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Nasceu em Goa, onde fez os estudos primários portugueses e secundários ingleses. Foi para Portugal em 1968 e, posteriormente, para Angola, terminando em Luanda a sua formação liceal.

Em 1975, parte para a Áustria, onde, após ter concluído os estudos secundários, se inscreve na Geisteswissenschaftliche Fakultät da Universidade de Viena, e aí adquire o grau académico de Magister der Philosophie na variante de Estudos de Tradução (Português/Alemão/Inglês), com uma dissertação (Magisterarbeit) subordinada a um tema da área de linguística contrastiva (Alemão-Português). Após ter obtido a equiparação dos seus estudos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, trabalhou como tradutor técnico freelance.

Actualmente, para além de exercer docência no ensino público como professor do quadro, dedica-se, paralelamente, ao estudo, tradução/divulgação de obras de autores austríacos, preferencialmente produção literária do Império Austro-Húngaro de expressão alemã e da primeira metade do século vinte. A sua tradução da obra O Processo de Franz Kafka foi seleccionada pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas como obra candidata de Portugal ao Prémio Europeu de Tradução 2000 – Prémios Aristeion. Em 2003, foi-lhe atribuído um prémio pela sua actividade de tradução literária (Prämie für die Leistungen als literarischer Übersetzer) pela Chancelaria Federal da República Austríaca/Secretaria de Estado da Cultura e Comunicação Social. Tem vindo a traduzir para português várias obras de Joseph Roth, Franz Kafka e Stefan Zweig.

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Artur Guerra nasceu em Silvã de Cima (Sátão, Viseu) a 23 de Dezembro de 1949. Vive na Margem Sul do Tejo, no concelho do Seixal.

É licenciado em Filosofia pela Universidade de São Tomás, em Roma, e pela Universidade Clássica de Lisboa. Formou-se em Teologia em Valência, Espanha.

Foi professor de Filosofia e de Psicologia do ensino secundário e desempenhou funções de professor bibliotecário, estando actualmente aposentado.

É tradutor freelance de castelhano, italiano e catalão desde 1983. Entre muitos outros, traduziu: José Ortega y Gassett, A Rebelião das Massas (Círculo de Leitores e Relógio D'Água, 1989); Miguel de Unamuno, Do Sentimento Trágico da Vida (Círculo de Leitores, 1989) e A Agonia do Cristianismo (Livros Cotovia, 1991); Miguel Delibes, Os Santos Inocentes (Teorema, 1991); Carlo Coccioli, Buda e o seu glorioso mundo (Livros Cotovia, 1992); Maria Zambrano, Os Sonhos e o Tempo (Relógio D'Água, 1994) e O Homem e o Divino (Relógio D'Água, 1995); Daniel Innerarity, A Filosofia como uma das Belas Artes (Teorema, 1996).

Do catalão, traduziu os seguintes autores: Joan Perucho, As Histórias Naturais (Teorema, 1990); Ramon Llull, Livro da Ordem de Cavalaria (Assírio & Alvim, 1992); Jesus Moncada, Caminho de Sirga (Dom Quixote, 1992); Mercè Rodoreda, Espelho Partido (ASA, 1992) e A Morte e a Primavera (Relógio D’Água, 1992); Maria Barbal, Cânfora (DIFEL, 1997) e Seixo Rolado (DIFEL, 2000); Antoni Tàpies, A Prática da Arte (Livros Cotovia, 2002); Marc Pastor, A Mulher Má, (TopSeller, 2014); Tina Vallès, A Memória da Árvore, (Dom Quixote, 2018); Joanot Martorell, Tirant lo Blanc (Documenta, 1º volume, 2015; 2º volume, 2017; 3º volume, 2018).

Foi distinguido, conjuntamente com Cristina Rodriguez, com o Prémio de Literatura Casa da América Latina 2011 pela tradução de 2666 (Quetzal, 2010), romance póstumo do escritor chileno Roberto Bolaño. Cristina Rodriguez e Artur Guerra exercem juntos a tradução, sobretudo a literária, que iniciaram com Filomeno (Dom Quixote, 1990) e A Saga/Fuga de J.B. (Dom Quixote, 1992)de Gonzalo Torrente Ballester. Contam com cerca de duas centenas de obras traduzidas (entre outros autores, de Jorge Luis Borges, Gabriel García Márquez, Camilo José Cela, Jorge Edwards, Francesco Alberoni, Luis Sepúlveda, Arturo Pérez-Reverte, Mario Vargas Llosa, Mercè Rodoreda). Da tradução de dicionários, destaque para Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, Dicionário de Símbolos (Teorema, 1994), e Giulia Lanciani e Giuseppe Tavani, Dicionário da Literatura Medieval Galega e Portuguesa (Caminho, 1993), este último em colaboração com José Colaço Barreiros.

Em 2018, é distinguido com o Prémio Ramon Llull de Tradução Literária, prémio internacional da Fundação Ramon Llull, pela tradução de Tirant lo Blanc, de Joanot Martorell (Documenta, 3 volumes: 2015, 2017, 2018), e pela sua trajectória como tradutor.

 

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Lisboa, 16 de Março de 1825 – Vila Nova de Famalicão, 1 de Junho de 1890. O escritor dominou a segunda geração romântica e pode considerar-se como seu maior representante. Publicou volumes de poesia lírica nos moldes da época; poemetos satíricos mais ou menos pessoais; folhetos e amplos volumes de contundentes polémicas; dedicou-se também à crítica e à história literária, com agudo senso do ridículo e de certos factores biográficos; muito versado em problemas genealógicos, em certas miuçalhas eruditas, bibliográficas e anedotas históricas, deixou também vários volumes de investigação e miscelânea; para o teatro produziu dramas históricos e passionais, e comédias de caracteres; no jornalismo, além de folhetins, poesia e crítica literária, produziu ainda, em vários periódicos, um trabalho vasto e indiferenciado de redacção e direcção; traduziu muito; prefaciou e editou numerosas obras; deixou epistolografia vastíssima. No entanto, o género mais importante da sua obra é a novela e o conto, género em que criou algumas obras-primas e com as quais preencheu o melhor de vários volumes.

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Filipe Guerra (1948). Formação académica: Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa (curso de Filologia Românica). Université Paris VIII (Vincennes), curso de Linguística. Actividade profissional ligada à cultura e ao livro: fez parte da direcção e trabalhou na Cooperativa Livreira Esteiros a partir de 1975. Escreveu e realizou programas radiofónicos semanais sobre livros na rádio (RDP1 e Antena 2) entre 1979 e 1982. Paralelamente, colaboração em jornais e revistas literárias, com artigos publicados. Trabalho de tradução literária em Moscovo (Editorial Progresso) em 1986-1989. Trabalho editorial, de revisão literária e de tradução na Editorial Caminho (1989-1991). A partir de 1994, trabalho exclusivo de tradução do russo (em colaboração com Nina Guerra), com mais de 70 títulos traduzidos. Também traduções do francês, do espanhol e do italiano, individualmente, com mais de 40 títulos traduzidos. Prémios: em 2002, juntamente com Nina Guerra, recebeu o prémio da Sociedade Portuguesa de Autores e do Pen-Clube Português pelas traduções das obras de Dostoiévski e Tchékhov; em 2012, Nina Guerra e Filipe Guerra receberam o prémio especial do júri da revista LER/Booktailors pelas suas traduções literárias.

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Helder Moura Pereira nasceu em Setúbal, a 7 de Janeiro de 1949. Foi professor no Ensino Secundário e Assistente da Faculdade de Letras de Lisboa (Departamento de Estudos Anglo-Americanos). No King's College da Universidade de Londres, como Leitor, ensinou Literatura Portuguesa. Leccionou também Português e Técnicas de Expressão do Português nos cursos de Formação Profissional da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa. Ingressou no Ministério da Educação em 1986, tendo exercido funções técnicas na área da educação de adultos, nomeadamente em animação de leitura e nos grupos de planeamento e redacção da revista Forma e do jornal Viva Voz. Foi técnico superior do Ministério da Justiça, em funções no Estabelecimento Prisional de Lisboa.O seu trabalho poético tem vindo a ser publicado regularmente pela editora Assírio & Alvim, obtendo o reconhecimento do público e da crítica. É disso exemplo a atribuição de diversos prémios literários, entre eles o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava e o Prémio de Literatura Casa da América Latina/Banif, este último pela sua tradução do livro O Inútil da Família, de Jorge Edwards. De resto, a sua actividade como tradutor é também notável e tem traduzido regularmente autores como Ernest Hemingway, Jorge Luis Borges, Sylvia Plath, Charles and Mary Lamb, Sade, Guy Debord.

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Nasceu em Lisboa, em 1980. É licenciada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisba, mestre em Cinema e Literatura pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e doutorada em Estudos Comparatistas pela mesma Faculdade. Entre 2005 e 2008, integrou a comissão de leitura dos Artistas Unidos, que edita a revista Artistas Unidos e a colecção «Livrinhos de Teatro». Co-editou, entre 2015 e 2018, os programas para o Teatro Nacional D. Maria II. Trabalha regularmente, desde 2001, como tradutora do inglês, francês e castelhano. Para teatro traduziu, entre outros, Enda Walsh, Valle-Inclán, Harold Pinter, David Lescot, Angélica Liddell, Owen McCafferty, Pau Miró, J.M. Synge, Antonio Onetti, Anthony Neilson, J.M. Benet i Jornet, Simon Stephens, Jez Butterworth, Guillermo Calderón. Para legendagem de espectáculos, tem trabalhado com o Alkantara Festival, a Culturgest, o Teatro Maria Matos e o Teatro Nacional D. Maria II, em criações de tg STAN, Stefan Kaegi/Rimini Protokoll, Dood Paard, Angélica Liddell, Olga de Soto, Gerardo Naumann, Halory Goerger & Antoine Defoort, Joris Lacoste, Tim Etchells, Tiago Rodrigues, Christopher Brett Bailey ou Mariano Pensotti.

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Nasceu a 26 de Abril de 1940 em Alter do Chão. Estudou Filologia Germânica na Faculdade de Letras de Lisboa (1958-1964). Foi leitor de Português na Universidade de Hamburgo (1965-1968), e docente de Literatura Alemã e Comparada na Faculdade de Letras de Lisboa (1969-1986). Foi professor associado convidado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1986-2002). Colaborou no jornal Público e na maior parte das revistas literárias portuguesas, bem como nalgumas estrangeiras. É ensaísta e tradutor de literatura de língua alemã. Publicou treze livros de ensaio, crítica e teoria literária, e algumas centenas de artigos. Foi vice-presidente do PEN-Clube Português (1994-2003); vice-presidente da Associação Portuguesa de Germanistas (1994-1996); presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Tradutores (1989-1997) e da Associação Portuguesa de Literatura Comparada. Foi professor convidado e conferencista na Áustria, Bélgica, e em várias universidades alemãs e brasileiras. É membro de diversas organizações literárias e científicas. Recebeu numerosos prémios e condecorações nacionais e internacionais; publicou algumas centenas de artigos e ensaios, nas áreas da teoria da literatura e da tradução, das literaturas de língua alemã, da literatura comparada e da literatura portuguesa; e algumas dezenas de traduções de autores de língua alemã, especialmente poesia do século XX, teatro contemporâneo, Goethe e Walter Benjamin. Pelo conjunto da sua obra, foi galardoado com o Prémio Camões 2023.

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Nasceu no dia 20 de Maio de 1950, em Lisboa. No curto período em que fez crítica de música (revistas, rádio, televisão) foi autor do programa radiofónico na RDP FM Estéreo «A Idade do Rock» (1977-1980), para o qual reuniu materiais que são grande parte da antologia bilingue de poesia Estro in Watts publicada pela Documenta. Na área cultural foi também fundador e primeiro presidente da cooperativa de produção de cinema e de produção de espectáculos Era Nova, e na área social foi presidente da SOMA-Associação Antiproibicionista, que promoveu a actual legislação de descriminalização do consumo de drogas em Portugal. Com licenciatura em Direito (Lisboa) e post-graduação em Altos Estudos Europeus pelo Colégio da Europa (Bruges), desenvolveu grande parte da sua actividade profissional na área da integração europeia, como advogado, diplomata (Bruxelas), negociador (chefe da delegação nacional nos Comités de Redacção do Tratado de Adesão de Portugal às Comunidades Europeias e do Tratado de Lisboa, respectivamente em 1985 e 2007), deputado à Assembleia da República (1991-1995), e professor universitário. Foi ainda empresário nas indústrias da construção (EUROAMER) e da requalificação ambiental (ECOSOROS), fundador e dirigente da Associação FORUM PORTUGAL GLOBAL criada para apoio da participação na Comissão Trilateral, de que foi membro.

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Nas­ceu em Vi­di­gueira a 19 de Março de 1931 e morreu em Viena a 9 de Junho de 2021.

Li­cen­ciou-se em Fi­lo­lo­gia Ger­mâ­nica na Fa­cul­dade de Le­tras da Uni­ver­si­dade de Lis­boa em 1959 e dou­to­rou-se em Ger­ma­nís­tica pela Uni­ver­si­dade de Vi­ena em 1981.
Em 1962 tor­nou-se lei­tor de Por­tu­guês na Uni­ver­si­dade de Vi­ena, de­sem­pe­nhando es­sas fun­ções no Ins­ti­tuto de Ro­ma­nís­tica (até Se­tem­bro de 1979) e no Ins­ti­tuto de For­ma­ção de Tra­du­to­res e In­tér­pre­tes, onde pas­sou a pro­fes­sor con­tra­tado em Ou­tu­bro de 1983, cargo que exer­ceu até se ter apo­sen­tado, em 1996. En­tre 1969 e 1984, Palma Ca­e­tano foi tam­bém lei­tor de Por­tu­guês na Uni­ver­si­dade de Graz.
Na Áus­tria fun­dou, em 1965, o Clube dos Ami­gos de Por­tu­gal (nome mu­dado em 1979 para So­ci­e­dade Aus­tro-Por­tu­guesa), que ti­nha por ob­jec­ti­vos cul­ti­var a lín­gua e a cul­tura por­tu­gue­sas e con­tri­buir para o es­trei­ta­mento das re­la­ções en­tre os dois paí­ses.
É au­tor de vá­rios li­vros de en­saio e po­e­sia, bem como de ar­ti­gos pu­bli­ca­dos em re­vis­tas e co­lec­tâ­neas de es­tu­dos. En­tre os li­vros que pu­bli­cou conta-se Vi­di­gueira e o Seu Con­ce­lho – En­saio Mo­no­grá­fico, edi­tado pela Câ­mara Mu­ni­ci­pal de Vi­di­gueira, que agra­ciou en­tão o au­tor com a Me­da­lha de Honra do Mu­ni­cí­pio. Pu­bli­cou Re­la­ções en­tre Por­tu­gal e a Áus­tria – Tes­te­mu­nhos His­tó­ri­cos e Cul­tu­rais (em co­la­bo­ra­ção com Ludwig Scheidl) e Um Laço de Ami­zade en­tre Por­tu­gal e a Áus­tria (Assírio & Alvim).
O tra­ba­lho que Palma Ca­e­tano de­sen­vol­veu a ní­vel das cul­tu­ras por­tu­guesa e aus­trí­aca va­leu-lhe a Co­menda da Or­dem do In­fante D. Hen­ri­que, bem como a In­síg­nia de Ouro por ser­vi­ços pres­ta­dos à Re­pú­blica da Áus­tria (Gol­de­nes Ehren­zei­chen für Ver­di­en­ste um die Re­pu­blik Ös­ter­reich).
Gra­ças às suas mag­ní­fi­cas tra­du­ções, obras de gran­des au­to­res como Tho­mas Ber­nhard, Pe­ter Handke e Hugo von Hof­mannsthal es­tão dis­po­ní­veis para o lei­tor por­tu­guês.

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Nasceu no dia 17 de Novembro de 1932.

Foi um dos fundadores, nos anos 50, da revista de poesia Cassiopeia.

Organizou e traduziu grandes antologias da poesia espanhola: Antologia da Poesia Espanhola do Siglo de Oro (Renascimento e Barroco), Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea, Antologia da Poesia Espanhola das Origens ao Século XIX, Lírica Espanhola de Tipo Tradicional

Traduziu também obras de Antonio Machado, Cernuda, Cervantes, Federico García Lorca, Fernando de Rojas, Francisco Brines, Frei Luis de León, Garcilaso de la Vega, Jorge Luis Borges, Juan Jimenez, Manuel Machado, Miguel de Unamuno, Quevedo, S. João da Cruz, Santa Teresa de Ávila, Vicente Alexandre, entre outros.

Considerado um dos melhores tradutores portugueses, recebeu diversos prémios, inclusivamente o Prémio Cervantes, atribuído pelo governo espanhol pela sua actividade enquanto tradutor.

É também autor de vários livros de poesia, como Alguns Motetos, organizado por José Tolentino Mendonça, ou Sítios, publicados na Assírio & Alvim.

Para a chancela Documenta, traduziu Os Trabalhos de Persiles e Sigismunda, de Cervantes.

Morreu no dia 26 de Outubro de 2019.

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Fez o doutoramento no Departamento de Filosofia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o mestrado em História Cultural e Política na mesma Universidade. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa.

Professor associado, desde 2012, na Faculdade de Direito da Universidade de Macau. Desde 2003, professor assistente na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Professor também na Universidade de Aix-Marseille.

Escreveu diversos artigos sobre História, História das Ideias, Filosofia e Literatura em jornais e revistas de especialidade e é autor dos livros Introdução ao pensamento social francês do século XVIII, UTAD, Vila Real (1987), A ideia de felicidade em Portugal no século XVIII, entre as luzes e o romantismo. Eticidade, moralidade e transcendência (2008).

Tradutor de poesia e poeta, publicou Caligrafia imperial e dias duvidosos, Assírio & Alvim, Lisboa (2007); Os últimos lugares, Assírio & Alvim (2004), Os limites da obscuridade, Caminho (1990), O roubo da fala, Ágora (1981).

Colabora com a Biblioteca Pública de Macau desde 2014.

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Nasceu em Lisboa a 12 de Janeiro de 1954.

Estudou pintura (ESBAL) e Sociologia (ISCSP) em Lisboa. Em Nova Iorque, completou o Whitney Museum of American Art Independent Study Program (1980/81) e estudou História de Arte na New York University (B.A. 1983) e no Institute of Fine Arts/NYU (M.A. 1985, com especialização em arte contemporânea).

Foi responsável pelas aquisições da Colecção de Arte Contemporânea Portuguesa da Fundação Luso-Americana, Lisboa (1986-2005).

Num regime eventual, escreve sobre arte e comissaria exposições, participando também em conferências, seminários e colóquios na área da Teoria, História e Crítica de Arte.

Desde 1994 é Director Executivo do Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisboa, onde exerce actividade lectiva como coordenador do Curso Avançado de Artes Plásticas.

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Nina Guerra (Moscovo, 1950). Em 1972 fez mestrado na Faculdade de Letras da Universidade Estatal Mikhaíl Lomonóssov de Moscovo, cátedra de línguas românicas e germânicas. Em Moscovo, trabalhou na Editorial Progresso (redacção de edições em espanhol e em português); na Editorial APN (redacção de edições em língua portuguesa); na Editora Literatura para Crianças (trabalhos de análise e escolha de obras literárias escritas em espanhol e português e tradução de livros para crianças do espanhol e português). Desde 1990 vive em Portugal. Trabalhou como intérprete no Teatro São Carlos, preparou, em colaboração com o seu marido Filipe Guerra, programas de rádio dedicados a escritores russos, traduziu filmes na Cinemateca de Lisboa. Em 1995-1998, trabalhou como revisora e tradutora (inglês-português, em colaboração com Filipe Guerra) na Editorial Estampa. Em 1996, saiu o primeiro livro traduzido do russo para português por Nina Guerra e Filipe Guerra: Óssip Mandelstam, Guarda Minha Fala para Sempre – colectânea de poesia e prosa do grande poeta. Desde então, dedicou-se à tradução da literatura clássica russa. Em 2002, Nina e Filipe Guerra receberam o prémio da Sociedade Portuguesa de Autores e do Pen-Clube Português pelas traduções das obras de Dostoiévski e Tchékhov. Além de fazer traduções literárias, colaborou com teatros, participou em colóquios e programas de televisão dedicados à literatura russa, fez palestras sobre Dostoiévski e Gógol para leitores portugueses. Em 2012, Nina Guerra e Filipe Guerra receberam o prémio especial do júri da revista LER/Booktailors pelas suas traduções literárias.

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Doutorado em Filosofia — Epistemologia e Filosofia do Conhecimento — (2012) pela Universidade Nova de Lisboa, licenciou-se em Filosofia (2004) e em Direito (1998) pela Universidade de Coimbra.

Investigador Pós-Doc (FCT) do Instituto de Filosofia da Nova, estuda as questões estéticas, epistemológicas e éticas da utilização da experiência sonora no contexto das práticas artísticas contemporâneas. Como membro da CulturLab, tem contribuído com trabalhos sobre Arte, Crítica e Experiência Estética, centrando-se sobretudo nas questões relativas à experiência da cidade.

Entre outras publicações e artigos, destaque para: tradução, apresentação e notas de Antoine Arnaud & Pierre Nicole, A Lógica ou A Arte de Pensar, colecção «Textos Clássicos», Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2016; Maria Filomena Molder, Diana Soeiro & Nuno Fonseca (Eds.), «Morphology: Questions of Method and Language», Lisbon Philosophical Studies – Uses of Language in Interdisciplinary Fields, Vol. 3, Bern, Berlin, Bruxelles, Frankfurt am Main, New York, Oxford, Wien: Peter Lang AG, Internationaler Verlag des Wissenschaften, 2013; Nuno Fonseca, «Hitting the ‘Play’ Button: the aesthetic values of videogame experience» in Itinera - Rivista di filosofia e di teoria delle arti, nº 11 (2016), pp. 75-96; Fonseca, Nuno, «Dar a ouvir a cidade: o valor estético das paisagens sonoras quotidianas» in Interact: Revista Online de Art, Cultura e Tecnologia, # 22-23 (Fevereiro a Julho 2015).

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Nasceu em Lisboa, em 1963.

Antropólogo, professor do Departamento de Antropologia do Instituto Universitário de Lisboa e professor visitante do PPGAS da UFSC, Brasil. É investigador e vice-presidente do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA). Colabora com diversas estruturas e colectivos artísticos; teve formação teatral; fez curadoria de vários eventos que pensam a relação entre arte e política em cruzamentos transdisciplinares (No Performances’s Land?, 2011; Arte e Política Reloaded, 2016; Ciclo de Cinema Cidades Rebeldes, 2018; Corpos Dissidentes, 2019). A sua investigação sobre performances culturais e estéticas, movimentos sociais, artivismo, património imaterial, espaço público foi reunida em diversas publicações nacionais e internacionais. Autor de vários livros, entre eles Por detrás da Máscara. Ensaio em Antropologia da Performance (2011, ICM), em co-autoria com Vânia Cardoso, John Dawsey e Teresa Fradique, A Terra do Não-lugar. Diálogos entre Performance e Antropologia (2014, EdUFSC – Instituto Brasil Plural). E tem neste momento no prelo um outro livro, em co-autoria com Scott Head e Allende Renck, Cidades Rebeldes. Invisibilidades, Silenciamentos, Resistências e Potências (2019, EdUFSC – Instituto Brasil Plural). Define-se como investigador-criador-activista.

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Natural de Washington DC, obteve a licenciatura em Letras (BA) na University of Virginia. Viveu na Colômbia, no Brasil e em França antes de se radicar em Lisboa, em 1987. Trabalha, em regime de freelancer, como escritor, tradutor, investigador e crítico. Fala e escreve inglês, português, italiano, francês e espanhol. Conferencista sobre Fernando Pessoa, tradução literária e outros temas. Editor da secção portuguesa de www.poetryinternational.org (2003-2005), continua a colaborar para o sítio como tradutor. Colabora com a Assírio & Alvim desde 1998, ano em que publicou a sua edição do Livro do Desassossego, de Bernardo Soares. De lá para cá tem sido o responsável pela edição de muitos livros de Fernando Pessoa nesta editora. Tem tido um papel decisivo na divulgação da literatura lusófona no mundo anglo-saxónico, graças às suas traduções de Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner, António Lobo Antunes, Antero de Quental, Luís de Camões e João Cabral de Melo Neto, entre muitos outros. A sua actividade como tradutor valeu-lhe a atribuição de diversos prémios dos quais destacamos o PEN Award for Poetry in Translation (1999), o Calouste Gulbenkian Translation Prize (2002) e o Harold Morton Translation Prize (2006). Foi distinguido com o Prémio Pessoa (2012). Nas palavras do presidente do júri que presidiu à entrega deste prémio, Richard Zenith tornou-se «cidadão de Portugal por dedicação e louvor a uma obra, a de Fernando Pessoa, uma literatura, a nossa, e uma língua, a portuguesa».

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Nasceu no Porto, em 1956. Professor de Filosofia, lecciona actualmente no ICAFG (Porto).

Publicou, entre outros livros, Grandeza de Marx — Por uma política do impossível (Assírio & Alvim, 2011), Lógica do Acontecimento — Introdução à filosofia de Deleuze (2.ª edição aumentada, Documenta, 2012), O Que É Poesia? (3.ª edição aumentada, Documenta, 2014), Žižek, Marx & Beckett — E a democracia por vir (Documenta, 2014), O Riso de Mozart — Música, pintura, cinema, literatura (Documenta, 2016), Pre-Apocalipse Now — Diálogo com Maria João Cantinho sobre política, estética e filosofia (Documenta, 2016), Teologia da Carne — A pintura de António Gonçalves (Documenta, 2018), Anti-Doxa — A filosofia na era da comunicação (Documenta, 2019).

Traduziu para a Documenta: Gilles Deleuze, A Imagem-Tempo — Cinema 2 (2015), A Imagem-Movimento -— Cinema 1 (2016). 

 

 

 

Fotografia de João Duarte Sousa Dias.

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Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1991); DEA (Diplome d’Études Approfondies) no Centro de História e Teoria da Arte da École des Hautes Études en Sciences Sociales Paris (1993) (equivalência ao grau de mestre atribuído pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em Julho de 2002); DEA em Estudos Portugueses (na Université de la Sorbonne, Paris IV), 1995; doutoramento em Filosofia de Arte na Université Marc Bloch – Strasbourg (2004).

Em França, na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, do Centro Nacional de Cultura e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, foi aluno de Louis Marin, de Jean-Luc Nancy e de Philippe Lacoue-Labarthe.

Desde 2005, retomou a sua actividade artística.

Índice de obras e livros desde 2005: Obras plásticas — Lacrimosa (com André Maranha e Francisco Tropa), Galeria Lino António – Escola António Arroio, Lisboa, 2005; Mnemósina (dois filmes com Pedro Tropa), CAM/Fundação Calouste Gulbenkian, 2006/2007; Ancienne impression d’Afrique, filme para a exposição Nota de encomenda, Lisboa, Livraria Assírio & Alvim, 2008; Libera me (com André Maranha), peça para exposição Avenida 211 (Espaço Avenida, Lisboa), 2008-2009; Scena (para duas vozes), filme om André Maranha, 2008; De lá, com Rita Roberto, Galeria Quadrum / Câmara Municipal de Lisboa, 2011; Éden (o filme desta terra), com André Maranha, 2012; Clamor, com Rita Roberto (reapresentação de “De lá”, Galeria Quadrum, e apresentação de “Aqui”, cisterna da FBAUL), 2013; Parlatório, com André Maranha, sala de exposições do Ar.Co (Lisboa), 2018; Umbral, com André Maranha, peça para a exposição colectiva Não é ainda o mar, Convento Corpus Christi, Vila Nova de Gaia, 2018; Chama, exposição individual no Centro de Artes Visuais, Coimbra, 2019;

Livros  — Assombra. Ensaio sobre a origem da imagem, Lisboa, Assírio & Alvim, 2009 (com fotogramas de Marta Maranha e Diogo Saldanha); Persistência da obra. Arte e política [org.], Lisboa, Assírio & Alvim, 2011; Scena, com André Maranha, Lisboa, Documenta, 2012; Éden, com André Maranha, Lisboa, Documenta, 2012; Clamor, com Rita Roberto, Lisboa, Documenta, 2014; O gesto da arte / Le geste de l’art [org. com Philippe Fangeaux], Lisboa – Tarbes, FBAUL / ESAP, 2014; Incandescência. Cézanne e a Pintura, Lisboa, Documenta / Atelier-Museu Júlio Pomar, 2015; Limiar do Teatro, in nenhuma entrada entrem / no way in go in, Lisboa, Projecto Teatral / Maria Matos Teatro Municipal / Culturgest, 2015; O Olho Divino. Beckett e o Cinema, seguido de Filme, por Samuel Beckett, Lisboa, Documenta, 2016; Parlatório, com André Maranha, Lisboa, Documenta / Uma Clareira, 2018; Res Prima, com Manuel Rosa, Lisboa, Documenta / C.M. Famalicão, 2019; Persistência da Obra I. Arte e Política [org.] (reedição bilingue, português/francês, com um texto inédito), Lisboa, Documenta, 2020; Persistência da Obra II. Arte e Religião [org.] (edição bilingue, português/francês), Lisboa, Documenta, 2020; Vida a Crédito. Arte Contemporânea e Capitalismo Financeiro, Lisboa, Documenta, 2022.

Participação em livros e catálogos — «Apparition de la figure», in La figure dans l’art [org. Federico Nicolao], Antibas – Bordéus, Musée Picasso, Antibes / William Blake and Co. Edit., 2008; «Vida da vida», in Vazio, Diogo Saldanha e Marta Maranha, Lisboa, Assírio & Alvim, 2010; «Innigkeit. Hölderlin e a possibilidade da arte», in Lógica Poética – Friedrich Hölderlin [org. Bruno C. Duarte], Lisboa, Vendaval, 2011; «livre à deux», diálogo com Jean-Luc Nancy, in Pliure. Épilogue: la bibliothèque, l’Univers, Paris, Beaux-Arts de Paris Éditions, 2015; «A declaração», in Sim Zut, Pedro Tropa, Lisboa, Galeria Quadrado Azul, 2016; «A Arte de Tirar», separata do livro de Francisco de Holanda, Do Tirar pelo Natural [introdução e edição crítica de Raphael Fonseca], Lisboa, Documenta, 2019; «Diálogo» (com Paulo Pires do Vale) e «O Pão e a Alma», in Uma Luz Sobre a Noite [com obras de Rui Serra], Lisboa, Documenta / Projecto Travessa da Ermida, 2019; «Apresentação» (com Sara Belo) da edição portuguesa de O Mito Nazi, Philippe Lacoue-Labarthe e Jean-Luc Nancy, Lisboa, Documenta, 2021;

Traduções — Jean-Luc Nancy, Corpus, Lisboa, Vega, 2000; Philippe Lacoue-Labarthe, O paradoxo e a mimese, Lisboa, Projecto Teatral, 2011; Stéphane Mallarmé, O livro, instrumento espiritual, in Tarefas infinitas, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2012; Samuel Beckett, Filme [traduzido em colaboração com André Maranha], in O Olho Divino, Lisboa, Documenta, 2016.

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