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Jorge de Sena
(Lisboa, 2/11/1919 – Santa Barbara, CA, 4/6/1978). Poeta, romancista, contista, dramaturgo, ensaísta, crítico literário e professor universitário. Formado em engenharia civil pela FEUP, profissão que exerceu até partir para o exílio no Brasil em 1959. Professor então de Teoria e Crítica e Literatura Portuguesa nas Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras (primeiro a de Assis e depois Araraquara), obtendo o título de livre-docente nesta última em 1964 com uma tese sobre Camões. Em 1965, parte para novo exílio, nos Estados Unidos, estabelecendo-se primeiro em Madison (Universidade de Wisconsin) e depois em Santa Barbara (Universidade da California). Em suas próprias palavras: “Nenhuma forma de arte (em especial a arquitetura e a respectiva história geral e nacional) ou de pensamento me é alheia, por tendência própria ou por intenção cultural… ao fazer qualquer coisa pela primeira vez num ano (por exemplo, comer cerejas no tempo delas), sempre pedi três coisas e pela seguinte ordem: ser feliz como poeta, como homem e como profissional da profissão que tivesse. O destino tem baralhado tudo isto, quer nas preferências e quer em tomar demasiado ao pé da letra o pedido… Tudo o mais, ou não digo, ou está tudo dito nos poemas, na peça magna, menos o que falta dizer, se é que falta, o que não posso saber senão depois.” (Carta a José-Augusto França, 9/1/1951) ARTIGOS RELACIONADOS
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