A Cruz é o ícone máximo do perdão. É essa a teologia de O Ladrão e o Querubim.
[Carlos Nuno Vaz]
O Ladrão e o Querubim foi traduzido para português porque existe a capela Árvore da Vida. Desde 11 de Setembro de 2011, ficámos mais ricos com a boa notícia da «Capela encantada de Braga», assim intitulada pelo jornalista António Marujo. Ocorria o décimo aniversário dos atentados contra as Twin Towers do World Trade Center, em Nova Iorque. Reviam-se, sem conta, as imagens do horror. Homenagens e leituras políticas colhiam o interesse universal. Quem esperaria o anúncio da edificação de uma capela, na outra margem do Atlântico, em Braga, Portugal? Talvez um resto, animado pela esperança vigilante do profeta Jeremias, que, antes de fixar os olhos «n’uma panela a ferver» — as ameaças campeiam por todo o lado — vislumbra «um ramo de amendoeira». Deus disse-lhe: «Viste bem». Porque viu a "Primavera", embora fosse ainda "Inverno".
[Joaquim Félix de Carvalho]
Posfácio: «À porta da capela Árvore da Vida — Querubins de espada flamejante nas miniaturas de Ilda David'», de Joaquim Félix de Carvalho