LANÇAMENTO
Fundação Carmona e Costa, em Lisboa — 20 de Janeiro de 2018, às 17 horas.
[convite aqui ao lado, junto à capa]
Textos e imagens invocam a necessidade de uma alquimia, a importância de lembrar, de resistir.
Este livro parte da exposição «Sob um sol de agulhas», realizada no Instituto Camões (Lisboa, 2016), com curadoria de Nuno Faria, e enquadra-se na bolsa Fulbright/Carmona e Costa, com a qual, enquanto bolseiro, o artista fez o seu mestrado na San Francisco Art Institute, Califórnia (2012-2014).
Reencontrei «o meu tio do Brasil», o Olímpio com Y. Falámos como se nos tivéssemos conhecido pela primeira vez. Nesta altura estava em momento de criação para a minha exposição no Instituto Camões em Lisboa, e a pensar em questões relacionadas com língua e identidade. Por coincidência ou não, o aparecimento do meu tio e as nossas inúmeras conversas em torno de Trás-os-Montes, da guerra colonial em Angola e do Brasil acabaram por animar novas conexões no interior do meu trabalho. […] Ao ouvir o meu tio, pude descobrir um pouco mais da minha biografia familiar e vislumbrar parte da complexa, bela e violenta espiral colectiva de que fazemos todos parte
[Francisco Pinheiro]
Uma linha costeira, o mar aberto, a invocação de outros continentes: conversas que passam por Angola e Brasil, obras e instrumentos de colecções noutros países, minas de metais, pedras e diamantes na Califórnia, na China e na África do Sul, abrigos, materiais escolares nas ex-colónias… A exposição realizada em 2016 no Instituto Camões em Lisboa e esta publicação dão assim a volta ao mundo, com indícios, evocações e apontamentos detalhados de luzes que se acenderam e apagaram na história da navegação portuguesa, no sentido mais lato que a ela se pode associar.
[Leonor Nazaré]
Conversa Francisco Pinheiro & Olympio Pinheiro
Edição bilingue: português-inglês (traduções de Gloria Dominguez).