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Cau Gomez

É um dos mais notórios cartoonistas da sua geração no Brasil.

Natural de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, iniciou a sua carreira como ilustrador e caricaturista aos 15 anos, no jornal Diário de Minas (DM), em 1988, num projeto editorial arrojado e revolucionário para os padrões gráficos e editoriais da época. Trabalhou e adquiriu experiência no ambiente frenético da redação, que tinha na coordenação dois visionários jornalistas: Sulamita Esteliam e Sebastião Martins, que valorizavam a produção de conteúdo sempre acompanhada por muitas ilustrações ao longo das páginas nas edições diárias.

Desde criança já sabia que queria ser desenhista, inspirado na genialidade do mestre Ziraldo e, mais tarde, no talento dos irmãos Paulo e Chico Caruso, que o ajudaram a abrir portas, e permitiram que a sua arte ultrapassasse importantes fronteiras na grande imprensa brasileira.

Porém, movido pelo ímpeto de se descobrir e se aprimorar na profissão, ingressou, em 1991, no curso de Educação Artística da Escola Guignard – Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). Foi neste período, aos 19 anos, que ele também se afirmou como artista plástico, sem se afastar da grande paixão pelas artes gráficas e, principalmente, pelo exercício diário de desenhar caricaturas.

Mas inquieto que sempre fora, perseguiu novas lições sobre o uso de texturas no desenho e afastou-se do formato convencional da escola académica de arte.

Criou laços intuitivos com o autodidatismo e orientou-se em pesquisas e na profunda admiração pelos trabalhos dos artistas gráficos: Hermegildo Sábat, Carlos Nine, Luis Trimano, Cássio Loredano, Mario Vale, Henfil, Angeli, Ralph Steadman, Robert Crumb e Brad Holland. E isso foi definitivo para causar um sobressalto criativo na sua abordagem artística.

Cau também domina várias técnicas nas artes plásticas e pintura, e é a meio dos estudos no uso das tintas que ele mais se realiza ao se reciclar nas obras dos grandes mestres e pintores que ele mais admira: Rubens, Goya, Rembrandt, Picasso, Magritte, Toulouse-Lautrec, George Grosz, Candido Portinari, Anita Malfatti e Jean-Michel Basquiat.

Desde 1993, Cau adotou Salvador, a capital da Bahia, para viver e trabalhar em estúdio próprio nas suas produções. Colaborou por mais de três décadas nos importantes veículos impressos de comunicação do Brasil, tendo publicado os seus trabalhos em destacados jornais e revistas: O Estado de São Paulo (Estadão), Jornal do Brasil, Hoje em Dia, Cometa Itabirano, Pasquim 21, Playboy, Palavra, Gráfica Magazine, Veja e Piauí. O impacto positivo dos seus trabalhos na imprensa baiana levaram-no a receber, no ano de 2009, na Câmara de Vereadores, o título de Cidadão Honorário da Cidade de Salvador, em reconhecimento da sua atuação no jornalismo baiano, principalmente através dos desenhos de humor político publicados diariamente nas páginas de opinião editorial, no jornal A Tarde por dezasseis anos.

Em 2020, ele completa 32 anos de carreira e, no seu currículo, possui mais de sessenta grandes prémios nacionais e internacionais, além de inúmeras menções honrosas.

Participou em várias exposições e júris, incluindo a curadoria do 8º RIDEP (Rencontres Internationales du Dessin de Presse) – França, em 2007.

Ministrou oficinas, workshops e palestras em países como Colômbia, Cuba, França e Portugal.

O seu talento é reconhecido internacionalmente, e, a cada dia, o artista tem vindo a surpreender em diversas áreas do humor gráfico, com propostas novas de cartoons, caricaturas, charges, ilustrações, pinturas em telas e painéis, banda desenhada, animação, desenhos, criação de marcas e projetos gráficos, entre outras.

Atualmente, é freelancer e publica regularmente nos jornais: A Tarde, em Salvador; Le Monde Diplomatique-Brasil, em São Paulo; e Courrier International, em Paris. Entre os livros que ilustrou, destacam-se: o álbum de banda desenhada/HQ Billy Jackson (2013), pela RV Cultura e Arte Editora; O Dia em que os Gatos Aprenderam a Tocar Jazz (2012); Dias de Tempestade (2013); e E Eu, Só uma Pedra (2016) – todos pela Companhia Editora de Pernambuco (CEPE). No final de 2019, concluiu as ilustrações para o livro infantojuvenil ATchim!, da mesma editora.

É também coautor e ilustrador do livro Pastinha, o Menino que Virou Mestre de Capoeira – único livro baiano infantojuvenil a ser finalista do Prémio Jabuti, em 2012, publicado pela Solisluna Editora.

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