Apesar de estar radicado nos Estados Unidos há quase quarenta anos, a maior parte da sua investigação incide sobre questões de política económica em Portugal.

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José Sobral de Almada Negreiros (Trindade, São Tomé e Príncipe, 7 de Abril de 1893 – Lisboa, 15 de Junho de 1970) foi um artista multidisciplinar que se dedicou fundamentalmente às artes plásticas (desenho, pintura, etc.) e à escrita (romance, poesia, ensaio, dramaturgia), ocupando uma posição central na primeira geração de modernistas portugueses.

Almada Negreiros é uma figura ímpar no panorama artístico português do século XX. Essencialmente autodidacta (não frequentou qualquer escola de ensino artístico), a sua precocidade levou-o a dedicar-se desde muito jovem ao desenho de humor. Mas a notoriedade que adquiriu no início de carreira prende-se acima de tudo com a escrita, interventiva ou literária. Almada teve um papel particularmente activo na primeira vanguarda modernista, com importante contribuição para a dinâmica do grupo ligado à Revista Orpheu, sendo a sua acção determinante para que essa publicação não se restringisse à área das letras. Aguerrido, polémico, assumiu um papel central na dinâmica do futurismo em Portugal. Mas a intervenção pública de Almada e a sua obra não marcaram apenas o primeiro quartel do século XX. A sua acção prolongou-se ao longo de várias décadas, sobrepondo-se à da segunda e terceira geração de modernistas. A contundência das suas intervenções iniciais iria depois abrandar, cedendo o lugar a uma atitude mais lírica e construtiva que abriu caminho para a sua obra plástica e literária da maturidade. Almada é também um caso particular no modo como se posicionou em termos de carreira artística. Esteve em Paris, como quase todos os candidatos a artista então faziam, mas fê-lo desfasado dos companheiros de geração e por um período curto, sem verdadeiramente se entrosar com o meio artístico parisiense. E se Paris foi para ele pouco mais do que um ponto de passagem, a sua segunda permanência no estrangeiro revelou-se ainda mais atípica. Residiu em Madrid durante vários anos e o seu regresso ficou associado à decisão de se centrar definitiva e exclusivamente em Portugal. Ao longo da vida empenhou-se numa enorme diversidade de áreas e meios de expressão – desenho e pintura, ensaio, romance, poesia, dramaturgia, bailado. Sem se fixar num domínio único e preciso, o que emerge é sobretudo a imagem do artista total, inclassificável, onde o todo supera a soma das partes.

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Aloysius Bertrand [Ceva (Piemonte), 20 de Abril de 1807 – Paris, 29 de Abril de 1841]. Viveu em Dijon, cidade que o marcou profundamente, mas fez algumas incursões em Paris, onde experimentou enormes dificuldades materiais e de relacionamento com o meio literário e editorial. Aí se instalou de 1833 até à sua morte, vítima da tuberculose, e aí foi enterrado na vala-comum do cemitério de Montparnasse. Deixou-nos a obra Gaspar da Noite – Fantasias à maneira de Rembrandt e Callot, editada postumamente pelo seu amigo, o escultor David d’Angers, com a ajuda de Sainte-Beuve. Alguns fragmentos já tinham sido publicados no jornal literário Le Provincial. A sua forma inovadora – «nem-prosa-nem-verso» – causou estranheza nos meios literários. Baudelaire reconheceu a sua influência no Le Spleen de Paris e alguns dos seus textos inspiraram René Magritte e Maurice Ravel.

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Nasceu em Évora no dia 31 de Julho de 1939.

O primeiro contacto com a pintura efectua-se através de aulas de desenho com António Charrua. Em 1956, fixa-se em Lisboa onde começa por se matricular na Faculdade de Direito e, mais tarde, na Faculdade de Letras, em Filosofia, licenciatura que conclui em 1975.

Em Junho de 1961 efectua a sua primeira viagem ao estrangeiro, a Paris, onde estabelece contacto com pintores próximos do surrealismo e com a arte norte-americana. No seu percurso, a pintura e a escrita mantiveram caminhos paralelos, que se cruzaram frequentemente. A teoria da arte faz parte da sua obra literária, assim como a poesia e pequenas histórias de natureza surrealista.

O reconhecimento da sua obra reflectiu-se em exposições retrospectivas como as da Fundação de Serralves e da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi distinguido com o Grande Prémio Fundação EDP Arte em 2004.

Faleceu no Porto no dia 11 de Fevereiro de 2006.

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Álvaro Siza Vieira (Matosinhos,1933) estudou, entre 1949 e 1955, na Escola Superior de Belas-Artes, onde leccionou de 1966 a 1969, voltando em 1976 (sempre como professor assistente). Fortemente marcado pelas obras dos arquitectos Adolf Loos, Frank Lloyd Wright, e Alvar Aalto, cedo conseguiu desenvolver a sua própria linguagem, embebida não só nas referências modernistas internacionais mas também na forte tradição construtiva portuguesa, das quais resultaram obras de grande requinte e detalhe no modernismo português, entre as quais se destaca a Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira. Siza Vieira criou verdadeiros marcos na história da arquitectura portuguesa e internacional, influenciando várias gerações de arquitectos. Vejam-se as Piscinas de Marés, o Museu de Serralves, a igreja de Marco de Canaveses, ou o museu para a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, no Brasil, onde Álvaro Siza retorna a umas das suas mais fortes influências de linguagem arquitectónica, Le Corbusier. As suas obras encontram-se por todo o mundo, da América à Ásia, passando por países como Portugal, Espanha, Países Baixos, Bélgica, Brasil, Coreia do Sul, Estados Unidos, entre outros. Siza foi ainda professor visitante na Escola Politécnica Federal de Lausana, na Universidade de Pensilvânia, na Universidade de Los Andes em Bogotá e na Universidade de Harvard.

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Nasceu a 14 de Novembro de 1887 em Manhufe, freguesia de Mancelos, no concelho de Amarante.

Fez estudos liceais em Amarante e frequentou a Academia de Belas-Artes de Lisboa em 1905, tentando seguir o curso de Arquitectura que interrompeu para partir para Paris, em 1906, instalando-se, então, em Montparnasse. Frequentou ateliers preparatórios para o concurso de admissão às Beaux-Arts parisienses, ainda com destino a Arquitectura, vindo, no entanto, a dedicar-se exclusivamente à Pintura, tendo frequentado a Academia Viti do pintor espanhol Anglada Camarasa. Nesta primeira época realizou várias caricaturas e algumas pinturas marcadas por aspectos naturalistas e impressionistas. Em 1910 fez uma estada de alguns meses em Bruxelas e em 1911 expôs trabalhos no Salon des Indépendants, em Paris, havendo-se aproximado progressivamente das vanguardas e de artistas como Modigliani, Brancusi, Archipenko, Juan Gris, Robert e Sonia Delaunay. Em 1912 publicou o álbum XX Dessins e expôs no Salon des Indépendants e no Salon d’Automne. Em 1913 tomou parte, com oito trabalhos, no Armory Show, nos Estados Unidos da América, aí restando algumas das obras expostas, hoje patentes ao público nos museus americanos. Nesse ano participou ainda no Herbstsalon da Galeria Der Sturm, em Berlim. Em 1914 encontrou-se em Barcelona com Gaudí, e partiu depois para Madrid onde foi surpreendido pela guerra. Regressou a Portugal, instalando-se em Manhufe, e casou no Porto com Lucia Pecetto, que conhecera em Paris em 1908. Pintou com grande constância, refez algumas obras no seu atelier da Casa do Ribeiro, cultivou a amizade com Eduardo Viana, Almada Negreiros e os Delaunay (que então se instalaram em Vila do Conde).

Em 25 de Outubro de 1918 Amadeo morre em Espinho vítima da «pneumónica» que então grassava em Portugal.

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Américo José Pinheira Pereira.

Licenciado em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa, Lisboa (1990), com trabalho sobre Nietzsche. Mestre em Filosofia (1997) pela mesma Universidade, com a dissertação A relação entre o acto e o ser na obra De l’acte de Louis Lavelle (Summa cum Laude). Doutor em Filosofia, também pela Universidade Católica Portuguesa (2006), com a defesa da tese Fundamentação ontológica da ética na obra de Louis Lavelle (Magna cum Laude). Licenciatura, mestrado e doutoramento decorreram sob orientação do Professor Manuel Barbosa da Costa Freitas. Actualmente é Professor Auxiliar da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, Lisboa. Na sua actividade docente nas Faculdades de Teologia e de Ciências Humanas, bem como no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa, tem leccionado disciplinas nas áreas de História da Filosofia Antiga, Axiologia e Ética, Bioética, Ontologia, Filosofia do Trabalho e da Técnica, Filosofia da Religião, Epistemologia, Filosofia da Linguagem, Filosofia da Arte e da Técnica, Antropologia Filosófica, Antropologia Religiosa, Sócio-antropologia da Saúde, além de vários seminários temáticos nas mesmas áreas. Organizou e co-organizou 35 encontros científicos; participou em 67 conferências e palestras científicas; é autor de 14 livros e co-autor de 27; tem 40 artigos científicos publicados em revistas científicas nacionais e estrangeiras, e 166 artigos de diversa índole, publicados on-line em publicações nacionais e internacionais

(a.j.p.pereira@fch.lisboa.ucp.pt).

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Ana Bigotte Vieira faz parte da equipa do Teatro do Bairro Alto como programadora de discurso. Licenciou-se em História Moderna e Contemporânea (ISCTE), especializando-se em Cultura Contemporânea (FCSH-UNL), e em Estudos de Teatro (UL). Foi Visiting Scholar na NYU de 2009 a 2012. É co-fundadora de baldio | Estudos de Performance e dramaturgista. A sua investigação tem incidido sobre a relação entre experimentalismo nas artes e as transformações culturais e urbanas na segunda metade do século XX. A sua tese de doutoramento sobre o Serviço ACARTE da Fundação Calouste Gulbenkian recebeu uma Menção Honrosa Prémio Mário Soares 2016. Foi bolseira no projecto ERC TKB / Transmedia Knowledge Base for the Performing Arts, e presentemente desenvolve com o coreógrafo João dos Santos Martins um projecto de historicização colectiva da dança em Portugal intitulado Para uma timeline a haver: genealogias da dança como prática artística em Portugal, sendo co-IR do projecto FCT coordenado pela professora Maria João Brilhante Archiving Theatre que, entre outros, levará a cabo uma primeira indexação do espólio do Teatro da Cornucópia. Traduziu vários autores, sobretudo de teatro e filosofia, como Luigi Pirandello, Spiro Scimone, Annibale Ruccello, Giorgio Agamben e Maurizio Lazzarato.

 

Ana Bigotte Vieira works as a ‘discourse programmer’ at Teatro do Bairro Alto (TBA) in Lisbon. She is an historian, a cultural critic, a dramaturg and a curator. Her PhD research, awarded with an Honorable Mention in Contemporary History by Mário Soares Foundation centers on the ‘cultural transformation’ that occurred in Portugal after it joined the European Union in the 1980s, focusing on the performative role played by the opening of the Modern Art Museum. She is a resercher at IHC, UNL and CET, UL. Founding member of baldio | performance studies research collective, Ana is on the editorial board of BUALA editorial platform. She has transated Agamben, Lazzarato, Pirandello, among others. Together with choreographer João dos Santos Martins and Carlos Oliveira she is currently working on a project of collective historicization of Portuguese New Dance. She is Co-IR at FCT funded project Archiving Theatre.

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É Leverhulme Early Career Researcher no Institute for Media and Creative Industries da Loughborough University London. A sua pesquisa atual discute a apropriação da mídia por jovens da Amazônia e sua influência sobre a construção de visões de desenvolvimento, imaginação política e voz política. Seus interesses de pesquisa incluem participação na democracia, assimetrias de poder, mudança social, apropriação da mídia, desenvolvimento da sociedade civil, comunicação popular. É editora do livro The evolution of popular communication in Latin America (Palgrave, 2021) e co-editora de sua versão em espanhol La comunicación popular en Nuestramérica: visiones y horizontes (FES, 2023), além de co-editora dos livros Freire and the Perseverance of Hope (INC, 2022) e de sua versão em português Esperançar com Freire (Ubiqua, 2023).

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Ana Hatherly (Porto, 1929 – Lisboa, 2015).

Foi ensaísta, investigadora, tradutora, professora universitária, pintora e poeta de vanguarda. Membro destacado do grupo da Poesia Experimental Portuguesa nos anos 60 e 70, tem uma extensa bibliografia poética e ensaística. Dedicou-se também à investigação e divulgação da literatura portuguesa do período barroco, tendo fundado as revistas Claro-Escuro e Incidências.

Licenciada em Filologia Germânica pela Universidade Clássica de Lisboa, doutorou-se em Estudos Hispânicos do Século de Oiro na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Professora catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde fundou o Instituto de Estudos Portugueses. Membro da Direcção da Associação Portuguesa de Escritores nos anos 70, foi também membro fundador e depois presidente do P.E.N. Clube Português e presidente do Committee for Translations and Linguistic Rights do P.E.N. Internacional.

Diplomada em técnicas cinematográficas pela International London Film School, nos anos 70 foi docente na Escola de Cinema do Conservatório Nacional e no AR.CO (Centro de Arte e Comunicação Visual), em Lisboa. Existem cópias dos seus filmes no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e no Arquivo da Cinemateca Portuguesa, em Lisboa.

A sua carreira como artista plástica, iniciada nos anos 60 com a exposição «Anagramas» na Galeria Quadrante, em Lisboa (1969), conta com um extenso número de exposições individuais e colectivas em Portugal, e no estrangeiro. Das suas exposições individuais destacam-se as seguintes: «Rotura» – Galeria Quadrum, Lisboa (1977); «Descolagens da Cidade», Galeria C.A.P.C., Coimbra (1980); «Obra Visual 1960-1990», Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (1992); «Pavão Negro», Galeria Presença, Porto (1999); «Ana Hatherly – Anos 60-70», Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2005) e no mesmo ano «Dessins, collages et papiers peints», Centre Culturel Calouste Gulbenkian, Paris.

Da sua participação em exposições colectivas, destacam-se as seguintes:

«Operação I», Galeria Quadrante, Lisboa (1967); «Ciclo de Poesia Experimental e Concreta», Goethe Institute, Lisboa (1973); «Poesia Visiva», Studio d’Arte Contemporanea, Roma (1974); La Biennale di Venezia (1976); «Artistes Portugaises», Centre Culturel Portugais, Fundação Calouste Gulbenkian, Paris (1977) e no mesmo ano «Artistas Portuguesas», Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa; Alternativa Zero, Galeria Nacional de Arte Moderna, Lisboa e XIV Bienal de São Paulo; «Materializzazione del linguaggio», La Biennale di Venezia (1978); «Portuguese Art since 1910», Royal Academy, Londres (1978); «Arti Visive», La Biennale di Venezia (1980); «Festa de la Letra», Galeria Joan Prats, Barcelona (1980); «PO.EX 80», Galeria Nacional de Arte Moderna, Lisboa (1980); «Ambient’Azione Poetica», Galeria Artestudio, Bergamo (1984); Bienal Internacional de Poesia Visual y Experimental, Cidade do México (1985); I Mostra Internacional de Poesia Visual, Centro Cultural de São Paulo (1988); III Bienal Internacional de Poesia Visual, Cidade do México (1990); «Arte Contemporânea na Colecção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento», Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbekian, Lisboa (1992); «Drawing Towards a Distant Shore», The Drawing Center, Nova Iorque (1993); «Surrealismo (e não)», Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão (1993); «Mais do que Ver», III Jornadas de Arte Contemporânea do Porto (1996); «Alternativa Zero», Galeria Bianca, Centieri Culturali alla Zisa, Palermo (1998); «Circa 68», Exposição Inaugural do Museu de Serralves, Porto (1999); «1986-2002 ZOOM, Colecção de Arte Contemporânea da Colecção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento: uma selecção», Museu de Serralves, Porto (2002); «Exposição Entre a Palavra e a Imagem», Palácio Vila Flor, Guimarães (2007); «Sinais – Obras da Colecção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento», Museu Carlos Machado, Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada, Ponta Delgada, Açores (2007); «Estes e Outros Encontros – Obras da Colecção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento», Fundação Arpad Szenes Vieira da Silva, Lisboa (2013).

Em 1978 foi agraciada pela Academia Brasileira de Filologia do Rio de Janeiro com a medalha Oskar Nobiling por serviços distintos no campo da literatura. Em 1998 obteve o Grande Prémio de Ensaio Literário da Associação Portuguesa de Escritores; em 1999 o Prémio de Poesia do P.E.N. Clube Português; em 2003 o Prémio de Poesia Evelyne Encelot, que distingue mulheres europeias, pelas suas obras nas áreas das artes ou das ciências, em França; e o Prémio Hannibal Lucic, na Croácia. Em 2009 foi condecorada pela República Portuguesa como Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

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É licenciada (2002-2007) em Línguas e Literaturas Clássicas e Portuguesas pela Universidade de Coimbra, doutorada (2008-2013) e pós-doutorada (2015-2018) na mesma instituição e com financiamento da FCT, onde também desempenhou funções de professora convidada (2013-2015). Em 2014, recebeu a fellowship da International Society for the History of Rhetoric e desde 2020 é qualificada Maître de Conférences tanto em Langues et Littératures anciennes como em Langues et Littératures romanes, pelo Conseil National des Universités — Ministère de l’Enseignement Supérieur de la Recherche et de l’Innovation Français. Desempenhou funções docentes na Universidade de Rennes 2 — Haute Bretagne (2018-2022) e é Attachée temporaire de recherche et d’enseignement na Universidade de Lyon 2 (Lumière) (2023-2024).

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Ana Lupas nasceu em Cluj-Napoca em 1940, onde continua a viver e a trabalhar. Lupas estudou tapeçaria no Instituto de Belas-Artes Ion Andreescu, em Cluj-Napoca. Ela começou a trabalhar no início dos anos 1960 e a sua abordagem conceptual influenciou fortemente toda uma geração de artistas romenos. Nos anos 1980, Lupas fundou e dirigiu o coletivo de jovens artistas romenos Atelier 35, com uma abordagem forte de vanguarda. Exposições recentes incluem «Christmas Trees for the Years to Come 1993», Art Basel Unlimited (2018) e «The Solemn Process 1964–2008», Tate Modern, Londres (2016).

 

Ana Lupas was born in Cluj-Napoca in 1940, where she continues to live and work. Lupas studied tapestry design at the Ion Andreescu Institute of Fine Arts in Cluj- Napoca. She began working during the early ’60s and her conceptual approach strongly influenced a whole generation of Romanian artists. In the ’80s Lupas founded and directed the collective of young Romanian artists Atelier 35 with a clearly avant-garde approach. Recent exhibitions include “Christmas Trees for the Years to Come 1993”, Art Basel Unlimited (2018) and “ The Solemn Process 1964-2008”, Tate Modern, London (2016).

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Nasceu no Porto em 1947 no seio de uma família de oito irmãos. Cedo mostrou interesse em manipular materiais, desenhar e observar a natureza. A sua formação académica fez-se no Porto onde frequentou a ESBAP. Começou a expor com regularidade em 1977. Em 1987 dedica-se exclusivamente à pintura. Na década de noventa percorre regularmente territórios do continente asiático onde permanece e trabalha. Desenvolveu duas expressões — o pequeno formato, em papel e de carácter intimista e apontamentos de viagem, e o trabalho de atelier, conceptual, onde explora diferentes medias e suportes. Questões como «impermanência», «interdependência», «relacionamento», «coincidência», «tempo e espaço» fazem parte da sua gramática pessoal. A forma e a formação da imagem, a vida e a verdade da forma são os seus principais interesses. Está representada em várias colecções públicas e privadas. Começou o projecto «Cadernos de Benares» em 2017, investigação que se desenvolveu entre Nápoles, Benares e Montemor-o-Novo. Vive e trabalha em Montemor-o-Novo.

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Ana Marques Gastão (Lisboa, 1962) é poeta, ensaísta e investigadora. Escreveu Tempo de Morrer, Tempo para Viver (Universitária Editora, 1998), Terra sem Mãe (Gótica, 2000), Três Vezes Deus, em co-autoria com António Rego Chaves e Armando Silva Carvalho (Assírio & Alvim, 2001), Nocturnos (Gótica, 2002), Nós/Nudos — 25 Poemas sobre 25 Obras de Paula Rego (Edição bilingue, traduzida para castelhano por Floriano Martins, Prémio PEN Clube, Gótica, 2004; Noeuds é o título da edição francesa traduzida por Catherine Dumas; éditions fédèrop, 2007), Lápis Mínimo (Asa, 2008), Adornos (Dom Quixote, 2011), L de Lisboa (Assírio & Alvim, 2015), O Olho e a Mão, com Sérgio Nazar David (Rio de Janeiro, 7Letras, 2018), A Mulher sem Pálpebras (BookBuilders, 2021, Pémio Autores da SPA 2022 para o melhor livro de ficção narrativa) e Oníricas (Assírio & Alvim, 2023). Publicou As Palavras Fracturadas — Ensaios (Theya, 2013). Organizou o livro de entrevistas O Falar dos Poetas (Afrontamento, 2011) e editou o volume de ensaios de Ana Hatherly, Esperança e Desejo — Aspectos do Pensamento Utópico Barroco (Theya, 2016), e Tisanas, da mesma autora (Assírio & Alvim, edição e posfácio, 2024). A antologia A Definição da Noite saiu no Brasil (Escrituras, 2003). Alguns dos seus poemas estão traduzidos para castelhano, catalão, francês, inglês, alemão, romeno e esloveno. Coordena, desde 2009, a revista Colóquio/Letras da Fundação Calouste Gulbenkian. Licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa e advogada, foi jornalista cultural durante mais de vinte anos. É membro do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias (CLEPUL) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e consultora/assessora da cátedra Ana Hatherly (Instituto de Estudos Europeus e Instituto Camões), Universidade da Califórnia, Berkeley.

 

Fotografia de Fátima Vicente Silva, 2021.

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Ana Martins Marques nasceu em Belo Horizonte, Brasil, em 1977. Formada em Letras e doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais, Marques destaca-se na cena literária enquanto poeta especialmente atenta à materialidade das palavras. Em seus textos, a linguagem explora tanto o mundo físico quanto o mundo metalinguístico. Entre deslocamentos, reflexões e diálogos com diversos interlocutores, a poeta valoriza a experiência consciente do seu fazer poético, tornando sua escrita um verdadeiro laboratório da língua e, intrinsecamente, da vida. Entre os livros publicados, encontram-se A vida submarina (2009), Da arte das armadilhas (2011, vencedor do prêmio Biblioteca Nacional), O livro das semelhanças (2015, terceiro lugar do prêmio Oceanos) e Risque esta palavra (2021).

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É licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2003), mestre em Estudos Curatoriais pela mesma instituição (2006), e doutorada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2012). A sua tese de doutoramento, sobre estética agostiniana, foi orientada pela Professora Doutora Maria Leonor Xavier e pelo Professor Doutor Carlos João Correia. É membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa e do Núcleo de Pesquisa em Pintura e Ensino da Universidade Federal de Uberlândia. É igualmente membro da Nordic Society of Aesthetics e da Société Internationale pour l’Étude de la Philosophie Médiévale (SIEPM). Tem diversos artigos publicados e tem participado como conferencista em eventos na sua área de especialização. Foi secretária da revista Philosophica, publicada pelo Departamento de Filosofia e pelo Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (mail.ana.rita@gmail.com).

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É portuguesa, mestra em Dança, Criação e Performance pelo CNDC de Angers e pela Universidade Paris 8 (2011/2013). Desenvolveu como pesquisa a criação de uma Anatomia Delirante, da qual resultou a Coleção Delirar a Anatomia, pequenas peças de dança dedicadas a uma parte do corpo: Orifice Paradis (2012), Sonho d’Intestino (2013), Palco e Pavilhão (2017).

O butoh de Tatsumi Hijikata tem sido uma das suas áreas de maior investimento artístico. Desde 2007 participa em diferentes workshops liderados por artistas e pesquisadores como: Tadashi Endo, Sankai Juko, Torifune, Akira Kasai, Min Tanaka, Yoshito Ohno, Patrick De Vos e Christine Greiner. Em 2015, recebe a Bolsa de Aperfeiçoamento Artístico da Fundação Calouste Gulbenkian para estudar com Yoshito Ohno no Japão, e em 2016 desenvolve uma pesquisa em torno da prática do butoh com o apoio Aide à la recherche et au patrimoine en danse do Centre national de la danse, CN D (Pantin). Esta pesquisa culmina na performance-conferência intitulada Your Teacher, Please (2018).

Ana Rita Teodoro criou as seguintes coreografias a solo – MelTe (2009), Curva (2010), Assombro (2015) e a sua primeira grande peça de grupo FoFo (2019), que contou com o apoio New Settings da Fundação Hermes.

No contexto do serviço pedagógico do CN D, Ana Rita concebeu duas conferência-espetáculo para o público jovem: Conferência 1. O Corpo (2019) e Conferência 2. Pequena História do imaginário corporal (2020). No mesmo contexto, Ana Rita prepara uma terceira conferência sobre como o pensamento sobre o corpo se manifesta na dança enquanto arte e expressão dos tempos.

Trabalha com o músico Julien Desprez e é intérprete da sua peça Coco (2019), trabalha em diversos projetos pontuais com artistas como Nadia Lauro (Garden of Time, Festival de la cité Lausanne 2020), João dos Santos Martins (Trolaró, Casa da Dança de Almada – 2020) e a artista visual Adelaïde Feriot (Palais de Tokyo – 2019). Foi igualmente intérprete de João 110 dos Santos Martins em Projeto Continuado (2015), em Companhia (2018) e em Antropocenas (2017) do mesmo coreógrafo e da Rita Natálio. Foi artista associada do Centre national de la danse, CN D (Pantin) entre 2017 e 2019 e é artista da Associação Parasita desde a data da sua criação em 2015.

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(Lisboa, 1960) vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho recorre à pintura, colagem, assemblage e instalação como processos de descontextualização e reconfiguração de imagens retiradas de diversas fontes, explorando os valores sociais e políticos e até as memórias veiculadas.

Concluiu o curso de Pintura da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em 1984. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian (1985-1987). Fez estágio de Gravura em Metal com Bartolomeu Cid, na Casa das Artes de Tavira (1989). Foi pintora residente do Museu de Arte Contemporânea – Fortaleza de São Tiago, Funchal (1998-1999). Em 1995 e em 2002, foi convidada pelo Metropolitano de Lisboa para a execução de painéis de azulejos para as estações de Alvalade e de Alfornelos (construída), respectivamente. Representou Portugal na Bienal de Sharjah em 2009. Realizou a sua primeira exposição antológica na Fundação Calouste Gulbenkian em 2010, intitulada «Menina Limpa, Menina Suja», com curadoria de Isabel Carlos.

Em 2019, no Museu Leopoldo de Almeida nas Caldas da Rainha, realiza «Bela e Má», com curadoria de Hugo Dinis. Em 2020, «Amor Próprio» no Espaço 531 da Galeria Fernando Santos, Porto, «Arpad e as Cinco», Museu Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, em Lisboa, e «Vinte Anos Depois» na Galeria do Mudas – Museu de Arte Contemporânea da Madeira. Fez uma residência artística em Ifitry, Marrocos, em 2013. Em Outubro de 2018, a convite da Embaixada de Portugal na Colômbia, efectuou duas master classes em Bogotá (Universidad de los Andes e FLORA ars+natura), e um site-specific (Universidad de los Andes). Em 2021, realiza «The Girl Who Lost Things» no CAA e faz parte do projecto «Contra-parede», em exibição neste momento no Palácio da Galeria do Museu Municipal de Tavira.

Está representada em várias colecções públicas e privadas no país e no estrangeiro.

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Naquele registo de Neuilly-sur-Seine e numa página de Fevereiro de 1903 consta que o seu pai, um pianista cubano, e a sua mãe vagamente cantora com uma complicada ascendência de dinamarqueses, cubanos e franceses, lhe deram um nome de linha inteira; e vemo-nos incitados a percorrer num esforço de nove palavras, não menos, as que lhe chamam Angela Anaïs Juana Antolina Rosa Edelmira Nin y Culmell. Tudo o que veio a parecer-lhe — mesmo num tempo de alargados nomes que eram aviso de bons nascimentos — excessivo; e que aos vinte e nove anos de idade, quando teve de designar-se como escritora, fê-la chegar na sua folgada sucessão de títulos à simplificação que a resumia num Anaïs Nin agradável na música e que também soaria, num mais atento mundo de leitores, como Ana is (é) NIN, «a Ana é NIN», ou seja, marcada pelo I «eu» entalado entre idênticos e inter-negativos opostos — entendam-se aqui o sexo, os desejos e a vida.

[…]

Em 1963, já com uma firme celebridade literária, participou na cruzada pró-LSD: O LSD é um atalho que nos leva até ao inconsciente… é a mais agradável sensação que até hoje conheci, é como um orgasmo… mas essas paisagens já a minha escrita me tinha feito visitar. As feministas, que gostariam de tê-la entre as suas hostes, essas não conseguem mais do que um tom irado: São prova de uma desumanidade de revolucionárias, pessoas capazes de guilhotinar quem lhes aparecer com as unhas limpas.

Anaïs Nin morreu, cancerosa, em 14 de Janeiro de 1977. E muitos anos antes tinha escrito: O oceano vai deixar-me as cinzas à beira de todos os mares do mundo.

[Aníbal Fernandes, «Apresentação», Casa de Incesto]

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Nasceu em Faro em 1972.

Doutorou-se em Filosofia Contemporânea na Universidade de Lisboa. É, desde 2002, professor na Universidade da Beira Interior, onde dirige a Faculdade de Artes e Letras. Também preside à Sociedade Portuguesa de Filosofia. Antes, foi coordenador do Praxis — Centro de Filosofia, Política e Cultura e director da antiga revista de filosofia Análise. Os seus interesses académicos circulam pela filosofia social e política e pelo pensamento fenomenológico e existencial.

Tem livros de ensaio, como Metáforas da Consciência (Campo das Letras, 2000), sobre o pensamento de Jean-Paul Sartre, Mente e Consciência (Phainomenon, 2009), conjunto de ensaios sobre filosofia da mente e fenomenologia, Primeiras Vontades — Sobre a liberdade política em tempos árduos (Documenta, 2012).

Co-editou várias obras, entre as quais Representações da Portugalidade (Caminho, 2011), Estado Social — De todos para todos (Tinta da China, 2014), Emancipação — O futuro de uma ideia política (Documenta, 2018).

Num âmbito mais literário, escreveu, com Rita Taborda Duarte, Experiências Descritivas (Caminho, 2007) e ainda publicou Intimigrafia (Homem do Saco, 2014).

Mais recentemente publicou uma trilogia: E se parássemos de sobreviver? — Pequeno livro para pensar e agir contra a ditadura do tempo (Documenta, 2018); O Desligamento do mundo e a questão do humano (Documenta, 2020); Para viver em qualquer mundo — Nós, os lugares e as coisas (Documenta, 2022).

Assina regularmente, no Jornal Económico, a coluna «Pensar devagar».

 

Fotografia de Manuel Nascimento

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Nasceu na Amadora, em 26 de Julho de 1974. Trabalha desde 1992 como ilustrador, designer gráfico, animador e caricaturista, colaborando com as mais importantes publicações portuguesas. Vencedor de vários prémios nacionais e internacionais, já viu o seu trabalho exposto em Portugal, Espanha, Brasil, França e EUA. Em 2002 foi galardoado com o prémio Gold Award para Portfolio de Ilustração pela Society for News Design (EUA), um dos mais importantes prémios de ilustração a nível mundial. The New Yorker, The New York Times, Word, Vanity Fair, Harper’s, The Independent on Sunday, Bilboard, e Diário de Notícias são apenas alguns dos títulos em cujas páginas se podem encontrar trabalhos seus. Realizou a curta-metragem de animação Jantar em Lisboa, com argumento de J.P. Simões, cuja produção terminou em 2007. Em 2004, iniciou uma parceria de criação new media com o músico/programador Nuno Correia, baptizada Video Jack, que editou o CD/DVD Heat Seeker, divulgado amplamente no Reino Unido, França, Polónia, Estónia, Finlândia e Alemanha. Mais recentemente, a dupla realizou os projectos AVOL (Audio-Visual OnLine), a convite da Direcção-Geral das Artes, e Master and Margarita, adaptação audio-visual da obra homónima de Mikhail Bulgákov. Em 2008 criou com João Paulo Cotrim o projecto de cartoons animados Spam Cartoon, que conta com a colaboração dos ilustradores Cristina Sampaio e João Fazenda. Spam Cartoon é transmitido semanalmente no canal SIC, SIC Notícias e SIC Internacional. André Carrilho vive e trabalha em Lisboa.

 

 

Foto: Jordi Burch (pormenor).

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Nasceu em Lisboa em 1977 e viveu algum tempo nos Estados Unidos da América (época Clinton).

É membro do Teatro Praga (a companhia mais megalopsíquica de todos os tempos).

Frequentou o Conservatório Nacional de Música, a Escola Superior de Música e a Escola Superior de Teatro e Cinema.

Foi membro do Coro Gulbenkian, da companhia de teatro Casa Conveniente, e colabora assiduamente com a companhia de teatro Cão Solteiro. Para além de teatro, encenou óperas na Culturgest, Fundação Calouste Gulbenkian e Teatro Nacional São Carlos.

É autor dos textos «Shoot the Freak», «Cenofobia», dos «Top Models: Susana Pomba» e «Paula Sá Nogueira», e do bailado «Perda Preciosa» para a CNB, considerado melhor espectáculo do ano (2012) pela SPA.

Apresenta regularmente os seus espectáculos em várias cidades europeias. Apresentou (2013) «A Tempestade» no CCB, em Lisboa, e MC-93, em Paris.

Tem textos editados pela Culturgest, Tinta-da-China e Documenta.

Foi considerado um dos portugueses mais influentes do ano de 2012 pelo jornal Expresso

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Possui mestrado em Engenharia Mecatrónica, é licenciado em Física pela Universidade do Minho e é o gestor de área de Materiais Inteligentes do CeNTI. A sua formação e experiência profissional permitiu-lhe adquirir conhecimentos na área dos materiais e desenvolvimento de produto em diferentes escalas de processo ao nível do desenvolvimento experimental e industrial, especificamente nas áreas da eletrónica, programação, mecânica, desenho técnico e desenho de sistemas para fabricação de produto, tecnologias de revestimentos nanoestruturados decorativos e funcionais. Possui extensos conhecimentos nos processos de integração de eletrónica, para desenvolvimento de sensores, atuadores e dispositivos, em diferentes estruturas e materiais. Ao longo da sua atividade tem tido um contacto direto com diversas indústrias, com especial foco para os setores automóvel, saúde e bem-estar, construção e têxtil.

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Nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, em 1976.

Licenciou-se em Design Industrial (FA-UTL) e concluiu o Curso Avançado de Artes Plásticas (Ar.Co) em Lisboa. Como artista plástica tem desenvolvido o seu trabalho na área do desenho, da performance, das intervenções e das instalações, explorando a noção de «processo» e procurando testar os limites da definição e materialização da obra de arte. Fez formação em Artes Performativas dentro e fora de Portugal. Foi bolseira Dance Web Europe 07, em Viena, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Obteve a nomeação portuguesa do Prémio União Latina Jovem Criação em Artes Plásticas em 2017. Como performer e criadora tem colaborado em projectos diversos com coreógrafos e artistas plásticos, como foi o caso da sua mais recente participação em Artigo 19, projecto de Urândia Aragão para o Teatro Maria Matos, Lisboa (2016). Participou em festivais, exposições colectivas e individuais em Portugal, Estónia, Áustria e Brasil. Das exposições mais recentes destaca-se a individual Momento I, Espaço Arte Tranquilidade, com curadoria de Maria do Mar Fazenda, Lisboa (2014) e as colectivas (Co)Habitar, curadoria de Filomena Serra, Giulia Lamoni e Margarida Brito Alves na Casa da América Latina, Lisboa (2016) e Estática Esfinge, Desenho e Animismo Parte II, curadoria de Nuno Faria, patente no CIAJC, Guimarães (2017).

Tem vindo a realizar residências artísticas de âmbito nacional e internacional – entre as mais recentes conta-se a sua participação no Ateliê Aberto em Campinas, com a exposição Caderno de Viagem (2013), apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela FAAP-Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo (2014). É bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian no programa Residência Artística Internacional Künstlerhaus Bethanien, na presente edição de 2017-2018.

Actualmente vive e trabalha entre Berlim e Lisboa.

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Licenciado en Filosofía (2002) y en Humanidades (2004) por la Universidad de Salamanca. D.E.A. y Grado de Salamanca (2004) con la investigación titulada: Las raíces del pensamiento jurídico Europeo. Teorías de la Justicia y del Derecho de Gentes. Becario de investigación F.P.I. (Junta de Castilla y León) desde el año 2003 al 2007. Master en Historia y Estética de la Cinematografía por la Universidad de Valladolid (2005), doctor en Filosofía por la Universidad de Salamanca con la tesis titulada: Francisco Suárez, lector de Metafísica IV y XII . Posibilidad y límite de la aplicación de la tesis Onto-teo-lógica a las Disputaciones Metafísicas (2008). Desde el año 2008, es profesor del Departamento de Filosofía, Lógica y Estética de la Universidad de Salamanca. Es coordinador de bachillerato en Historia de la Filosofía, coordinador del master en Educación Secundaria y Bachillerato (specialidad Filosofía) y secretario del Departamento de Filosofía de la Universidad de Salamanca. Sus intereses científicos se hallan determinados por la dirección investigadora y docente, encontrándose ambas tareas en la recepción oriental y occidental del pensamiento aristotélico a lo largo del periodo medieval y moderno (aponcela@usal.es).

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Maputo, Moçambique, 1958. Formada em Escultura pela Michaelis School of Fine Arts da Universidade de Cape Town, África do Sul, em 1983. Desde 2003 é professora assistente na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Artista de dupla nacionalidade portuguesa e moçambicana, o seu trabalho detém-se largamente na exploração das relações interculturais e identitárias entre o mundo ocidental e o mundo africano. Do formalismo que explora nas suas primeiras esculturas, a artista evolui para trabalhos marcados pela confrontação de objectos, memórias e arquitecturas, recorrendo à fotografia, ao vídeo e à instalação, meios que lhe permitem desenvolver conceptualmente uma reflexão sobre os modelos estéticos e culturais modernistas e a sua leitura teórica e histórica. Em 1995 foi galardoada com o Prémio de Escultura na Bienal das Caldas da Rainha. Foi a representante de Portugal na Bienal de Veneza de 2007 com a obra Maison Tropicale. Esteve também presente nas Bienais de Istambul (1999), São Paulo (2008) e Bucareste (2010). O seu trabalho tem sido apresentado em inúmeras exposições nacionais e internacionais e está representada em diversas colecções públicas e privadas em todo o mundo.

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Arnaldo Angeli Filho nasceu em 31 de agosto de 1956 na cidade de São Paulo. Começou a trabalhar aos catorze na revista Senhor, além de colaborar em fanzines. Em 1973 foi contratado pelo jornal Folha de S. Paulo. Lançou pelo Circo Editorial, em 1983, a revista Chiclete com Banana, um sucesso editorial (de uma tiragem inicial de 20 mil exemplares chegou a atingir os 110 mil).

16 anos consecutivos (de 1997 a 2012), foi eleito o melhor cartoonista brasileiro no Festival de Banda Desenhada na premiação HQ Mix, categoria modificada para «Melhor Desenhista de Humor Gráfico», da qual foi vencedor em 2013. Em 2014 foi homenageado na categoria «Grande Mestre». Em 2005 recebeu a Ordem do Mérito Cultural, sendo nomeado Comendador da República pelo Ministério da Cultura brasileiro. Angeli já teve as suas tiras publicadas na Alemanha, França, Itália, Espanha e Argentina, mas foi em Portugal que obteve mais destaque, tendo uma compilação do seu trabalho lançada pela editora Devir em 2000, ano em que também viu a estreia de uma série de animação com as suas personagens, numa coproduçãoda TV Cultura com a produtora portuguesa Animanostra. Trabalhou na Rede Globo como redator do programa infantil TV Colosso (1993-1996). Na TV Cultura, entre 1995 e 2005, fez animações de cinco segundos para animar os intervalos dos filmes da emissora. Desenvolveu desenhos animados para a Internet e para o Cartoon Network. Em 2006 produziu e lançou um filme de longa-metragem de animação chamado Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’i’Roll. Em 2007, lançamento do filme de curta- -metragem A Cauda do Dinossauro de Francisco Garcia baseado em texto de Angeli. Em 2008, lançamento da curta-metragem Dossiê Rê Bordosa, documentário em animação. Em 2010 é lançada uma curta-metragem Angeli 24 Horas, documentário de Beth Formaggini. Em 2017, pelo Canal Brasil, a série Angeli – The Killer, documentário em animação e em 2021, a longa-metragem Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente.

Durante 50 anos de carreira realizou as seguintes exposições:

• 1986 – Festival de Bande Dessinée d’Angoulême (França)

• 1990 – Festival Treviso – Exposição Comemorativa dos 500 Anos da América (ao lado de Robert Crumb, Gilbert Shelton, Carlos Nine e Miguel Paiva)

• 1999 – Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte (Brasil) 11

• 2000 – Festival de Banda Desenhada da Amadora (Portugal)

• 2007 – RIDEP – International Meeting of Press Cartoonists (França)

• 2008 – Salão Internacional do Rio de Janeiro (Exposição Retrospetiva – 40 Anos de Carreira) (Brasil)

• 2012 – Exposição individual Ocupação Angeli – projeto realizado pelo Instituto Itaú Cultural (Brasil)

• 2016/2017 – Exposição coletiva itinerante Refugiarte: La Crisis de Refugiados Ilustrada por Artistas Latinoamericanos (organizada pela UNHCR/ACNUR – Agência da ONU para os Refugiados) (Argentina, Chile e Perú)

• 2018 – Quadrinhos no MIS (Brasil).

No dia 8 de maio de 2016 anunciou que deixaria a secção ilustrada da Folha de S. Paulo após 33 anos de colaboração.

Foi um dos 100 artistas mundiais homenageados pelo Google para ter alguns dos seus trabalhos expostos nas interfaces do Google para a Internet.

Em 2022 anunciou a sua aposentadoria após ter sido diagnosticado com afasia.

 

 

Fotografia: © RafaelRoncato

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Nasceu em Moçambique (Maputo, 1938), mas fixou-se no Porto em 1955. Matriculou-se na Escola de Belas-Artes, licenciando-se em Pintura com a nota máxima de 20 valores — viria, por isso, a integrar o grupo denominado «Os Quatro Vintes», com Armando Alves, Jorge Pinheiro e José Rodrigues). Viveu e trabalhou na cidade do Porto. Foi professor na Escola Superior de Belas-Artes (actual Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto) entre 1962 e 2000, ano em que se jubilou como professor catedrático. Participou na fundação da Cooperativa Árvore (1964). Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e do British Council na Saint Martin's School of Art e na Slade School of Fine Art, Londres (1967, 1968). Após uma primeira exposição individual em 1959 (Galeria Divulgação, Porto), a sua obra tem sido apresentada em inúmeras mostras individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro. Entre as suas exposições individuais podem destacar-se: Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa (1972); Galeria Quadrum, Lisboa (1975); Centro de Arte Contemporânea, Museu Soares dos Reis, Porto (1976); Galeria Módulo, Porto (1979); Centro Cultural de Belém (1994); Museu de Arte Contemporânea de Serralves (1993, 2001); Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão (2003, 2006); Galeria EMI – Valentim de Carvalho, Lisboa (1985, 1986, 1990, 1991); Galeria Quadrado Azul Porto (1992, 1995, 1997, 2000, 2001, 2003, 2006, 2007, 2008, 2009). Alguns dos seus desenhos ilustram livros de Eugénio de Andrade, Maria Alzira Seixo, Mário Cláudio, Fiama Hasse Pais Brandão, entre muitos outros. Foi galardoado com diversos prémios, entre os quais: Prémio Internacional na 13.ª Bienal de São Paulo (1975); Prémio EDP Pintura (2000); Prémio Gulbenkian Arte (2007). Morreu no Porto a 29 de Março de 2011.

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Santo Estêvão, Tavira (1973).

Tem desde sempre uma forte relação com o desenho e a pintura. Outras materialidades preenchem-lhe ainda a vida: o barro, a terra, a areia e os despojos que o rodeiam. Os restos da construção. De casas. Trabalha desde que se conhece. Fazer, fazer, fazer, … Mais tarde chega a Academia. É esta que dá abrigo ao seu ímpeto de conhecer, experimentar, ir mais além.

Licenciado em Artes Visuais na Universidade do Algarve (2012), continuando com a pós-graduação Artes Visuais e Performativas na mesma instituição, onde desempenha também funções de monitor de Laboratório de Artes Visuais.

Há o trabalho em comunidade — os colectivos, as associações, os movimentos, os grupos — onde participa em várias exposições e em projectos de acção político-artística. Há ainda as exposições individuais, onde se faz ouvir a solo, acompanhado de pessoas que o inspiram. A sua obra está representada no Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, Lisboa.

Pintura, escultura, instalação, performance, tudo vale para expressar, apontar e registar desigualdades.

Fazer, fazer, fazer… intervir, intervir, intervir. Acredita que a Arte salva o Mundo.

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É professora no Departamento de Português da Universidade de Massachusetts Dartmouth (EUA), onde leciona principalmente literatura portuguesa e literaturas africanas em língua portuguesa. É autora de O Formato Mulher: A Emergência da Autoria Feminina na Poesia Portuguesa (Angelus Novus, 2009) e Mariana Alcoforado: Formação de um Mito Cultural (IN-CM, 2006; ed. original Bucknell University Press, 2000). Co-organizou também, com Helena Kaufman, After the Revolution: Twenty Years of Portuguese Literature 1974-1994 (Bucknell, 1997); com Mark Sabine, O Corpo em Pessoa: Corporalidade, Género, Sexualidade (Assírio & Alvim, 2010); e, com Hilary Owen, Gender, Empire, and Postcolony: Luso-Afro-Brazilian Intersections (Palgrave Macmillan, 2014). É co-editora da revista Portuguese Literary and Cultural Studies e editora da Adamastor Book Series (Tagus Press, UMass Dartmouth).

 

Is Professor of Portuguese and Women’s and Gender Studies at the University of Massachusetts Dartmouth. She is the author of The Portuguese Nun: Formation of a National Myth (2000; Portuguese translation 2006) and O Formato Mulher: A Emergência da Autoria Feminina na Poesia Portuguesa (2009), and co-editor of After the Revolution: Twenty Years of Portuguese Literature 1974-1994 (1997), Embodying Pessoa: Corporeality, Gender, Sexuality (2007; Portuguese edition 2010), and Gender, Empire and Postcolony: Luso-Afro-Brazilian Intersections (2014). She currently serves as coeditor of the journal Portuguese Literary and Cultural Studies and as editor of the Adamastor Book Series (both published by UMass Dartmouth’s Tagus Press/Center for Portuguese Studies and Culture).

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Nascida nos Países Baixos, obteve um MFA da Cranbrook Academy of Art, MI e da Syracuse University, NY. Uma monografia sua foi publicada em 2003 pela Telos Art Publishing. Recebeu o Smithsonian Artist and Research Fellowship em 2014. Expôs nos EUA e internacionalmente, incluindo Gyeonggi MOMA em Ansan; HOMA Museum na Coreia do Sul; Museum of Arts and Design em NYC; Delaware Center for Contemporary Arts; 28th Street Studio, NYC; Contemporary Museum, Baltimore, MD; City Gallery, Atlanta GA; Decorative Arts Museum, Little Rock, AK; Textile Museum, Tilburg, Países Baixos. Recensões críticas publicadas no Le Monde, Los Angeles Times, Washington Post, New York Times, Christian Science Monitor, Baltimore Sun, The Atlanta Constitution, Philadelphia Inquirer, Fiberarts, Surface Design, The Journal of Cloth e Culture e Sculpture Magazine.

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De seu nome Antoine Marie Joseph Artaud, nasceu em Marselha no dia 4 de Setembro de 1896. Artisticamente, adoptou o nome Antonin, carinhoso diminutivo materno que vem da sua infância.

Dramaturgo, poeta, actor (no teatro e no cinema), desenhador e teórico do teatro, é o criador do "Teatro da Crueldade", um conceito que procura um modo novo de fazer e de olhar o espectáculo teatral, e o precursor do chamado "Teatro do Absurdo", tendo influenciado autores como Genet, Ionesco e Beckett.

Internado, várias vezes ao longo da vida, por razões de ordem psiquiátrica, nem sempre compreendido e aceite pela sociedade do seu tempo — tendo integrado o Movimento Surrealista, acabou por ser expulso por André Breton — mas, como nos conta Aníbal Fernandes na apresentação de Eu, Antonin Artaud, «Em 1946, um grupo de intelectuais conseguiu que ele deixasse de estar internado; que uma liberdade “vigiada” lhe restituísse Paris e uma nova oportunidade de reconhecimento público. Antonin Artaud foi reconhecido como digno de Obras Completas na grande editora Gallimard. Mas continuava um ser de radicais diferenças. Ele próprio se não considerava nascido; tinha explodido no mundo, e só a farsa orgânica de um parto lhe dera a mulher-mãe e uma naturalidade ligada a Marselha; não ia morrer, desapareceria numa realidade incompreensível aos homens de falso corpo que povoam a terra.

Dois anos depois, em 4 de Março de 1948, o jardineiro da casa de saúde onde ele vivia encontrou-o morto, sentado ao lado da cama, dir-se-á que por ter ingerido uma dose excessiva de hidrato de cloral. Tinha deixado uma última anotação escrita num caderno: continuarem a fazer de mim este enfeitiçado eterno, etc., etc.».

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António (António Moreira Antunes) nasceu em Vila Franca de Xira em 12 de Abril de 1953.

Tem o curso de Pintura da Escola Artística António Arroio, de Lisboa. Iniciou-se no cartoonismo em 16 de Março de 1974 no jornal República e é colaborador permanente do semanário Expresso desde o final de 1974.

Dos prémios recebidos, destacam-se: Grande Prémio do XX International Salon of Cartoons (Montreal, Canadá, 1983); 1.° Prémio de Cartoon Editorial do XXIII International Salon of Cartoons (Montreal, Canadá, 1986); Prémio Gazeta de Cartoon (Lisboa, Portugal, 1992); Grande Prémio de Honra do XV Festival du Dessin Humoristique (Anglet, França, 1993); Award of Excellence — Best Newspaper Design, SND (Estocolmo, Suécia, 1995); Premio Internazionale Satira Politica (ex æquo) (Forte dei Marmi, Itália, 2002); Grande Prémio Stuart Carvalhais (Lisboa, Portugal, 2005); Prix Presse Internationale (Saint-Just-le-Martel, França, 2010); Prémio Gazeta de Mérito (Lisboa, Portugal, 2018).

Realizou exposições individuais em Portugal, Brasil, Alemanha, Espanha, França, Luxemburgo, Bélgica, China e Holanda.

Integra as antologias: The 1970s, Best Political Cartoons of the Decade, McGraw-Hill, PaperBacks, Nova Iorque; The Finest International Political Cartoons of Our Time, Wittyworld Books, EUA, 1992; The Finest International Political Cartoons of Our Time II, Wittyworld Books, EUA, 1993; The Finest International Political Cartoons of Our Time III, Wittyworld Books, EUA, 1994; Cartoonometer, Wittyworld Books, EUA, 1994; C’est Fôte à Bruxelles!, Centre Wallonie-Bruxelles, Paris, França, 2010.

Autor de Figuras de Lisboa, 50 caricaturas de personalidades relevantes da vida política, cultural e artística da cidade, realizadas em pedra encastrada, que constituem a animação plástica da estação Aeroporto do Metro de Lisboa.

É curador da Cartoon Xira e director do World Press Cartoon.

Condecorado em 2005, pelo presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, com a Ordem do Infante Dom Henrique, no grau de Grande-Oficial. Medalha de Mérito Municipal de Valor Cultural — Dourada/2019 Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Condecorado, em 2023, pelo presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Ordem da Liberdade, no grau de Comendador.

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Nasceu em Lisboa no dia 7 de Janeiro de 1939.

Estudou na Faculdade de Letras de Lisboa e viveu alguns anos em Moçambique. Integrou o Grupo do Café Gelo. Colaborou, entre 1964 e 1966, nos dois primeiros cadernos de Poesia Experimental. Em 1975 converteu-se ao Islamismo, adotando o nome Muhammad Abdur Rashid Barahona, nome com que assinou alguns trabalhos. No seu anarquismo poético mescla elementos cristãos, islâmicos e hinduístas. A paixão pelo sânscrito levou-o ao Oriente para estudar a língua.

Estreou-se com o livro Insónias e Estátuas (1961), ao qual se seguiram, entre outros, Poemas e Pedras (1962), Capelas Imperfeitas (1965), Impressões Digitais (1968), Sujata (1983), Um Livro Aberto Diante do Espelho (1992), Manhã do Meu Inverno (1996), Poema do Manto (2005), O Sentido da Vida é Só Cantar (2008), Raspar o Fundo da Gaveta e Enfunar uma Gávea (2011), O som do sôpro (2011), A doença-panaceia (2012), Maçãs de Espelho (2012), As Grandes Ondas (2013), E chorava como quem se diluía em mel d'abelhas (2013), Oscarina (2016) e Só o Som por si Só (2017).

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É professor na Universidade da Beira Interior (UBI, Covilhã). Na UBI dirigiu o curso de licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais e o curso de mestrado em Ciência Política. Actualmente é director da Biblioteca da UBI. Integra como investigador o PRAXIS — Centro de Filosofia, Política e Cultura e o Centro de Estudos Judaicos. É investigador no projecto «Religión y sociedad civil» do Instituto Cultura y Sociedad da Universidad de Navarra. É membro da Rede Internacional de Estudos Schmittianos (RIES). É revisor científico da revista History of European Ideas. É membro do comité científico das Edizione il Foglio. Biblioteca di Scienze Politiche e Sociali. Actualmente coordena o GT de Retórica da Sociedade Portuguesa da Comunicação. A sua investigação centra-se nas áreas de Filosofia Política, Estudos Judaicos e Retórica. As suas mais recentes publicações são as seguintes: i) Neoliberalismo. Liberdade. Governo (com José Manuel Santos), Documenta, Lisboa, 2019; ii) Secularização e Teologia Política (com José Maria Silva Rosa e José António Domingues), Documenta, Lisboa, 2019; iii) «Machiavelli’s Treatment of Congiure and the Modern Oath», in Le sacré et la parole. Le serment au Moyen Âge, Aurell, Martin, Aurell, Jaume, Herrero, Montserrat (editors), Classiques Garnier, Paris, 2018; iv) Inquisição. Criptojudaísmo. Marranismo, Edições LabCom, Covilhã, 2018 (antobento@sapo.pt).

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Nasceu em Benguela (Angola, 1962) e veio para Portugal em 1975. Vive e trabalha em Bicesse. Formou-se em Engenharia Civil pelo ISEL entre 1981 e 1985, mantendo o exercício desta actividade até à presente data.

Iniciou a sua formação artística em Desenho e Pintura, entre 1994 e 1998, na Escola «Oficina de Artes» e na Cooperativa «Atitude», ambas em Cascais. Ingressou em 2001 na Ar.Co onde deu continuidade a esta formação, desenvolvendo os seus conhecimentos em Estética, História de Arte e Prática do Desenho, até 2003. De 2004 a 2007, na mesma Escola, frequentou o curso de Escultura. Concluiu a sua formação artística ao frequentar o Curso Avançado do Ar.Co entre 2006 e 2008.

Iniciou a sua prática artística em 2006 com a exposição coletiva «Sem Título» («Telhado») na Interpress em Lisboa, mantendo esta prática e expondo regularmente o seu trabalho.

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Obteve os graus de Licenciatura (1994) e de Mestrado (1998) em Filosofia na Universidade Católica Portuguesa – Lisboa, e de Doutoramento (2014) em Filosofia na Universidade da Beira Interior. Exerceu docência na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa – Lisboa (1996-2003) e ainda no Curso de Ciência Política da Universidade Internacional, como docente convidado (1996-2002), leccionando, desde 2004, na Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior nas áreas de Filosofia e Cultura Clássicas, Éticas aplicadas, Pensamento Político e Arte da Medicina, e desenvolvendo investigação centrada na Filosofia Antiga (sobretudo aristotélica), Pensamento e Cultura Clássica, Filosofia Prática, Teorias da Decisão, Cultura e Religião e Tradução de textos clássicos gregos (tendo sido, nesse contexto, publicadas as traduções do original grego dos tratados Política e Ética a Eudemo de Aristóteles).

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Nasceu em Lisboa, em 1955.

Tirou o curso de jornalismo na Escola Superior de Meios de Comunicação Social e estudou violino nos Conservatórios de Música do Porto e de Lisboa.

O jornalismo e a música haveriam de andar ligados até 2002, quando se dedica em exclusividade à produção musical e ao projeto de música eletrónica DWART (https:// dwartmusic.bandcamp.com/music), que formou em 1985 com sua mulher Manuela Duarte, e que, ao longo dos anos, tem tido a participação de músicos como Vítor Rua, Bernardo Devlin, Nuno Rebelo, Cláudia Efe, Jonas Runa, e do performer Manoel Barbosa.

Como jornalista profissional trabalhou nos semanários A Ilustração, Tempo, Se7e, O Jornal, Jornal de Letras e Artes. Foi fundador e chefe de redação do semanário musical Rock Week. Apresentou programas musicais na Rádio Renascença, com Rui Pego e Luís Vitta, e na RTP.

Viveu em Macau entre 1987 e 1999, onde foi assessor de Imprensa do governador de Macau, Carlos Melancia, diretor da Rádio Macau e diretor-adjunto do jornal Macau Hoje. Colaborou com a BBC World Radio e no jornal de Hong Kong South China Morning Post. No regresso a Portugal trabalhou na SIC, onde integrou o grupo de jornalistas que produziu a série documental «Século XX Português» e fez parte da equipa de grande reportagem liderada por Margarida Marante.

Livros publicados: Prostituição Masculina em Lisboa, Contra-Regra, Lisboa, 1983 (grande reportagem); A Arte Eléctrica de Ser Português — 25 Anos de Rockʼn Portugal, Bertrand, Lisboa, 1985 (ensaio); Pʼla China Fora, Edições Forum Cívico, Macau, 1991 (crónicas). Colaborações em livros: capítulo sobre Música Popular, na História de Portugal Contemporâneo, António Reis (coord.), Edições Alfa, Lisboa, 1987; capítulo «Ibizamatrix», em Zapp — Estética Pop Rock, de Jorge Lima Barreto, Instituto Açoriano de Cultura, Angra do Heroísmo, 1999.

Discos editados (DWART): «Mate» — Música Moderna Portuguesa, 2º Volume, Dansa do Som, 1985; Red Tapes, dwartmusic, 2009; Flying Kites on the Freeway, dwartmusic, 2017; Taipei Disco, Holuzan, 2018; Electricidade Estética, Strangelove Music, 2019. Colaborações em discos: Vydia (1992), Os Ressoadores (1995) e FCSH (2017), de Vítor Rua; Sonia (2017), com Vítor Rua e Chris Cutler; Sabotage (2017), com Vítor Rua, Chris Cutler e JP Simões; foi produtor executivo e músico convidado no álbum Biombos, dos Telectu (China Recording Company, Pequim, 1994), o primeiro CD de músicos ocidentais gravado, editado e distribuído na República Popular da China; participou na gravação do hino oficial da EXPO-98, Pangea, composto por Nuno Rebelo, tendo tocado o instrumento chinês Guzheng; fez música para a peça de dança-performance The Sparkling Hallucination, da coreógrafa e bailarina chinesa Jane Lei, no festival Journey to the East, Hong Kong Cultural Centre, 1999.

Em 2018, a convite de Vítor Rua, integrou a reformação dos Telectu.

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Docente universitário de 1990 a 2024 e investigador do ICNOVA – Instituto de Comunicação da NOVA, integra a direcção da Associação Cultural Janela Indiscreta, que organiza o Festival de Cinema Queer Lisboa. Publicou Mediações da Ciência. Da Compreensão Pública da Ciência à Mediação dos Saberes – Um Reader (Livros ICNOVA, 2019), organizou os livros Dissidências e Resistências Homossexuais no Século XX Português (Letra Livre, 2024), Olhares sobre a Cultura Visual da Medicina em Portugal (Unyleya, 2014), Indisciplinar a Teoria (Fenda, 2004), A SIDA por Um Fio (Vega, 1997), e, em colaboração, O Vírus-Cinema: Cinema Queer e VIH/Sida (Festival Queer Lisboa, 2018), Cinema e Cultura Queer. Queer Lisboa – Festival Internacional de Cinema Queer (Lisboa, 2014), Hospital Miguel Bombarda 1968 – Fotografias de José Fontes (Documenta, 2016), Lei, Segurança, Disciplina. Trinta Anos depois de Vigiar e Punir de Michel Foucault (CFCUL, 2009). Tem cerca de duas centenas de artigos e capítulos de livros nas áreas da Mediação dos Saberes, da Bioética, da História da Psiquiatria, da Cultura Visual da Medicina, dos estudos foucaultianos e dos estudos Queer e de Género.

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Nasceu em Lisboa em 1964. Licenciou-se em Design de Comunicação pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa e fez mestrado em Theatre Design na Slade School of Fine Art em Londres (onde foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian). Desenhou semanalmente um cartoon editorial para «O Inimigo Público» (jornal Público). Publica banda desenhada em jornais e revistas, desde 1978, em Portugal, Espanha, França e Itália. Dos vários livros editados destacam-se a trilogia de Filipe Seems (com Nuno Artur Silva), A Arte Suprema e Rei (com Rui Zink) ou O Senhor Abílio. Criou o projecto Subway Life (http://www.subway-life.com) desenhando pessoas sentadas nas carruagens do Metro em Londres, Berlim, Estocolmo, Nova Iorque, São Paulo, Tóquio, Atenas, Moscovo e Cairo. Concebeu cenografia e figurinos para teatro nas peças O Que Diz Molero, Arte ou Como Fazer Coisas Com Palavras, entre outras. O Desenho Digital em tempo real tem sido uma das suas principais actividades: integrou várias performances com músicos, bailarinos e actores em Portugal, França, Alemanha, Japão e EUA, entre as quais o Concerto Desenhado com o pianista Mário Laginha ou a ópera Antígono com a orquestra Divino Sospiro.

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Nasceu em Rio Maior, em 1951. Frequentou os cursos de Sociologia, Direito e História da Arte. Artista plástico e jornalista, a sua actividade divide-se entre o cartoon e a pintura. Começou a publicar cartoons em 1978 no semanário Edição Especial. Entre 1979/80, no jornal Tempo e também no jornal A Tribuna. De 1981 a 1983 publica no jornal Expresso. Segue-se o Semanário 1983/2000, A Capital 1984/2000. De 2000 a 2009 no jornal 24 Horas. Colaborou também nas revistas Fortuna e Villas & Golfe e actualmente na Golf Digest. No presente, publica cartoons nos jornais Correio da Manhã, O Ribatejo e Jornal do Algarve. Desde 1979 que tem feito inúmeras exposições individuais e colectivas, tanto de cartoons como de pintura, em Portugal e no estrangeiro. Ganhou os seguintes prémios: Prémio Desenho do Ano – Salão Nacional de Caricatura, Vila Real, 1987; 1.º Prémio do Salão de Tecnologia e Desenvolvimento, Instituto Superior Técnico, 1988; Prémio Cartoon de Imprensa – Salão Nacional de Caricatura, Porto de Mós, 1988; Prémio Cartoon de Imprensa – Salão Nacional de Caricatura, Porto de Mós, 1990; Prémio Cartoon de Imprensa – VII Salão Nacional de Caricatura, Oeiras, 1992; Prémio Humor de Imprensa – VIII Salão Nacional de Caricatura, Oeiras, 1994; Grande Prémio do IX Salão Nacional de Caricatura, Oeiras, 1995; Prémio Gazeta, Cartoon 1995 – Clube de Jornalistas, Lisboa, 1995. Entre os vários livros de cartoons publicados, contam-se a série Cartoons do Ano, em parceria com outros cartoonistas e que se publicam desde 1999. Como cartoonista, está representado nos museus Sammlung Karikaturen & Cartoons, Basileia, Suíça e Herausgeber – Haus der Bumdesrepublik Deutschland, Bonn, Alemanha.

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Nasceu em 1961. Licenciado em Comunicação Social, foi jornalista do Público de 1989 a 2012, onde se dedicou às questões religiosas, da revista Cáritas (1986-1989) e do Diário de Lisboa (1989). Colaborou nos programas «Toda a Gente é Pessoa» (Antena 1) e «Setenta Vezes Sete» (RTP) e no jornal Expresso. Venceu por duas vezes, em 1995 e em 2006, o Prémio Europeu de Jornalismo Religioso na Imprensa Não-Confessional, instituído pela  Conferência das Igrejas Europeias e pela Fundação Templeton. Participou em diversas publicações e obras colectivas. Publicou vários livros, entre os quais Vidas de Deus na Terra dos Homens, Um Papa (In)Esperado, Quando a Igreja Desceu à Terra, Francisco — Pastor Para Uma Nova Época, O Coração da Igreja Tem de Bater (entrevista com J. Carreira das Neves), Lugares do Infinito (guia de mosteiros com hospedaria) e Deus Vem a Público, que recolhe um conjunto de entrevistas a pensadores e líderes reigiosos estrangeiros.

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Lubango, Angola, 1963. Vive em Coimbra. Licenciado pela Escola de Belas-Artes do Porto em 1987. Doutorado pela Universidade de Coimbra em 2000. Professor no Curso de Arquitectura e director do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Investigador do Centro de Estudos Sociais. As suas performances dos anos 1980 levaram-no à música, num percurso onde a utilização de vários meios (pintura, desenho, vídeo, música) decorre duma forte relação com a performance

Exposições individuais mais recentes: 2020 — Desterrado, galeria Ala da Frente, Famalicão; Sleeping Beauty, Casa das Artes, Porto; 2019 — What do you think you’re drawing?, Centro das Artes de Águeda; Next Stop is Yesterday, Galeria Municipal de Leiria; 2018 — My own Moon, Espaço Mira, Porto; Headless Crowns, Cooperativa Árvore, Porto; Cleaning up the Vacuum – Prelude – Gabinete Edições, Lisboa; 2017 — Cleaning up the Vacuum, Galeria Fernando Santos, Porto 2016 — Young people thinking about each other — Cabeças em trânsito, Galeria João Esteves de Oliveira, Lisboa; Livro de lembranças dos planetas, Museu da Ciência da Universidade de Coimbra 2015 — Stuffing my dreams into my head, MCO, Porto; Heading West, Appleton Square, Lisboa 2013 — The sorrows of electricity, Filomena Soares, Lisboa; 2012 — Square feet, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra; 2011 — This widow is blocking my Windows, Museu do Chiado, Lisboa; Shall I vote for Elvis?, Teatro Municipal da Guarda; 2010 — La Prospettiva is sucking reality, Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira; Na cátedra de S. Pedro, Museu Grão Vasco, Viseu; 2009 — La prospettiva, Mario Mauroner, Viena; Brrrrain, (exposição antológica) Culturgest, Lisboa; Crying my brains out, Filomena Soares, Lisboa; 2007 — I think differently now that I can paint, Centro Cultural Vila Flor, Guimarães; 2006 — Under the stars, ZDB, Lisboa; 2005 — Pictures are not movies, Filomena Soares, Lisboa; 2004 — 40 years in a plane, Kenny Schachter conTEMPorary, Nova Iorque. I’m growing heads in my head, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra; 2003 — You are what you eat, Centro Cultural Andratx, Palma de Maiorca, 2002 — Telepathic agriculture, Galerie Schuster, Berlin e Frankfurt; 2001 — Foggy Days in Old Manhattan, Filomena Soares, Lisboa.

Últimas exposições colectivas: 2019 — Bienal Anozero, Coimbra; Constelações, Museu Berardo, Lisboa; Wait, Museu Berardo, Lisboa; Trabalho Capital, Centro de Arte Oliva, São João Da Madeira 2018 — GERMINAL. O núcleo Cabrita Reis na Coleção de Arte Fundação EDP, Galeria Municipal, Porto; MAAT, Lisboa; Victória Sobre o Sol — from Black Square to Lopphole, Colégio das Artes, Coimbra.

Colecções públicas em que está representado: Secretaria de Estado da Cultura, Fundação de Serralves, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, MEIAC — Museu Extremeño Ibero-Americano de Arte Contemporânea, Badajoz, Espanha, EDP, Fundação Calouste Gulbenkian, Museu Nacional de Arte Contemporânea / Museu do Chiado, entre outras.

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Doctor in Philosophy by the University of Lisbon in 2009, with the thesis on the philosophical thought of St. Bonaventure (“Analogy and Metaphor. A Poetics of Thought”). He is a full member of the Centre of Philosophy of the University of Lisbon. He is also a member of the Société Internationale pour l’Étude de la Philosophie Médiévale (SIEPM). His research trajectory mainly is oriented in the areas of Ancient and Medieval philosophy and theology, deepening into the history of political thought, philosophy of mind and metaphysics. Another of his lines of research is Portuguese thought and didactics of philosophy, contributing to it, with various publications and conferences on the themes. Currently conducting a post-doctoral research focused on “tradition, reception and transformations” of the political philosophy of Aristotle in the Latin West. Some publications: “Álvaro Gomes e o clássico problema da imortalidade da alma” (2017), “Filosofia e Ensino da Filosofia em Joaquim Cerqueira Gonçalves” (2016), “Societas e Communitas. Guilherme de Moerbeke na encruzilhada do macromodelo político moderno” (2015) (antonio. rocha.martins@gmail.com).

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Nasceu em 1941 em Lisboa, onde vive.

De 1965 a 1975 viveu em Londres, onde frequentou a St. Martin's School of Art. De 1978 a 1992 foi professor de pintura no Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, em Lisboa.

Expõe, individual e colectivamente, desde 1964. 

Foi distinguido com diversos prémios, entre os quais o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (2011) e o Prémio EDP de Desenho, EDP - Arte (2002).

Está representado, entre outras, nas seguintes colecções: Banco de Portugal, Lisboa; Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada; Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Fundação Carmona e Costa, Lisboa; Fundação EDP, Lisboa; Fundação Ilídio Pinho, Porto; Ministério da Cultura, Lisboa; Museu de Arte Contemporânea – Fundação de Serralves, Porto; Museu de José Malhoa, Caldas da Rainha; Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante; Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa; Parlamento Europeu, Estrasburgo; Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa.

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Antonio Tabucchi nasceu em Itália em 1943. O seu interesse pela cultura portuguesa começou por Fernando Pessoa, que descobriu numa tradução francesa. Ensinou Português na Universidade de Siena, foi colaborador de vários periódicos e, juntamente com a sua mulher Maria José de Lancastre, traduziu para italiano diversas obras de Pessoa, tendo desempenhado um papel fundamental na divulgação do poeta português em Itália. Foi também muito activo na vida cultural portuguesa; adoptou o hábito de passar grande parte do ano em Lisboa, onde veio a falecer em 2012. Escreveu vários livros de ficção (dos quais um em português, Requiem). Entre as suas obras mais importantes estão Nocturno indiano e Afirma Pereira. Ambos traduzidos para português e adaptados para o cinema, foram premiados com alguns dos mais importantes prémios da carreira literária do autor (respectivamente, o Prémio Médicis para a melhor obra estrangeira em 1987 e o Prémio Jean Monnet em 1995).

[Elisa Rossi, O Irresistível Charme da Tradução…]

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Arcelino Augusto de Azevedo nasceu a 23 de setembro de 1913, na cidade de Braga. Iniciou a atividade fotográfica com o fotógrafo Joaquim dos Santos Lima, no seu atelier do Largo Barão de S. Martinho. Além da técnica, aprendeu com ele o gosto pela arte fotográfica, que exerciam com perfecionismo, e a reivindicação do estatuto de fotógrafo-artista. A sua prática habitual de assinar as imagens reforça esta noção. Depois da casa de Santos Lima, que cerca do início dos anos 40 se mudou para a capital onde continuou a sua atividade fotográfica, passou à Foto Pelicano, no mesmo largo, que até à data era apenas um Centro Fotográfico, fundado por Francisco Maria Pelicano, onde apenas se vendia material desta especialidade, passando então a associar a parte de venda de máquinas, aparelhos e material fotográfico e a de atelier. Apesar de ser funcionário deste, o proprietário do estabelecimento permitiu-lhe manter alguma autonomia na sua atividade, o que também se revela no facto de frequentemente assinar as imagens que executava. Anos após o falecimento de Francisco Pelicano, a firma constituída pelos herdeiros da Foto Pelicano sofreu reestruturações a partir de 1966 e, entre meados dos anos 60 e o início dos anos 70, Arcelino veio a abrir um atelier fotográfico próprio no Largo de S. Francisco, que não mantinha porta aberta, funcionando apenas por atendimento. Ali retratava e tinha o seu laboratório, onde, por vezes, era auxiliado por familiares. As fotografias do seu fundo que se encontra no Museu da Casa Nogueira da Silva – Universidade do Minho foram obtidas com uma câmara de formato 120 (negativos de acetato de celulose de 6 × 6 cm) e emulsões de gelatina – sais de prata.

 

Além do retrato, que sempre constituiu a base económica do trabalho dos fotógrafos, Arcelino tirou vistas da cidade de Braga e de outras localidades do Minho, dos seus monu- mentos e objetos de arte, particularmente sacra e heráldica. Fez reportagens de festas locais como a Semana Santa e o São João, e de acontecimentos como as comemorações do 28 de maio em 1966. A fotografia industrial e aérea foram outras áreas temáticas em que desenvolveu atividade. As suas fotografias de Braga foram publicadas no periódico Correio do Minho, tal como tinham sido as do seu antecessor Santos Lima, e as imagens de monumentos e objetos de arte foram publicadas em estudos de história da arte de Braga e sua região, bem como as de casas senhoriais e heráldica. Além da ilustração de livros, as suas fotografias foram abundantemente publicadas em bilhetes-postais ilustrados a preto e coloridos, que foram vendidos em estabelecimentos comerciais. A sua reputação como artista fotográfico foi consolidada em Braga com a participação em salões fotográficos e exposições nos anos 40 e 50, com imagens selecionadas, que foram distinguidas com vários prémios.

 

Arcelino faleceu no dia 11 de novembro de 1972, na sua residência na cidade de Braga. Frequentador assíduo do café A Brasileira, situada no largo onde exerceu por muitos anos a atividade fotográfica, foi homenageado pela Associação de Fotografia e Cinema Amador de Braga, que ali descerrou a 8 de maio de 1976 uma placa em que recordava «com saudade o fotógrafo artista». Autor de um dos mais significativos, se não o mais significativo registo fotográfico bracarense do século XX, o seu arquivo foi depositado pela ASPA no Museu da Casa Nogueira da Silva – UM, em 1982. Desde então foram realizadas duas exposições com imagens suas (1985, 2009), que também integraram exposições temáticas coletivas. 

[Nuno Borges Araújo]

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É natural de Faial (Horta), Açores (1941).

Livros publicados: Que se passa na frente; PREC I e II; O Superman; Eanito el Estático; O Último Tarzan; O Fim do PREC; Demito-me uma Ova; Camarate: Como, Porquê e Quem; Agarra Mas Não Abuses; Alto Cão Traste; O Produto Interno Brito; Cão Traste; Desculpe o Mau Jeito; Soares É Fixe; O Fenómeno (com António); Porreiro Pá. Jornais e revistas: A Parada da Paródia; A Mosca; Diário de Lisboa; Lorentis; Observador; O Século; Vida Mundial; O Jornal Novo; A Tarde; O Dia; O Diabo; Semanário; O Independente; Fócus; Grande Reportagem; TVI e O Sol. Exposições: 1995 – Exposição colectiva no Palácio de Belém; 1999/2010 – Exposição Colectiva: Cartoon Xira, Vila Franca de Xira. Prémios: 1987 – 1.º Prémio de Desenho Humorístico, do Salão Nacional de Caricatura; 1989 – Prémio C.P.P.M. – Humor e Património; 1994 – Grande Prémio do Salão de Caricatura; 1996 – Prémio Nacional de Humor de Imprensa; 2004 – Menção Honrosa Prémio Stuart; 2008 – Grande Prémio, Porto Cartoon World Festival; 2009 – 2.º Prémio Porto Cartoon World Festival; 2010 – Menção Honrosa Porto Cartoon World Festival – Escultura. Esculturas: 1995 – Escultura Gonçalves Zarco, na Avenida Gonçalves Zarco, no Restelo em Lisboa; 1997 – Escultura urbana do Aeroporto de Macau, em Macau; 2001 – Escultura alusiva às vítimas do atentado do 11 de Setembro na Av. Estados Unidos  da América; 2002 – Escultura Cauda da Baleia, Câmara Municipal de Oeiras; 2005 – Escultura Imperador Carlos I da Áustria, Câmara Municipal do Funchal, Madeira; 2008 – Escultura Três Cavalos, Câmara Municipal de Oeiras; 2009 – Escultura Infante D. Henrique, Câmara Municipal de Vila do Bispo, Sagres; 2009 – Escultura D. Diogo de Menezes, Câmara Municipal de  Cascais. 

Morreu em Lisboa no dia 14 de Março de 2019.

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Artista multidisciplinar, AURORA é performer/bailarina, música/produtora, atriz e modelo.

Ao longo do seu percurso artístico, desenvolveu os projectos «AL13NS ANTL3RS» (Lisboa), «NYMPHO MANIAC» (Bélgica, Noruega, Portugal), «AURORA DE AREIA» (Lisboa, Porto, Montemor), «HETEROPTERA» (Lisboa, Porto), «VELVET N’ GOLDMINE» (Lisboa, Porto, Santa Maria da Feira).

Na área da música, editou «UND3RW0RLD» (LP), «X V. AME3» (EP), «FLESH AGAINST FLESH» (LP) e «UTERUS» (EP).

Em 2018, estreou a curta-metragem «AURORA» em colaboração com Carlota Flor (Estados Unidos, Inglaterra, Portugal) e, em 2019, lançou o livro «APOCALYPSE» pela editora Sapata Press (Portugal, Brasil).

Em 2022, protagonizou o filme «Uma Rapariga Imaterial» de André Godinho e, em 2020, a série «Secreto Lx» de Patrick D’Orlando. O seu primeiro filme foi «Ela É Uma Música» de Francisca Marvão (2019), e também colaborou na série «Meu Sangue de Tota Alves (2019).

Em 2013, terminou o curso de dança contemporânea no Balleteatro (Porto).

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(1961, Santa Maria da Feira), é licenciado em Artes Plásticas-Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Vive e trabalha no Porto.

Expõe regularmente desde 1982 e em 1987 teve a sua primeira exposição individual. Além de Portugal, expôs na Alemanha, Espanha, Holanda, Brasil e Cabo Verde. Foi Prémio Amadeu de Souza Cardoso em 2013.

As suas obras integram coleções públicas e privadas, designadamente o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, o Museu Extremenho e Ibero-americano de Arte Contemporânea (MEIAC), Badajoz, o Museu Berardo, de Arte Moderna e Contemporânea, Centro Cultural de Belém, Lisboa, o Museu Municipal Amadeo de Souza Cardoso, Amarante, Fundação Ilídio Pinho, Porto. De entre as exposições individuais, destacam-se, nos últimos anos: Arqueologias de uma Escrita em Rotação, Quase Galeria, Porto (2017), O Som do Orvalho, Galeria Fernando Santos, Porto (2017), Desde o Começo Não Há Nada, Museu Alberto Sampaio, Guimarães (2015), No Caminho das Montanhas, Galeria Fernando Santos, Porto (2012), Bleistiftgebiet — Território do Lápis, Espaço Adães Bermudes, Alvito (2018). Sangue branco na sombra do presente, Artistas Unidos — teatro da Politécnica, Lisboa (2019). Quase Nada, Espaço 531 — Galeria Fernando Santos, Porto (2019), As Minhas Propriedades, Fundação D. Luís I, Cascais (2019), O Hóspede da Casa do Infinito, Galeria Fernando Santos, Porto (2022); de entre as exposições coletivas: 25º Aniversário da Galeria Fernando Santos, Porto (2017), Rrevolução, Colégio das Artes, Universidade de Coimbra (2017), Passagens, Coleção de Serralves, Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, Matosinhos (2017), Diálogo, Avelino Sá/Cristina Mateus, Galeria Fernando Santos, Porto (2015), Rota das Catedrais — Sete instâncias de transcendência, Sé de Viana do Castelo (2015), Modern & Medieval Camuflado, Museu Grão Vasco, Viseu (2015), 9ª Edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Museu Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante (2013), Moments of Arte, Galeria Gomes Alves, Guimarães (2012) e Coleção Maria José Laranjeiro, Centro Cultural Vila Flôr, Guimarães (2012), De Casa Para Um Mundo. Solar dos Castros — XXI Bienal Internacional de Cerveira, (2020), Diálogos com Amadeo, Museu Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante (2021), Irradiações Vieira — Obras da Coleção Fundação Ilídio Pinho, — Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, Lisboa (2021), The Sovereign Portuguese Art Prize, Palácio das Artes-Porto, SNB-Lisboa (2022).

Diversos textos críticos às suas obras podem ser encontrados em catálogos e na imprensa escrita.

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É historiadora de arte moderna e contemporânea, professora universitária e diretora da cátedra de Humanidades Digitais da Universidade de Genebra. Até 2019, foi conferencista de história da arte contemporânea na École normale supérieure de Paris. Autora de uma trilogia sobre a globalização artística nos séculos XIX e XX: Les avant-gardes artistiques 1848-1918: Une histoire transnationale (2016); Les avant-gardes artistiques 1918-1945: Une histoire transnationale (2017); e Naissance de l’art contemporain 1945-1970: Une histoire mondiale (2021). Coordena vários projetos utilizando ferramentas digitais para compreender melhor a globalização artística e visual, em particular Artl@as e Visual Contagions. Também trabalha na arte algorítmica de um ponto de vista histórico, social e globalizado, bem como na história visual do petróleo.

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Nasceu no dia 21 de Setembro de 1929 em Westcliff-on-Sea, condado de Essex, Inglaterra.

Fez estudos clássicos (grego, latim, cultura clássica) e de filosofia no Balliol College, Universidade de Oxford. Foi Assistente no University College e professor no Bedford College, em Londres. Nomeado professor catedrático de filosofia na Universidade de Cambridge, com apenas 38 anos, foi, de 1979 a 1987, Reitor do King’s College. Em 1989 e 1990 foi professor em Berkeley, na Universidade da Califórnia. A saída de Inglaterra foi justificada pelo próprio como reacção à política universitária do governo de Margareth Thatcher. Regressa a Inglaterra, em 1990, para ocupar uma cátedra de Filosofia Moral, na Universidade de Oxford, onde ensina até à jubilação, em 1996.

Morreu no dia 10 de Julho de 2003, em Roma, vítima de ataque cardíaco.

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Poeta e ensaísta, nasceu em 1954.

Prémio AICA/Fundação Gulbenkian de Crítica de Arte (1983).

Catedrático de Teoria e História da Arte, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto.

Organizou a colecção de arte portuguesa contemporânea do MEIAC – Museo Extremeño Ibero-Americano de Arte Contemporaneo (Badajoz, Espanha), integrou a Comissão de Compras da Fundação de Serralves (1990-1996) onde organizou diversas exposições. Entre 1997 e 2001, foi Director Artístico da Fundação Cupertino de Miranda onde fundou o Centro de Estudos do Surrealismo e organizou diversas exposições. Membro do Conselho de Administração da Fundação Berardo em representação do Estado (2005-2009).

Organizou, como comissário independente, mais de uma centena de exposições em Museus e Instituições em Portugal e Espanha. Prefaciou mais de cinco centenas de catálogos em Portugal e no estrangeiro.

Dirigiu a colecção «Caminhos da Arte Portuguesa no Século XX» (40 volumes publicados) na Editorial Caminho. Colaborou nas revistas Lapiz, Arte y Parte (Espanha), Artforum e Contemporanea (EUA).

Publicou diversas recolhas de poesia e vários livros de ensaio e em que destaca: Poesia: A Noite, Relógio D'Água, Lisboa, 2006; Negócios em Ítaca, Relógio D'Água, Lisboa, 2012; A Ciência das Sombras, (Poesia 1975-2006), Relógio D’Água, Lisboa, 2018. Ensaio: Imagem da Fotografia, Assírio & Alvim, Lisboa, 1996; Immagine della Fotografia, Jouvence, Roma, 2006, Relógio D’Água, prefácio de António Tabucchi, Lisboa, 2014; O Plano de Imagem, Assírio & Alvim, Lisboa, 1996; As Imagens e as Coisas, Campo das Letras, Porto, 2002; Quatro Movimentos da Pele, Campo das Letras, Porto, 2004; Força de Imagem — O Surrealismo, Campo das Letras, Porto, 2006; Arte Portuguesa no Século XX — Uma História Critica, Coral Books, Porto, 2016; Arte e Infinitude – O Contemporâneo entre a Arkhé e o Tecnológico, Relógio D’Água, Lisboa, 2018.

 

Fotografia de Isabel Lopes Gomes.

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Bertílio Martins nasceu em Tavira em 1984, vive e trabalha em Faro.

Em 2011, completou a licenciatura em Artes Visuais pela Universidade do Algarve e posteriormente, em 2016, obteve um mestrado em Comunicação Cultura e Artes pela mesma instituição.

Participou em várias exposições colectivas e individuais desde 2010, tais como: REINVENÇÕES: 100 Anos da Conferência Futurista de Almada Negreiros, São Luís Teatro Municipal, Lisboa, em 2017. “()”, Ermida de N.S. de Guadalupe, Vila do Bispo e “(In)coberto”, Galeria TREM, Faro, em 2016. “(Des)envolvimentos emergentes”, Palácio da Galeria, Tavira; “Cadavre Exquis”, Casa das Artes de Tavira e XVIII Bienal De Cerveira, em 2015. “Réplica”, Casa das Artes de Tavira, em 2013. “É perigoso olhar para dentro”, galeria Trem, Faro e “Homeless Place”, Lisboa, em 2012.

Terra, carne, sangue, experimentação e obsessão, são o mote para executar o seu trabalho.

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Nasceu em Sofia, em 1970. Filósofo e escritor, é autor vários livros e de numerosas publicações em diversas línguas. Começou a ensinar na Universidade de Sofia em 1997. É professor de Filosofia na Nova Universidade búlgara (desde 2001) e professor convidado na Universidade de Artes em Berlim (desde 2010) e na Universidade Hollins (desde 2014). Foi vice-presidente do Collège international de philosophie de Paris, onde dirigiu o programa «Métamorphoses de la communauté. Vers une ontologie modale» (2004-2010), e professor no HZT – UdK Berlin (2011-2017). Proferiu numerosas conferências em diversas universidades europeias, americanas e asiáticas, e em instituições culturais. É membro dos conselhos de redacção das revistas Lignes (Paris), Crítica e humanismo (Sofia), Materiali Foucaultiani (Rome/Paris ) e Stasis (São Petersburgo). É membro fundador do grupo artístico e editorial «Metheor». Colaborou — como autor, teórico, dramaturgo, actor ou comissário de exposição — em projectos visuais, de teatro, de cinema e de dança contemporânea. A exigência de novas formas filosóficas, éticas e políticas tem orientado o seu trabalho ao longo dos anos.

 

Fotografia: © Boryana Pandova (2019).

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Bruno Domingues da Ponte (1932-2018) nasceu em Ponta Delgada, São Miguel, Açores, mas cedo foi para Lisboa onde frequentou a licenciatura em Económicas, que não concluiu. Posteriormente, licenciou-se e fez o mestrado em Hispanic Studies e a pós-graduação em Linguistics, na Universidade de Edimburgo.

Com interesses culturais multifacetados, durante a sua vida foi editor, galerista, gerente, tradutor, jornalista, professor e escritor.

Colaborou no suplemento de artes e letras do semanário micaelense A Ilha (1952-1956). Em Lisboa, foi redactor do semanário cultural Jornal de Letras e Artes, desde o seu início em 1961, e, posteriormente, foi editor das páginas dedicadas ao teatro.

Foi co-fundador da Editorial Minotauro (1960-1966), que dirigiu. A editora, que publicou obras de invulgar qualidade literária, inovadoras no meio cultural português e de elevado apuro gráfico, seria barbaramente encerrada pela PIDE, que, selando a porta para impedir qualquer funcionário de nela entrar, deixou deliberadamente uma torneira aberta que destruiria todo o stock, obras de arte e documentação contabilística.

Dirigiu a Galeria de Arte Divulgação, que funcionava no mesmo espaço da Minotauro e que, tal como a editora, teria o mesmo fim ditado pela PIDE. Esta Galeria expôs artistas emergentes na época — António Areal, René Bertholo, Lourdes Castro, Rodrigo, Menez, entre muitos outros —, que vieram a distinguir-se no meio artístico português. O pintor e escultor catalão Antoni Tàpies foi outro artista que a Galeria teve também o mérito de expor.

Activista antifascista toda a vida, trabalhou em Londres na International Defence and Aids Fund, uma organização anti-apartheid, fundada em 1956, onde Bruno da Ponte publicou o seu livro The Last to Leave — Portuguese Colonialism in Africa (IDAF, 1974).

Convidado pelo Governo moçambicano de Samora Machel para fundar e dirigir a Escola de Jornalismo em Maputo, apoiada pela UNESCO e destinada a alunos de vários países das ex-colónias portuguesas, aí permaneceu entre 1980 e 1984.

De novo em Lisboa, envolve-se na fundação das Edições Salamandra (1984-2005), que, entre muitos obras de autores de várias nacionalidades, cria a Colecção Garajau — nome de uma ave frequente nas ilhas açorianas — dedicada a autores açorianos e a temas sobre os Açores, criando um importante acervo da variada criatividade açoriana. Onésimo de Almeida designou esta Colecção, com 121 títulos, «A grandiosa ponte de Bruno da Ponte» que tornou «todos os seus editados menos ilhéus» (2005).

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Lisboa, 16 de Março de 1825 – Vila Nova de Famalicão, 1 de Junho de 1890. O escritor dominou a segunda geração romântica e pode considerar-se como seu maior representante. Publicou volumes de poesia lírica nos moldes da época; poemetos satíricos mais ou menos pessoais; folhetos e amplos volumes de contundentes polémicas; dedicou-se também à crítica e à história literária, com agudo senso do ridículo e de certos factores biográficos; muito versado em problemas genealógicos, em certas miuçalhas eruditas, bibliográficas e anedotas históricas, deixou também vários volumes de investigação e miscelânea; para o teatro produziu dramas históricos e passionais, e comédias de caracteres; no jornalismo, além de folhetins, poesia e crítica literária, produziu ainda, em vários periódicos, um trabalho vasto e indiferenciado de redacção e direcção; traduziu muito; prefaciou e editou numerosas obras; deixou epistolografia vastíssima. No entanto, o género mais importante da sua obra é a novela e o conto, género em que criou algumas obras-primas e com as quais preencheu o melhor de vários volumes.

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É doutorada em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho (2012), professora associada na Universidade Lusófona e investigadora integrada no CICANT — Centro de Investigação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias. É diretora do Doutoramento em Comunicação e Ativismos da Universidade Lusófona — Centro Universitário do Porto. As suas áreas de investigação são o género, feminismos, ativismos, interseccionalidade, media e comunicação. Tem publicado em revistas e livros nacionais e internacionais, participado em conferências e projetos de investigação e ação, quer como investigadora quer como consultora. É investigadora principal dos projetos FEMglocal — Movimentos feministas glocais: interações e contradições (PTDC/COM-CSS/4049/2021)e Vozes em Rede: participação de mulheres em processos de desenvolvimento (COFAC/ILIND/ CICANT/1/2021). Integra ainda, como investigadora e consultora, outros projetos de investigação nacionais e internacionais. É coordenadora do grupo de Investigação e Políticas do GAMAG — Global Alliance on Media and Gender e faz parte da direção da APEM — Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres. Integra a Comissão de Ética da ECREA e o Conselho de Opinião da RTP.

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Carlos Alberto Brito Ferreira do Amaral nasceu em Lisboa em 1943 por acaso e em Paris em 1963 por necessidade… político-militar. Estudos de comércio em Lisboa, licenciatura de sociologia em Paris e formação artística em parte alguma. Múltiplos empregos com função alimentar entre 1957 e 1979; desenhador de imprensa desde 1980. Publicou desenhos em numerosos títulos franceses, entre os quais La Vie Ouvrière, Les Nouvelles Littéraires, L’Événement du Jeudi, Le Monde Diplomatique, L’Humanité, Citoyens du Monde e alguns portugueses, em 1974/75: República, Sempre Fixe, Diário de Lisboa; colaborou regularmente no diário Le Monde de 1983 a 2011 e no semanário satírico Le Canard Enchaîné de 1987 a 2012. Participou em exposições colectivas em vários países da Europa, das Américas e da Ásia; exposições individuais em França e Portugal; recebeu vários prémios nacionais e internacionais; participou em júris internacionais na Grécia, Portugal, Alemanha, Brasil e Dinamarca. Publicou igualmente alguns livros e participou noutros. Actualmente vice-presidente geral da FECO, Federation of Cartoonists Organizations, que federa uns 2000 desenhadores de cerca de 30 países nos 5 continentes.

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Carlos Alberto do Lago Cruz Corais vive em Braga. Licenciado em História pela Universidade do Porto (1980); Curso de Desenho de Modelo sob orientação do Mestre Sá Nogueira, Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa (1985-1986); Bachelors in Fine Arts (1989) e Master in Fine Arts (1995) pela Universidade de Massachusetts, Amherst, EUA. Professor de Desenho no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro (1996-1998). Doutorado pela Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, com a tese Expressão e Expressividade no Retrato Naturalista do Século XX (2013). Professor da disciplina de Desenho e Movimentos da Arte e Arquitectura Contemporânea (com Prof. Arq. Francisco Ferreira) na Escola de Arquitectura da Universidade do Minho (1988-2014). Director do Museu Nogueira da Silva/UM, Braga (2006-2014). Expõe desde 1990.

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Nasceu em Guimarães, em 1951.

Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, exerceu durante alguns anos a advocacia, que abandonou para se dedicar à docência e à escrita. Tem colaboração dispersa por numerosas publicações e revistas literárias.

Tem publicados os seguintes livros: O Número Perfeito (edição do autor, Guimarães, 1987) O Invisível Simples (Limiar, Porto, 1988); Rotações [com António Ramos Rosa e Agripina Costa Marques] (Cadernos Solares, Lisboa, 1991); Três Ritos (Pedra Formosa, Guimarães, 1993); Movimento e Repouso (Pedra Formosa, Guimarães, 1994); Sinais [edição bilingue portuguesa-finlandesa, com fotografias de Markku Niemenlehto] (edição de autor, Guimarães, 1998); A Nuvem (Pedra Formosa, Guimarães, 2000); Coração Alcantilado (Opera Omnia, Guimarães, 2007); Arte Nenhuma (Opera Omnia, Guimarães, 2012).

 

 

 

 

 

 

 

Nasceu em Guimarães em 1951. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra, tendo exercido advocacia até 1985. Professor do ensino secundário, vivendo na sai cidade natal, onde publicou o seu primeiro livro, em 1987.

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Carlos Relvas (1838-1894) nasceu na Golegã, filho de um abastado proprietário rural. Educado por professores particulares, aprendeu ciências e línguas, com destaque para o francês. No entanto, depressa se deixa atrair pelas actividades ao ar livre, distinguindo-se de igual modo no tiro de pistola e carabina, como jogador de pau, florete e sabre, ou na equitação. Homem eclético, Carlos Relvas interessou-se sobretudo pela fotografia, produzindo uma obra de grande envergadura, onde se destaca também a magnífica casa-estúdio que construiu no jardim da sua residência do Outeiro. Mas além de fotógrafo, foi ainda político e lavrador, criador de cavalos e cavaleiro, inventor, e até músico. À frente das propriedades da família, Relvas mostra-se um agricultor influente, sector onde introduziu máquinas e processos de produção pioneiros. Monarca convicto, figura de fidalgo da época, Carlos Relvas vive no coração das suas terras, impondo-se pela fortuna, talento e carisma. Criador de gado e produtor de azeite, mel e vinho, Relvas exporta os seus produtos e é distinguido em várias exposições internacionais do sector. Com uma curiosidade insaciável e uma absoluta necessidade de inventar e descobrir, Relvas coloca esta sua faceta principalmente ao serviço da fotografia. Mas alarga-a a outras áreas. É assim que concebe e constrói um bote salva-vidas revolucionário, que tinha a particularidade de voltar à posição inicial sempre que se virava.

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Carmen Pombo de Brito, conhecida pelo pseudónimo Madame Britton, nasceu em Madrid em 1880 e presume-se ter morrido em Lisboa em 1964. Foi uma coreógrafa e pedagoga de cultura física feminina, tendo desenvolvido a sua atividade em Joanesburgo e Londres até à abertura, em Lisboa (1924), da sua Escola da Arte de Representar. Articulando o bailado clássico europeu com ginástica rítmica, lecionou durante quatro décadas meninas das classes mais privilegiadas. À época, o seu mérito é tão reconhecido que o seu trabalho figura em reporta- gens e em filmes como Bailando ao Sol de António Lopes Ribeiro (1928) ou A Dança dos Paroxismos realizado por Jorge Brum do Canto (1930), inspirando igualmente a criação da personagem «Madame Ritton», «de cabelo ruivo, curto e encaracolado como a cabeleira dum pagem, professora de ginástica-coreográfica-rítmico-eólica», no romance de grande sucesso A Barata, Loira de Armando Ferreira (Livraria Editora Guimarães & C., Lisboa, 1940). Possivelmente em 1964 (ainda que na capa figure o ano de 1962, o que não seria possível uma vez que o livro contém uma entrada do ano 1963) é publicado o seu livro de memórias Páginas da Minha Vida numa edição de autor impressa nas Oficinas Gráficas de Bertrand (Irmãos).

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Nasceu em 1981, em Portugal, e reside em Londres. É curadora, ensaísta e investigadora.

Atualmente, é doutoranda no PhD Curatorial/Knowledge (Departamento Visual Cultures), do Goldsmiths College, da Universidade de Londres. Até iniciar o doutoramento esteve a lecionar na ESAD|CR na Licenciatura de Design e no Mestrado de Gestão Cultural, e na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto no Mestrado de Artes e Design em Espaço Público tendo também co-orientado dissertação de mestrado. Licenciou-se em História – variante História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em 2003 e terminou o seu mestrado em Estudos Curatoriais pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 2009. No ano lectivo de 2010/2011 foi selecionada pelo programa CuratorLab para desenvolver um trabalho de investigação sobre praticas curatoriais (Universidade Konstfack, Estocolmo, Suécia). Esta investigação contou com a orientação da curadora Maria Lind. Colaborou, também, como curadora assistente de Claire Doherty na Situations, programa de curadoria da Universidade West of England, Bristol em 2009. Entre outros projectos curatoriais, em 2011 foi curadora da quarta edição do Junho das Artes, em Óbidos; em 2010 foi curadora da exposição «o mundo visto da terra, aqui à volta de casa*» no Museu Bernardo; e em 2008 realizou o Projecto Criação Artística no Jardim Botânico da Universidade de Lisboa, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Tem escrito artigos de opinião em revistas da especialidade, textos para catálogos e realizado conferências abordando as temáticas que têm sido alvo da sua investigação.

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Nasceu em Concepción, Chile, em 1970.

É licenciada em Artes e ex-advogada. Em 2003 foi seleccionada em Le Fresnoy, França, para um programa de residência que apostava no cruzamento entre arte contemporânea e cinema. Saquel utiliza a imagem em movimento para alterar a percepção da temporalidade de assuntos aparentemente banais e sem importância. Os gestos corporais, a história da pintura e os seus géneros, a observação da natureza despojada da presença humana, referências cinematográficas e documentais são alguns dos pontos de partida da sua obra em vídeo. A fotografia, a serigrafia e outros procedimentos gráficos acompanham também a sua reflexão sobre a imagem em movimento. O seu trabalho tem sido apresentado em exposições individuais e colectivas, em festivais de cinema e videoarte, entre os quais, Espai 13, na Fundación Joan Miró, em Barcelona; na Kadist Art Foundation, Paris; no Harbourfront Centre, Toronto, Canadá; no Musée d’Art Moderne et Contemporain de Strasbourg; Grand Palais, Paris; Espace Culturel Louis Vuitton, Paris; Bloomberg Space, Londres; Württembergischer Kunstverein Stuugart.

Vive e trabalha em Paris desde 2005.

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Concluiu a licenciatura em História da Arte, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em 2000. Em 2008 concluiu o mestrado em Museologia e Património, nesta mesma instituição. Desenvolveu competências nas áreas científicas da investigação em história da arte em contexto museológico através de actividades relacionadas com a documentação ou estudo das colecções (sobretudo na sua inventariação e catalogação) e exposição. Esta investigação desenvolveu-se em função da edição do Catálogo Raisonné de Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918), sendo ainda autora da Fotobiografia do artista (Volume I do Catálogo Raisonné, editado em Dezembro de 2007). Entre 2004-2006 realizou a investigação preparatória da exposição Amadeo de Souza-Cardoso Diálogo de Vanguardas, assumindo as funções de comissária-adjunta e coordenadora editorial do catálogo da referida exposição (coordenação partilhada com Helena de Freitas). Integrou a equipa científica do volume II do Catálogo Raisonné de pintura de Amadeo de Souza-Cardoso. Actualmente trabalha na Casa das Histórias Paula Rego.

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Nasceu em Lisboa, em 1972.

Historiadora da arte. Trabalha no âmbito da arte contemporânea, através de projectos curatoriais, edições, inventariação e organização de espólios artísticos, seminários, cinema documental, membro de júris, entre outros. Doutorada em História da Arte – Teoria da Arte em 2015 pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, mediante bolsa de doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Investigadora, desde 2006, do Instituto de História da Arte (FCSH-UNL). Desenvolve, desde 2014, investigação curatorial para a Colecção do Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves. Integrou, entre 1995-2006, o Serviço de Exposições da Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea (Almada), onde desenvolveu projectos de investigação e colaborou e/ou foi responsável pela coordenação de exposições e respectivos catálogos. Co-autora do filme documentário sobre o escultor Alberto Carneiro, Dificilmente o que habita perto da origem abandona o lugar (2008, produção Laranja Azul). Autora de livros e catálogos de exposição e de ensaios para catálogos de exposição, actas de congressos e imprensa. Prémio José de Figueiredo [ex-aequo], Academia Nacional de Belas Artes, 2008, com o livro Alberto Carneiro, os primeiros anos, 1963-1975 (2007). É membro da Associação Portuguesa dos Historiadores da Arte, da Associação Internacional de Críticos de Arte Portugal e da International Association of the Word and Image Studies.

 

[Fotografia de Luísa Saldanha]

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É professora auxiliar do Departamento de Sociologia da Universidade da Beira Interior (UBI) e investigadora do CIES-IUL (Centro de Pesquisa e Estudos em Sociologia). Atualmente é presidente do Departamento de Sociologia da UBI. Os seus interesses da pesquisa são género e cidadania; mobilidades, transportes,e desigualdades; trabalho e organizações. O seu doutoramento analisou as áreas metropolitanas portuguesas utilizando o paradigma das mobilidades. Está particularmente interessada na relação entre mobilidades rurais e transfronteiriças e o desenvolvimento local. É presidente da Comissão de Igualdade da UBI (CI-UBI) pelo que trabalha as temáticas do género, ensino superior e investigação numa abordagem de investigação-ação ao mesmo tempo que se dedica ativamente a atividades de gestão de mudanças organizacionais e de intervenção social na comunidade local.

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É um dos mais notórios cartoonistas da sua geração no Brasil.

Natural de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, iniciou a sua carreira como ilustrador e caricaturista aos 15 anos, no jornal Diário de Minas (DM), em 1988, num projeto editorial arrojado e revolucionário para os padrões gráficos e editoriais da época. Trabalhou e adquiriu experiência no ambiente frenético da redação, que tinha na coordenação dois visionários jornalistas: Sulamita Esteliam e Sebastião Martins, que valorizavam a produção de conteúdo sempre acompanhada por muitas ilustrações ao longo das páginas nas edições diárias.

Desde criança já sabia que queria ser desenhista, inspirado na genialidade do mestre Ziraldo e, mais tarde, no talento dos irmãos Paulo e Chico Caruso, que o ajudaram a abrir portas, e permitiram que a sua arte ultrapassasse importantes fronteiras na grande imprensa brasileira.

Porém, movido pelo ímpeto de se descobrir e se aprimorar na profissão, ingressou, em 1991, no curso de Educação Artística da Escola Guignard – Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). Foi neste período, aos 19 anos, que ele também se afirmou como artista plástico, sem se afastar da grande paixão pelas artes gráficas e, principalmente, pelo exercício diário de desenhar caricaturas.

Mas inquieto que sempre fora, perseguiu novas lições sobre o uso de texturas no desenho e afastou-se do formato convencional da escola académica de arte.

Criou laços intuitivos com o autodidatismo e orientou-se em pesquisas e na profunda admiração pelos trabalhos dos artistas gráficos: Hermegildo Sábat, Carlos Nine, Luis Trimano, Cássio Loredano, Mario Vale, Henfil, Angeli, Ralph Steadman, Robert Crumb e Brad Holland. E isso foi definitivo para causar um sobressalto criativo na sua abordagem artística.

Cau também domina várias técnicas nas artes plásticas e pintura, e é a meio dos estudos no uso das tintas que ele mais se realiza ao se reciclar nas obras dos grandes mestres e pintores que ele mais admira: Rubens, Goya, Rembrandt, Picasso, Magritte, Toulouse-Lautrec, George Grosz, Candido Portinari, Anita Malfatti e Jean-Michel Basquiat.

Desde 1993, Cau adotou Salvador, a capital da Bahia, para viver e trabalhar em estúdio próprio nas suas produções. Colaborou por mais de três décadas nos importantes veículos impressos de comunicação do Brasil, tendo publicado os seus trabalhos em destacados jornais e revistas: O Estado de São Paulo (Estadão), Jornal do Brasil, Hoje em Dia, Cometa Itabirano, Pasquim 21, Playboy, Palavra, Gráfica Magazine, Veja e Piauí. O impacto positivo dos seus trabalhos na imprensa baiana levaram-no a receber, no ano de 2009, na Câmara de Vereadores, o título de Cidadão Honorário da Cidade de Salvador, em reconhecimento da sua atuação no jornalismo baiano, principalmente através dos desenhos de humor político publicados diariamente nas páginas de opinião editorial, no jornal A Tarde por dezasseis anos.

Em 2020, ele completa 32 anos de carreira e, no seu currículo, possui mais de sessenta grandes prémios nacionais e internacionais, além de inúmeras menções honrosas.

Participou em várias exposições e júris, incluindo a curadoria do 8º RIDEP (Rencontres Internationales du Dessin de Presse) – França, em 2007.

Ministrou oficinas, workshops e palestras em países como Colômbia, Cuba, França e Portugal.

O seu talento é reconhecido internacionalmente, e, a cada dia, o artista tem vindo a surpreender em diversas áreas do humor gráfico, com propostas novas de cartoons, caricaturas, charges, ilustrações, pinturas em telas e painéis, banda desenhada, animação, desenhos, criação de marcas e projetos gráficos, entre outras.

Atualmente, é freelancer e publica regularmente nos jornais: A Tarde, em Salvador; Le Monde Diplomatique-Brasil, em São Paulo; e Courrier International, em Paris. Entre os livros que ilustrou, destacam-se: o álbum de banda desenhada/HQ Billy Jackson (2013), pela RV Cultura e Arte Editora; O Dia em que os Gatos Aprenderam a Tocar Jazz (2012); Dias de Tempestade (2013); e E Eu, Só uma Pedra (2016) – todos pela Companhia Editora de Pernambuco (CEPE). No final de 2019, concluiu as ilustrações para o livro infantojuvenil ATchim!, da mesma editora.

É também coautor e ilustrador do livro Pastinha, o Menino que Virou Mestre de Capoeira – único livro baiano infantojuvenil a ser finalista do Prémio Jabuti, em 2012, publicado pela Solisluna Editora.

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Cécile Bertrand é uma das raras mulheres, senão a única, que alguma vez ocupou o lugar de caricaturista editorial num diário francófono.

Nascida em Liège, Bélgica, inicia-se na ilustração para crianças depois dos estudos em arte que fez na escola Saint-Luc. É também pintora e escultora. Desde 1981 que faz as ilustrações de numerosos livros para a juventude. Em 1989 começou uma carreira de caricaturista e adquiriu rapidamente notoriedade graças ao seu estilo característico, redondo, cheio e, ao mesmo tempo, marcado pela sensibilidade. O seu traço simples e divertido veicula um discurso poderoso e eficaz, usando com abundância metáforas visuais, com textos curtos e incisivos. As suas colaborações mais conhecidas são em Vif / L’Express, Plus Magazine e Axelle, uma revista da vida feminina onde ela aborda as questões de um ponto de vista mais feminista. Em 2003, publica a primeira recolha dos seus desenhos de imprensa, Les femmes et les enfants d’abord («As mulheres e as crianças em primeiro lugar»). Desde 2005, é caricaturista editorialista no diário La Libre Belgique com a sua série Os Piolhos. Em 2007 publicou uma coletânea das suas caricaturas Les Poux. Expõe também com regularidade as suas obras plásticas. É membro do Cartooning for peace / Desenhos para a paz. Recebeu por duas vezes o Grand Prix PCB (Press Cartoon Belgium) em 2007 e 2011. [Extrato do livro de Mira Falardeau Femmes et Humour («Mulheres e Humor), edições Hermann, 2014]

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Investigadora Principal da Universidade de Lisboa e do Centro de Biologia Ambiental (CBA). Especialista em Briologia, desenvolvendo investigação sobre a Brioflora de Portugal, Espanha, Ilhas da Madeira e Açores, abrangendo estudos florísticos, taxonómicos e ecológicos de floras tropicais. Desenvolveu as primeiras abordagens sobre a diversidade biológica de briófitos e outros organismos, assim como, a primeira Lista Vermelha dos Briófitos Ibéricos e de Portugal. Colaborou na avaliação da biodiversidade e na obtenção de padrões de distribuição e modelação de ocorrência de briófitos em todo o país, baseados em análises informáticas e de GIS. Simultaneamente, desenvolve Investigação Aplicada (impactos ambientais e alterações de clima), biomonitorização da qualidade ambiental, de poluição atmosférica e aquática, em estudos de Impacto Ambiental e na quantificação de metais pesados no ambiente, alguns ligados à saúde.

Publicou cerca de 420 títulos quer em revistas nacionais, quer internacionais. Destas publicações 26 correspondem a livros ou capítulos de livros, em que foi autora, co-autora ou colaboradora.
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Licenciado em Biologia Vegetal Aplicada e Doutorado em Ecologia pela Universidade de Lisboa. Pós Doutoramento em Ecossistemas Tropicais. Desde 1996 desenvolve estudos em ecologia e taxonomia de briófitos em Portugal. O objetivo principal de sua tese de doutoramento foi contribuir para o conhecimento das comunidades de briófitos epífitos dos carvalhais da Rede Natura 2000. Neste momento colabora com a UICN na conservação das espécies e trabalha em modelação ecológica, tentando perceber o efeito das alterações climáticas nos diferentes taxa. Desde 2007 trabalha também na caracterização das comunidades briofíticas do Arquipélago de São Tomé e Príncipe. É responsável por cerca de 15.000 espécimes georreferenciados de briófitos alojados no herbário do Museu Nacional de História Natural e da Ciência-Universidade de Lisboa.

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Nasceu em Lausanne no dia 24 de Setembro de 1878.

Licenciado em letras clássicas pela Universidade de Lausanne, foi professor e preceptor. Era um solitário e, como nos diz Aníbal Fernandes na Apresentação de Derborence, «arrastava-se, entediado, por estas ocupações, sentindo que só havia em si um escritor literário». Viveu entre Paris e a sua terra natal. Em 1914, com o início da Grande Guerra, regressou à Suíça, onde continuou a dedicar-se à escrita. A sua obra trata essencialmente da relação Homem-Natureza e da impotência dos humanos relativamente às forças naturais. A sua escrita dividiu e extremou opiniões, acabando por ser reconhecida de forma mais generalizada e consensual. Entre os seus defensores, encontramos Cocteau, Rolland, Céline, Claudel.

Morreu em Lausanne no dia 23 de Maio de 1947.

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Chen Cun é o pseudónimo de Yang Yihua, escritor de etnia Hui nascido em Xangai no ano de 1954. O seu nome literário é homónimo de uma aldeia na província de Anhui, para onde o autor foi enviado quando tinha 17 anos, durante o movimento zhiqing em plena Revolução Cultural. Foi nessa altura que começou a escrever. Em 1975, devido a problemas de saúde, regressou a Xangai, onde trabalhou numa fábrica e depois concluiu os estudos em educação política, apesar dos seus interesses em história e literatura. Em 1983 deixou a ocupação de professor para se dedicar inteiramente à escrita. Desde então, publicou vários romances e antologias de contos com foco nas experiências da geração zhiqing e em estilo avant-garde, vários deles reconhecidos com importantes prémios literários na China. Nas últimas décadas, Chen Cun tem promovido a literatura de internet, criando e gerindo plataformas digitais para uma criação literária mais livre, experimental e acessível. O conto que integra esta antologia é a primeira obra do autor traduzida para português.

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É Professor de Filosofia alemã na Université Lille 3, membro do laboratório Savoirs, Textes, Langage (CNRS, Lille3, Lille1) e membro associado do Centre d’herméneutique phénoménologique (Université Paris-Sorbonne). Entre outros títulos, é autor de Au détour du sens. Perspectives d’une philosophie herméneutique (Paris, 2007), Qu’est-ce qu’une conception du monde? (Paris, 2006), La Philosophie de Schleiermacher. Herméneutique, dialectique, éthique (Paris, 1995). Tradutor de filosofia alemã (Feuerbach, Cassirer, Manfred Frank, Josef Simon…), editou, traduziu e apresentou numerosos textos de Schleiermacher, entre os quais a Ética (Paris, 2003) e a Hermenêutica (Paris-Lille, 1989), e, em colaboração, a Estética (Paris, 2004), a Dialéctica (Paris, 1997) e os Diferentes métodos do traduzir (Paris, 1999). Os seus principais domínios de investigação são a história da filosofia alemã e a questão da hermenêutica, quer na sua relação com a história, quer nas suas dimensões contemporâneas.

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Nascido em 1972, na Cidade do México, começou a publicar profissionalmente no El Universal (1989-1994). Colaborou também no El Economista (1994-1998), no La Jornada e no Reforma, no qual publica sem interrupção desde 1998.

Entre os prémios que ganhou destacam-se: Prémio de Desempenho Juvenil (México, 1995); Prémio Nacional de Jornalismo José Pagés Llergo (México, 1997); 2.º Prémio de Cartoon Editorial no World Press Cartoon (Sintra, Portugal, 2007); Prémio Tomy, na XVIII Bienal de Humorismo Gráfico (San Antonio de los Baños, Cuba, 2013); 1.º Prémio de Caricatura Pessoal Joaquín Sabina (Havana, Cuba); 1.º Prémio de Humor Gráfico em Gallarate (Itália, 2016); Prémio «A la Inventividad» por ilustrações da BD Diario de un esquizofrénico (SKC, Belgrado, 2017); 1.º Prémio na Categoria Profissional, na «Francofonía por la Libertad de Prensa» (França, México, 2020).

É membro do Sistema Nacional de Creadores de Arte (FONCA, Narrativa Gráfica), (México, 2017).

Doou à Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM) mais de seis mil caricaturas correspondentes a trinta anos de trabalho como caricaturista editorial (México, 2022).

Em 2008 publicou o livro Editorial Cartoon Ark (Grécia, 2013).

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Nasceu em Belo Horizonte, Brasil, em 1974.

Graduada em Belas Artes na Universidade Federal de Minas Gerais (1997-1999). O seu trabalho tem circulado em importantes exposições como as Bienais de Havana (2006) e de Lyon (2007); a Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2013 e 2014); a Bienal de Istambul (2013) e a Bienal de Sharjah (2013 e 2015).

Das suas exposições contam-se Panorama da Arte Brasileira, São Paulo e Madrid (2007- -2008); To come to, Sprovieri Gallery, Londres (2009); Bienal de São Paulo, Brasil (2010); Zero de Conduta, Galeria Vermelho, São Paulo (2011); No Lone Zone, Tate Modern, Londres (2012); Triennial of New Museum, Nova Iorque (2012); Sala de Arte Publico Siqueiros, Cidade do México (2012); Dundee Contemporary Art, Escócia (2012); Secession, Viena (2014); Em-entre-paraperante, Silvia Cintra + Box4, Rio de Janeiro (2015); Duplex Gallery, PS1, Nova Iorque (2016).

Em 2017 ocupou o Pavilhão Brasileiro na 57.ª Bienal de Veneza e em 2018 desenvolveu a exposição individual The Family in Disorder: Truth or Dare no Modern Art Museum, Oxford. Foi vencedora de prémios como o International Prize for Performance, Trento (2006); o Annual TrAIN Artist in Residency award at Gasworks, Londres (2009); e The Future Generation Art Prize, Kiev (2010). Recebeu uma Menção Honrosa na 57.ª Bienal de Veneza (2017).

Actualmente vive e trabalha em São Paulo.

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Claire de Santa Coloma (*1983, Buenos Aires) vive e trabalha em Lisboa. Estudou escultura de talha direta nos Ateliers Beaux Arts de la Ville de Paris. Simultaneamente, obteve o mestrado de investigação em Artes Plásticas na Universidade La Sorbonne, Paris. Entre 2007 e 2009 foi artista residente na Casa de Velázquez, em Madrid, e frequentou o programa de Estudos Independentes da Maumaus, emLisboa (2009-2010). Entre as suas exposições recentes destacam-se: «Modo de Uso», 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2020); «Chuva», Appleton – Associação Cultural, Lisboa (2018). A sua obra é representada em coleções públicas e privadas.

 

Claire de Santa Coloma (*1983, Buenos Aires) lives and works in Lisbon. Santa Coloma studied direct carving sculpture at Ateliers Beaux Arts de la Ville de Paris. At the same time, she obtained a ma in Visual Arts Research at La Sorbonne, Paris. Between 2007 and 2009 she was artist in residence at Casa de Velázquez, Madrid and attended the Independent Studies programme at Maumaus in Lisbon (2009-2010). Recent exhibitions include: “Modo de Uso”, 3+1 Arte Contemporânea, Lisbon (2020) and “Chuva”, Appleton – Associação Cultural, Lisbon (2018). Her work is represented in numerous public and private collections.

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Coordenadora do projecto Falso Movimento — Estudos sobre escrita e cinema, é professora auxiliar no Departamento de Literaturas Românicas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e investigadora do Centro de Estudos Comparatistas da mesma instituição. Desenvolve o seu trabalho nas áreas da Literatura Brasileira, da Literatura Comparada e dos Estudos Interartes. O seu livro A Forma do Meio. Livro e Narração na Obra de João Guimarães Rosa foi publicado em 2011 pela Unicamp (Brasil). No âmbito do projecto editou com José Bértolo A Escrita do Cinema: Ensaios (Documenta, 2015), com Tom Conley Falso Movimento: Ensaios sobre escrita e cinema (Cotovia, 2016) e, com Francisco Frazão e Susana Nascimento Duarte, uma antologia da crítica de Serge Daney (O Cinema que faz escrever: textos críticos, Angelus Novus, 2015).

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Arquitecta de formação, divide o seu trabalho actual entre a escrita e a realização cinematográfica, entre a ficção e os documentários. Nascida no Porto em 1970, estudou arquitectura nessa cidade e cinema em Lisboa e Barcelona. Licenciou-se em arquitectura na FAUP em 1995. Publicou o seu primeiro livro de contos, O Caderno Negro, em 2003, na Editora Tinta Permanente, e o segundo, A Fábrica da Noite, na Editora Ulisseia, em 2010. A sua peça Londres foi vencedora do Grande Prémio de Teatro SPA/Teatro Aberto 2011, e editada pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Publicou o seu primeiro romance, A Casa Azul, em 2014. Concluiu o curso de Escrita de Argumentos para Longas-metragens da Gulbenkian, com a London Film School, em 2006. Terminou o curso de cinema na Restart, em 2007. Os seus contos foram editados em Portugal, Espanha e Itália. Realizou quatro curtas metragens e um documentário. Foi responsável pelos argumentos, storyboards, realização, direcção de arte, montagem e (na maioria dos casos) produção dos seus próprios filmes. Estes já foram exibidos em Portugal, no Brasil, no Uruguai, na Índia, em Cuba e em Itália, tendo sido premiados em diversos festivais.

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Jornalista, crítica de dança e escritora, nasceu em Lisboa, em 1972.

Escreve sobre artes performartivas em geral e dança em particular para jornais desde 1994, em publicações como BLITZ, O Independente, Jornal de Letras, NetParque – portal de cultura do Parque das Nações, Dance Europe, Mouvement, Visão, entre outros. Escreve sobre artes performativas para o semanário Expresso desde 2005.

Foi editora do magazine sobre artes performativas «Palcos AGORA» (2015 na RTP2). Foi editora do suplemento semanal «Artes de Palco», do programa «Magazine», da 2: da RTP (de 2004 a 2006), e editora do magazine cultural «AGORA», também da RTP2 (2012-2014). Escreveu sobre artes e cultura, nomeadamente dança, para jornais como O Independente, Diário Económico, O Público ou Jornal de Letras. Entre 2001 e 2003, teve um programa semanal de entrevistas na rádio Voxx, intitulado «À Conversa sobre Artes» e fez crítica de livros para a revista semanal TimeOut Lisboa.

Estreou-se na área da ficção em 2001, com Sensualistas, o primeiro livro da Trilogia Rock, ao qual se sucedeu Conto de Verão, em 2002 (livro seleccionado pelo Instituto Português do Livro e da Biblioteca para ser promovido na Feira do Livro de Frankfurt do ano seguinte), e O Tempo das Cerejas (2007), todos pela editora Oficina do Livro. Tem diversos contos publicados em colectâneas em Portugal e no estrangeiro, e textos sobre teatro e dança em publicações estrangeiras, alguns apresentados em conferências internacionais.

Fez documentação de seminários, festivais e programas de experimentação e residência artística, como o Colina – Colaboration In Arts, de Rui Horta (que aconteceu no Convento da Saudação, O Espaço do Tempo, em 2003 e 2004), TryAngle – Performing Arts Research Laboratories (2012, projecto europeu liderado por O Espaço do Tempo, de Rui Horta) ou o MOV-S (espaço de intercâmbio internacional de dança e das artes do movimento espanhol, com carácter itinerante, em Barcelona, 2007, Galiza, 2009, e Madrid, 2011), a título de exemplo… Foi, entre 2005 e 2006, observadora/consultora da rede Íris (rede de programadores de Itália, França, Espanha e Portugal).

Foi consultora da colecção de livros «Dança e Pensamento» editada a partir de 2009 em Espanha, traduzida para galego, castelhano e catalão, resultante da colaboração entre o Mercat de les Flors (Barcelona), o Centro Coreográfico Galego (Galiza) e a Universidade de Alcalá (Madrid). No âmbito desta, publicou em 2009 o ensaio «Unidades de sensação» na colectânea «Arquitecturas do olhar». Ainda nesta área, publicou o livro Corpo de Cordas – 10 anos de Companhia Paulo Ribeiro, uma história biográfica de uma vida ligada à dança, pela Assírio & Alvim (Fevereiro de 2006) e o ensaio biográfico Pina Bausch – Sentir Mais, pela D. Quixote (2010), “There is nothing that is beyond yoyr imagination” (2015, no âmbito da rede europeia “Imagine 2020 – Art and Climate Change”, que reúne 10 teatros europeus, liderada pelo Kaaitheater, em Bruxelas), “15 anos do Espaço do Tempo” (2016, Centro Coreográfico de Montemor-o-Novo, de Rui Horta). Foi a escritora principal do livro TryAngle – Performing Arts Research Laboratories (2013). A publicação constou do resultado do programa europeu com o mesmo nome, residências artísticas experimentais que aconteceram em três cidades da Europa: O Espaço do Tempo (Centro Coreográfico de Montemor-o-Novo, de Rui Horta, líder do projecto), Les Bernardines (em Marselha, França) e Tanzhaus nrw (em Düsseldorf, Alemanha). Claudia Galhós foi «scribe» (documentadora diária) dos três laboratórios.

Integrou diversos júris, de prémios e de concursos de subsídios a artistas, da dança e do teatro, no contexto do Ministério da Cultura português e também no estrangeiro, foi o elemento independente ao mesmo MC da Comissão de Acompanhamento e Avaliação das estruturas com contratos-programa plurianuais de Lisboa e Vale do Tejo e da região Centro, para as áreas da dança e transdisciplinares, entre 2010 e 2012.

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[…] tinha-lhe sido dado o nome Honoré Gabriel Riqueti de Mirabeau [9/3/1749 – 2/4/1791); era o primogénito de Victor Riqueti, economista e marquês de Mirabeau. E quando a criada de quarto de Marie-Geneviève de Vassan lhe entregou depois do parto o filho acabado de nascer, mostrou-se muito prudente com esta frase:

— Não vos assusteis, senhora.

Mostrava-lhe e encaixava-lhe nos braços uma criança de grande cabeça, tomada nos seus primeiros anos de vida por um sintoma de hidrocefalia. À fealdade fisionómica (que Victor Hugo, no seu Étude sur Mirabeau veio a definir como «grandiosa e fulgurante», secundada pelo «pé torto, dois grandes dentes e a enorme cabeça»), acrescentemos-lhe as marcas da varíola que desde os três anos de idade maus enfeites lhe deixaram na pele do rosto. É do seu pai a crueldade deste fraternal aviso: «Aí vai um sobrinho vosso, tão feio como o de Satanás.» (Má sorte física, que bem pouco encontramos na benevolente visão dos seus retratistas.)

Se o velho marquês quis ver o seu filho protegido pelas dignidades de uma honrosa carreira militar, bem cedo ele se mostrou com uma rebeldia que a tudo opôs vultuosas dívidas não pagas, devassidões e escândalos. Logo aos dezoito anos de idade entrou no seu currículo bélico uma guerra na Córsega; e, coisa curiosa a provar-nos que a sorte nos amores pouco se atém às belezas do físico: conquistou uma amiga íntima do coronel do seu regimento. A ira paterna — trovejante e digna de um marquês de romance — levou-o a pedir, e a conseguir para o seu filho, um encarceramento punitivo na ilha de Ré.

[…]

Nos seus nove meses de Amsterdão, o jovem conde de Mirabeau foi escritor e tradutor de textos ingleses assinados com o pseudónimo Saint-Mathieu. Mas a Justiça do seu país, incitada pelas diligências do marido atraiçoado, não foi lenta; a sua aventura foi juridicamente sentida como sedução de mulher casada e rapto, aquilo que a França punia com leis que condenavam à morte e ao gume da guilhotina. Houve em Maio de 1777 um pedido de extradição e a consequente entrega dos dois fugitivos a uma escolta policial; Mirabeau foi parar às masmorras de Vincennes; Sophie, grávida, foi acabar a sua gestação numa casa de saúde de Paris, e depois do parto expedida para Gien, onde tinha à sua espera uma decente reclusão no convento das irmãs de Santa Clara. Durante cinco anos, Sophie fez uma vida retirada, que só teve fim com a morte do seu velho marido; durante três anos e a poucas celas de distância do marquês de Sade, o conde de Mirabeau matou o tédio a escrever; e escreveu muito, e investigou muito; tudo o que lhe foi necessário para as suas ficções mais celebradas e pôr em livro as curiosas erudições da Erotika Biblion.

[…]

Quando morreu, a 2 de Abril de 1791, pôde encontrar-se como justificação um copo de vinho, delicioso mas envenenado. O seu funeral enfeitou-se com honras ditadas por Luís XVI (que só teria por mais um ano a cabeça presa ao pescoço), e o seu corpo foi transportado com grandes pompas para o Panteão; mas foi alguns meses depois encontrado o dito «armário de ferro» no palácio das Tulherias, com documentos que mostravam as suas relações com o rei e a rainha de Versalhes; a excitada correria de um povo que já executava os actos violentos da sua revolução, encaminhou-se para a sua sepultura; violou-a, despedaçou-a, e lançou-lhe os restos aos esgotos de Paris.

[Aníbal Fernandes]

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Cristina Maria dos Santos Conceição é doutorada em Ciências Agrárias na Universidade de Évora, é Professora associada no Departamento de Zootecnia, da Escola de Ciência e Tecnologia da Universidade de Évora, investigadora do MED, MED – Instituto Mediterrâneo de Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento, Universidade de Évora. As suas áreas de ensino e investigação inserem-se nas áreas dos sistemas integrados de produção animal, sistemas de produção e transformação de leite de grandes e pequenos ruminantes de uma forma sustentável, numa óptica de economia circular, valorização dos recursos, avaliação sensorial dos produtos agroalimentares e intenção de compra e requisitos de especificidade dos consumidores. Coordenadora Institucional de vários projectos de investigação, e membro da equipa de outros, é autora ou co-autora de vários capítulos de livros e artigos científicos em periódicos internacionais indexados. Orientou e orienta estágios em contexto empresarial, alunos de mestrado e alunos de doutoramento.

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Nasceu em 1968, em Lisboa, cidade onde vive e trabalha.

A sua formação em artes plásticas foi feita no Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisboa, onde seguiu o plano de estudos completo em desenho e o curso avançado.

Expõe regularmente desde 1999. Exposições individuais: Galeria Lisboa20, Livraria Assírio e Alvim, Ratton, Marília Razuk (Brasil), Giefarte, Galeria 111, entre outras. Exposições colectivas: Mitra, Sala do Veado, Marília Razuk (Brasil), Fundação Vieira da Silva, Museu da Cidade/Pav. Preto, Centro Cultural de Belém, Galeria da Aliança Francesa (Brasil), João Esteves de Oliveira, Centro de Arte Manuel de Brito, etc.

Está representada em colecções públicas e privadas, entre as quais: Caixa Geral de Depósitos, Fundação PT, Fundação PLMJ, Banco Espírito Santo, Colecção Manuel de Brito.

Foi bolseira da Fundação Oriente (2000 e 2003), e da Fundação Luso-Americana (2001).

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Vive e trabalha em Lisboa.

Artista, doutorada em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra (2021-2011), mestre em Filosofia, na área de Estética pela Universidade Nova de Lisboa (2010-2008), frequentou o Plano de Estudos Completo em Desenho e o Curso Avançado de Artes Plásticas pelo Ar.Co, Lisboa (2000/1994).

Em 2019 iniciou o projecto editorial, «Conversa em torno do desenho com Cristina Robalo», em parceria com a Documenta.

Tem publicado inúmeros artigos no âmbito académico e textos de prosa desenhada — «Nada voltará a ser como antes: Giuditta e Oloferne», Homeless monalisa, Colégio das Artes, Universidade de Coimbra (2020) e «do escuro: Madonna dei palafrenieri», Skhema — Revista Interartes, Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (2021).

Mantém actividade artística, destacando-se as exposições: No avesso da transparência, águas livres 8, Lisboa (2019); Icthus salso, na Giefarte, Lisboa (2011) e Desenho Incerto — Cinco leituras do espaço, Galeria do Colégio das Artes, Coimbra (2020).

Representada na colecção da Culturgest, Fundação Benetton, Banco Espírito Santo, Fundação Carmona e Costa e Colecção Giefarte. Foi bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e no âmbito da produção artística/teórica obteve o apoio da Dgartes, Fundação Carmona e Costa, Fundação Calouste Gulbenkian e do Instituto de Arte Contemporânea.

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Nasceu em Lisboa.

Tem o curso de Pintura da ESBAL.

O seu trabalho tem-se repartido entre cartoon, ilustração, animação e multimédia. Principais publicações onde colabora ou colaborou: Público, Expresso, Independente, África 21, Combate, Courrier International, New York Times, Wall Street Journal, Washington Post, Puls Biznesu, Kleine Zeitung, Die Presse.

Principais exposições: O Desenho dos Dias, Bedeteca de Lisboa 2001; Na Ponta da Linha, Cartoon Xira 2003; Ilustrace Cristiny Sampaiové, Praga 2007; Combate Ilustrações 88/89, A Comuna 1989; Por Timor, Padrão dos Descobrimentos 1992; Declaração Universal dos Direitos Humanos, Malaposta 1996; 25 Bandas Desenhadas comemorativas do 25 de abril, Cordoaria Nacional 1999; 500 anos de Brasil, Casino Estoril / Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro 2000; Coisas que Acontecem, Cordoaria Nacional 2004; World Press Cartoon, Centro Cultural Olga Cadaval 2005 a 2010; Ilustração Portuguesa, Bedeteca de Lisboa 1998 a 2004; World Press Cartoon – Prix 2005-2008, Fundação Calouste Gulbenkian, Paris 2008; Cartoons from the 27 Countries of the EU, Zappeion Megaron, Atenas 2008; Cartoon Xira, Celeiro da Patriarcal, Vila Franca de Xira 2009 e 2010; Expressions – International Cartoon Exhibition, Global Forum on Freedom of Expression, Drøbak 2009; Dessine-moi la Paix en Méditerranée, Marseille 2009; Um Século, Dez Lápis, Cem Desenhos, Museu da Presidência da República 2009; Taches d’Opinion, Mémorial Cité de l’Histoire, Caen 2010; Res Publica, Fundação Calouste Gulbenkian 2010.

Principais prémios e distinções: Society of News Design USA – Award of Exellence, 2002, 2005 e 2009; Prémio Stuart de Desenho de Imprensa, categoria Cartoon, El Corte Inglés / Casa da Imprensa, 2006 e 2010; 1.º Prémio World Press Cartoon 2007, categoria Cartoon Editorial; Menção Honrosa World Press Cartoon 2009; Society of News Design de Pamplona, Medalha de Prata 2009.

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Artur Manuel do Cruzeiro Seixas nasceu na Amadora, em 3 de Dezembro de 1920.

Frequentou a Escola António Arroio, onde conheceu Mário Cesariny, Vespeira, Júlio Pomar e Fernando Azevedo. Em 1948, com Mário Cesariny, António Maria Lisboa, Carlos Calvet, Pedro Oom e Mário-Henrique Leiria, entre outros, integra o Grupo Surrealista de Lisboa, resultante da cisão do recém-formado movimento surrealista português. Participa na exposição desse grupo em 1949 (1.ª Exposição dos Surrealistas, Lisboa).

Em 1950 entra na Marinha Mercante e parte para África. Em 1952 fixa-se em Angola, onde realiza as primeiras exposições individuais, que marcaram muito fortemente a sociedade local. Regressa a Portugal em 1964.

Em 1966 é convidado por Natália Correia a ilustrar a célebre obra Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica. Em 1967 expõe na Galeria Buchholz, em Lisboa, e expõe com Mário Cesariny no Porto.

Recebe uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian em 1968.

Em 1970 e 1972 expõe a Galeria de São Mamede, em Lisboa, com a publicação de textos de Mário Cesariny, Laurens Vancrevel e Herberto Helder.

Em 1973 publica-se o livro Cruzeiro Seixas, por Mário Cesariny, na colecção «Escritores e Artistas de Hoje».

Entre 1968 e 1974 dirige a Galeria São Mamede e de 1976 a 1983 a Galeria da Junta de Turismo do Estoril, bem como entre 1985 e 1988 a Galeria de Vilamoura, no Algarve.

Em 1977 expõe em Amesterdão com Raúl Perez e Philip West.

Em 1986 edita-se o livro de poemas de Cruzeiro Seixas, Eu Falo em Chamas, com apresentação de André Coyné. Publica-se um álbum referindo 230 obras de diversos autores, da colecção de Cruzeiro Seixas, adquiridas pela Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão.

Colabora nas revistas surrealistas francesas Phases, holandesa Brumes Blondes e na canadiana La Tortue-Lièvre.

Nos últimos anos, galerias como Gilde (Guimarães), SOCTIP (Lisboa), Constância (Constância), Presença (Porto), Neupergama (Torres Novas), São Bento (Lisboa), Almadarte (Costa de Caparica), Funchália (Funchal), São Mamede (Lisboa), Adjectivo (Santarém), Lumière Noir (Montreal – Canadá) ou ArteManifesto (Porto) realizaram exposições individuais de Cruzeiro Seixas.

Redige diversos prefácios para exposições de Cesariny (1969), de Raúl Perez (1981), de Philip West (1988) e de Eugenio Granell (1996).

Morreu em Lisboa, em 8 de Novembro de 2020.

 

 

Foto: Cruzeiro Seixas com Perfecto E. Cuadrado.

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Nasceu no dia 19 de Setembro de 1910, em Ludwigsburg, e morreu no dia 14 de Janeiro de 2012, em Munique.

Entre outros, traduziu para alemão alguns dos mais importantes escritores brasileiros mas é conhecido sobretudo por ser o tradutor de Guimarães Rosa.

Foi director do Goethe-Institut em Lisboa entre 1969 e 1976. Sobre este período, diz-nos João Barrento, em 25 de Fevereiro de 2013, depois de traduzir os Diários Portugueses: «O que Meyer-Clason fez na Lisboa entre a primavera marcelista e o período pós-PREC poucos o fizeram: chega a Lisboa e em pouco tempo muda a paisagem cultural de uma Cidade meio adormecida e espartilhada pela censura de uma ditadura disfarçada, isolada e já descrente de si mesma. E fá-lo entrando pela porta da esquerda, de uma esquerda certamente não coesa, marcada por tonalidades que os Diários espelham, e que vão da mais ortodoxa à mais festiva. Mas também abrindo portas que o regime normalmente fechava, trazendo ao seu Instituto figuras, alemãs e não só, que só aí poderiam ser vistas e ouvidas, fazendo germinar sementes que o terreno estéril da ditadura não conhecia. Aí, no "Goethe" desses anos, como escrevi algures, "podiam pensar-se coisas que cá fora eram impensáveis".»

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Cyriaque Villemaux (1990 Offenburg) estudou alternadamente ballet e dança contemporânea na França e na Bélgica. Em 2008 recebeu uma bolsa para estudar com Alicia Alonso no Ballet Nacional de Cuba. Nesse mesmo ano ingressou na escola s.r.e.a.p., tendo-se graduado em 2012 com a distinção Muito Honor. Desde então tem trabalhado com artistas como Jean Calotte, Marie Piètre Gala, Cie les Claude’s e muitos outros. Actualmente estuda na Universidade Livre de Bruxelas (ULB), no departamento de Artes do Espectáculo, sob a direcção de Jim Ansor. Prepara a sua tese intitulada Biografia e Entrevista: uma prática performativa do outro.

 

Cyriaque Villemaux (1990 Offenburg) studied alternatively ballet and contemporary dance in France and Belgium. In 2008 he was granted a six months scholarship in order to study with Alicia Alonso at the Ballet Nacional de Cuba. That same year he joined the school s.r.e.a.p. from which he graduated in 2012 with the distinction Very Honorable. Since then he has been performing for artists such as Jean Calotte, Marie Piètre Gala, Cie les Claude’s and many others. At the moment he is studying at the Brussels University (ULB), the Arts du Spectacle department, under the direction of Jim Ansor and prepares the thesis Biography and Interview: a performative practice of the other.

 

Cyriaque Villemaux (1990 Offenburg) a étudié en alternance la danse classique et contemporaine, en France et au Royaume de Belgique. En 2008, il bénéficiait d’une bourse de six mois afin d’étudier avec Alicia Alonso au Ballet Nacional de Cuba. Cette même année il rejoignait l’école s.r.e.a.p. dont il sortait diplômé en 2012 avec la mention Très Honorable. Depuis lors, il a été l’interprète d’artistes tels que Jean Calotte, Marie Piètre Gala, Cie les Claude’s et bien d’autres. Il étudie à présent à l’Université Libre de Bruxelles (ULB) dans la filière Arts du Spectacle sous la direction de Jim Ansor. Il y prépare une thèse intitulée Biographie et Entretien : une pratique performative de l’autre.

 

 

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Romancista, contista, poeta, ensaísta e pintor, David Herbert Lawrence é uma das grandes figuras literárias do século XX. Nascido em Eastwood, Nottinghamshire, em 11 de Setembro de 1885, estudou na Universidade de Nottingham, publicando em 1911 o seu primeiro romance, The White Peacock.
Em 1915, The Rainbow, o seu quarto romance, é proibido por alegada obscenidade. Também os seus quadros são retirados de uma galeria de arte.
Em 1926, já com vários romances publicados, D.H. Lawrence começa a trabalhar no que viria a ser o seu romance mais conhecido, O Amante de Lady Chatterley. Também este será proibido no Reino Unido e nos Estados Unidos, por pornografia. A partir de Junho de 1928, data em que abandonou Florença, e até à sua morte em 2 de Março de 1930, por tuberculose, Lawrence vagueia de cidade em cidade. Trabalhará até ao fim, completando Apocalypse, livro que viria a ser publicado em 1931.

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Nasceu em Lisboa em 1976.

Estudou Artes Plásticas na Escola de Arte e Design das Caldas da Rainha entre 1996 e 2001. Fez o programa individual no Ar.Co em 2002. Foi artista residente na Künstlerhaus Bethanien em 2008 com a Bolsa João Hogan, atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian, e na Rijksakademie van Beeldende Kunsten, em 2010 e 2011. Entre 2013 e 2014 foi artista participante no Home Works Program no Ashkal Alwan em Beirute. Participou no programa Open Sessions no Drawing Center em Nova Iorque. Entre 2014 e 2015 foi bolseiro da Fundação Botín.

Mostrou o seu trabalho em espaços como o Hunter College Art Galleries, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação EDP, MACE, Hangar, DeLaCharge, Uma Certa Falta de Coerência, Fundação Botin, NCCA, CIAJG, Museu de Serralves, entre outros.

Desde 2016 que frequenta o programa de Doutoramento em Antropologia na Universidade da Flórida, Estados Unidos da América, com uma Bolsa Fulbright.

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É licenciado em Filologia Germânica e doutorado em Estudos Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa. Foi professor cooperante na República de São Tomé e Príncipe e em Moçambique, leitor de português nas Universidades de Glasgow, Macau, Cantão e Goa e leccionou no ensino secundário. É autor de ensaios sobre imprensa periódica, Camilo Pessanha, Wenceslau de Moraes, Raul Proença, Gabriel Malagrida, o Marquês de Pombal, António Maria Eusébio (O Calafate) e Bocage. Fez a edição literária da Clepsidra, de Camilo Pessanha, e, para a Imprensa Nacional, em 4 volumes, da Obra Completa de Bocage. Publicou e colaborou em diversas obras. Comissariou exposições sobre imprensa clandestina, Bocage, Wenceslau de Moraes e Camilo Pessanha. Integrou a comissão das comemorações dos 250 anos do nascimento de Bocage. Dirige, desde a sua fundação, em 1999, o Centro de Estudos Bocageanos. É membro da Academia de Marinha e do CLEPUL.

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David Gaffney nasceu em 1961 na zona de Cleator Moor, West Cumbria, na Inglaterra, residindo atualmente em Manchester. Formado em literatura inglesa e ex-assessor financeiro, esta figura polifacetada tem-se distinguido sobretudo na arte da narrativa breve, em particular do microconto (flash fiction). Foi neste género que se estreou, em 2006, com a coletânea Sawn-Off Tales. O seu nome consta da antologia Best British Short Stories (2016). Além de colaborar na revista Flash e em periódicos britânicos como The Guardian, Sunday Times ou Financial Times, conta com incursões pelo romance e pelo romance gráfico. Foi júri de vários prémios literários e tem participado em projetos artísticos experimentais. À exceção do conto que aqui se reproduz, extraído de Sawn-Off Tales, a sua obra não está traduzida para português. (Página pessoal do autor: https://www.davidgaffney.org)

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Historiador de arte e curador de arte moderna e contemporânea.

Doutorado em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra.

É atualmente subdiretor-geral do Património Cultural. Foi curador-geral da BF16; diretor do Museu do Neo-Realismo de 2007 a 2013 e diretor do Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado de 2013 a 2015.

Autor de diversos estudos sobre arte publicados em catálogos e volumes coletivos, publicou ainda Marcel Duchamp e o readymade – Une Sorte de Rendez-vous (Assírio & Alvim, 2007) e A Reinvenção do Real – Curadoria e Arte Contemporânea no Museu do Neo-Realismo, (Documenta, 2014).

Foi distinguido em 2015 com o Prémio (ex aequo) de Crítica e Ensaística de Arte e Arquitetura – AICA/FCC, e ainda com o Prémio APOM de Investigação.

É docente convidado do ensino superior na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Foi crítico de arte nos semanários (1996), O Independente (1997-2000), e nas revistas Arte Ibérica (1997-2000), Artecapital.net (2006-2007) e Arqa – revista de arquitectura e arte (2000-2013).

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Delfim Sardo (Aveiro, 1962) é Professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e Administrador do Centro Cultural de Belém. Doutorado em Arte Contemporânea pela Universidade de Coimbra, foi Consultor da Fundação Calouste Gulbenkian, Diretor do Centro de Exposições do Centro Cultural de Belém e Programador de Artes Visuais da Culturgest. Foi curador da Representação Portuguesa à Bienal de Veneza em 1999 e co-curador da Representação Portuguesa à Mostra Internazionale di Architettura di Venezia em 2010, ano em que foi Curador-Geral da Trienal de Arquitetura de Lisboa. Foi curador geral da Bienal Anozero 1917. É autor de vários livros no campo da Teoria da Arte. Escreve regularmente sobre Arte e Arquitetura.

 

Delfim Sardo (Aveiro, 1962) is a Professor at the Faculty of Fine Arts of the University of Lisbon and Administrator of the Centro Cultural de Belém. He holds a PhD in Contemporary Art from the University of Coimbra, he was a Consultant at the Calouste Gulbenkian Foundation, Director of the Exhibition Center at Centro Cultural de Belém and Visual Arts Programmer at Culturgest. He was curator of the Portuguese Representation at the Venice Biennale in 1999 and co-curator of the Portuguese Representation at the Mostra Internazionale di Architettura di Venezia in 2010, the year he was General Curator of the Lisbon Architecture Triennale. He was the general curator of the Bienal Anozero 1917. He is the author of several books in the field of Theory of Art. He regularly writes about Art and Architecture.

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Diana Niepce (1985) é bailarina, coreógrafa e escritora. Formou-se na Escola Superior de Dança (Lisboa), fez Erasmus na Teatterikorkeakoulun (Helsínquia), uma pós-graduação em Arte e Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, completou a formação CGPAE do Forum Dança e é também professora habilitada de hatha yoga.

É criadora da peça de circo contemporâneo Forgotten Fog (2015) e das peças de dança Raw a nude (2019), 12 979 Dias (2019), Dueto (2020) e Duetos (2020). Enquanto bailarina e performer colaborou com o Bal Moderne | Rosas, Felix Ruckert, Willi Dorner, Antonio Tagliarini, Daria Deflorian, La Fura dels Baus, May Joseph, Sofia Varino, Miira Sippola, Jérôme Bel, Ana Borralho e João Galante, Ana Rita Barata e Pedro Sena Nunes, Mariana Tengner Barros, Rui Catalão, Rafael Alvarez, Adam Benjamin, Diana de Sousa e Justyna Wielgus. Fez direcção artística e foi docente na Formação de Introdução às Artes Performativas para Artistas com Deficiência na Biblioteca de Marvila – CML (2020).

Publicou um artigo no livro Anne Teresa de Keersmaeker em Lisboa (ed. EGEAC/ INCM), o conto infantil Bayadère (ed. CNB), o poema «2014» na revista Flanzine e o artigo «Experimentar o corpo» no jornal de artes performativas Coreia. Foi jurada do prémio Acesso Cultura 2018 e do Festival InShadow 2018.

 

Fotografia: © Alípio Padilha

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Diogo Bento (1979, Torres Vedras), licenciado em Estudos Portugueses, estudou teatro, estética e formação educacional. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura em 2010. É professor na ESTC e na ESD.

Em teatro, trabalhou com diversas companhias e criadores, das quais destaca Inês Vaz, Miguel Bonneville, Cão Solteiro, Estrutura, João Pedro Vale + Nuno Alexandre Ferreira. Colaborou com Vasco Araújo, Lara Torres, Robin Vanbesien e o compositor João Madureira. Foi encenador do Grupo de Teatro da Nova entre 2004 e 2008. Trabalha regularmente com o Teatro Praga desde 2005. Apresentou espetáculos em Portugal, Espanha, França, Itália, Roménia, Brasil, Turquia e Macau.

A criação da performance We’ll always have Paris, apresentada a 9 de fevereiro de 2019, no Impasse suscitou-lhe um interesse súbito pelo ato de escrever, que, até então, era apenas usado como mais um recurso ao serviço dos projetos em que estava envolvido.

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Nasceu em 1984. É licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho reflecte sobre o estatuto da imagem e o seu potencial como veículo contracultural. Tendo como ponto de partida materiais apropriados e de arquivo, produz narrativas não lineares e pontos de vista especulativos acerca do real. Exposições recentes incluem: Espaço de Fluxos ( ZDB, Lisboa, 2017) Utopia/Dystopia ( MAAT, Lisboa, 2017), The Eighth Climate (What Does Art Do?) (11th Gwangju Biennale, 2016), Matter Fictions (Museu colecção Berardo, Lisboa, 2016 ), Hyperconnected (5th Moscow International Biennale for Young Art, Moscovo, 2016), Magician’s Right Hand (Futura, Praga, 2016), Hybridize or Disappear (Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa, 2015), As one hand touches the other (Videoex, Zurique, 2015), Between the spider and the mind there is a hand – Outdoor I (Warm, São Paulo, 2015), Grotto-Heavens (CAC, Vilnius, 2014), BES Revelação (Museu de Serralves, Porto, 2014). The World of Interiors (The Green Parrot, Barcelona, 2014).

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É doutorado em Filosofia pela Universidade de Coimbra com uma tese intitulada Imagem de Deus e região de indigência. A transcendência e a falta como dimensões constitutivas do Homem segundo Agostinho, entretanto publicada em livro. É membro da Societé Internationale pour l’étude de la Philosophie Médiévale (SIEPM), do instituto Linguagem, Interpretação e Filosofia (LIF) e do Centro de História e da Cultura (CHC). Traduziu obras de Leibniz e de Agostinho. Dedica-se fundamentalmente ao pensamento medieval, mais especificamente a Agostinho, Duns Escoto, Tomás de Aquino, Anselmo de Cantuária e Bernardo de Claraval. Publicou diversos artigos e vários livros, dentre os quais a obra Natura semper in se curva. A vinculação a si e a possibilidade de desvinculação segundo Duns Escoto (diogobarb@gmail.com).

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A obra literária [de Drieu la Rochelle – Paris, 1893 – Paris, 1945] soube resistir ao limbo imposto, por decência política e patriótica, aos colaboracionistas da ocupação da França pelos nazis. Mas passado um período de nojo e temor, os editores franceses relembram-no e mantêm-no generosamente disponível nos seus catálogos; hoje ele é, sobretudo, o autor dos contos de La Comédie de Clarleroi (1934) — Marcel Arland: «Tenho-os pela sua obra-prima»; é o autor de Gilles (1939) — François Mauriac: «É um livro importante, essencial, verdadeiramente carregado com um terrível peso de sofrimento e erro.», uma das suas obras maiores e literariamente mais ambiciosa (o mais anti-semita dos romances franceses?); é o autor deste célebre O Fogo-Fátuo (1931) — Bernard Frank: «Acho-o o melhor livro de Drieu». [Aníbal Fernandes]

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Nasceu em Lisboa (1968). Licenciado em Arquitectura (1991). Paralelamente à actividade inicial em Arquitectura, desenvolve projectos em Fotografia. Expõe individualmente desde 1989, tendo já participado em numerosas exposições individuais. Está representado em diversas colecções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro. Já desenvolveu a actividade de docência e participa regularmente em seminários, congressos e mesas redondas. É editor do blogue Cidade Infinita.

Da obra publicada podemos destacar Orlando Ribeiro — Seguido de uma viagem breve à Serra da Estrela (1999); Ruy Belo — Coisas de Silêncio (2000); O Vento Sobre a Terra — apontamentos de viagens (2002); À Superfície do Tempo — Viagem à Amazónia (2002); Território em Espera (2005); Geografia do Caos (2005); Terras Templárias de Idanha (2006); Olívia e Joaquim – Doces de Santa Clara em Vila do Conde (2007); Fogo Frio - O Vulcão dos Capelinhos (2008); Comboios de Livros (2009); Desenha, produz e fotografa as ilustrações do conto O Príncipe-Urso Doce de Laranja (2009); Cidade do Mais Antigo Nome (2010).
De uma obra documental extensa, centrada no levantamento fotográfico da paisagem e das formas de ocupação do território, são de destacar as obras Portugal — O Sabor da Terra (1997) e Portugal Património (2007-2008).
 Este trabalho sobre Portugal deu origem a um arquivo fotográfico pessoal de mais de novecentas mil fotografias.

Na Documenta, publicou: A Torre (com Maria Inês Cordeiro), em 2013; Maria Gabriela Llansol — O Encontro Inesperado do Diverso (com Ilda David), em 2014; Cesariny — Em Casas Como Aquela (com José Manuel dos Santos), em 2014; Alberto Carneiro — Natureza Dentro, em 2017; Magna Terra — Miguel Torga e outros lugares, em 2018.

 

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Nasceu em Lisboa, em 1981. É investigador júnior do Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa. Fez toda a sua formação nessa universidade, onde se doutorou em Estudos Comparatistas (2014). Pós-doutor pela Universidade de São Paulo, onde leccionou na pós-graduação em Estudos Comparados. Professor assistente de Estudos Portugueses na Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (2019-2020). Tem publicado sobre literatura portuguesa dos séculos XIX e início do XX, orientalismo em Portugal e autores de Goa e de Macau. Coordenou, com Hélder Garmes, o projeto «Relocalizar o Modernismo em língua portuguesa», apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian (2016). O seu último trabalho é As Índias Espirituais — Fernando Pessoa e o Orientalismo Português (Tinta da China, 2019).

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