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Maria João Cantinho entrevista João Pedro Cachopo, in «Caliban»
10-03-2021

João Pedro Cachopo é musicólogo e filósofo. Lecciona na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde integra o Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical. É o autor de A Torção dos Sentidos: Pandemia e Remediação Digital (Documenta, 2020) e de Verdade e Enigma: Ensaio sobre o pensamento estético de Adorno (Vendaval, 2013), que recebeu o Prémio Primeira Obra do PEN Clube Português em 2014. Coeditou Rancière and Music (Edinburgh University Press, 2020), Estética e Política entre as Artes (Edições 70, 2017) e Pensamento Crítico Contemporâneo (Edições 70 , 2014).

 

MJC — Quando lhe apareceu a necessidade de escrever sobre a pandemia? Foi a partir da leitura de outros teóricos como Agamben, Žižek, Byung-Chul Han, entre outros, ou veio antes disso, pela perturbação causada?

 

JPC — Para responder a essa pergunta, tenho de recuar ao início de 2020. Como toda a gente, fui apanhado de surpresa pela pandemia. E essa surpresa levou-me a escrever sobre o que se passava de forma bastante espontânea. Ao mesmo tempo, começaram a surgir todos aqueles textos — de Agamben, de Žižek, de Han, de Butler, de Nancy. Ler aqueles textos, em particular os que menos me convenciam, fez surgir em mim a vontade de lhes reagir.

 

[Ler a entrevista: https://revistacaliban.net/a-variedade-de-interpreta%C3%A7%C3%B5es-filos%C3%B3ficas-sobre-a-pandemia-%C3%A9-um-sintoma-de-vitalidade-be00af858130]

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