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Mestres são Monstros
[ ensaio sobre o falhanço (in)voluntário? ]
ou
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Mestres são Monstros
] ensaio sobre as glórias do fracasso & os fracassos da glória [
pelo soi-disant Pierre Delalande
abstractor de meia-tijela
& de sexta essência
Não há pensamento inaugural. Não há pensamento zero. Se é com a linguagem que se pensa, pensa-se desde logo a partir de um desordenado e impreciso conjunto de ready-mades. O pensar vem de múltiplos impulsos que precedem. Há imenso pensamento que só emerge escrevendo-o, dizendo-o, figurando, indicando, dançando, filmando, etc. São as acções que o provocam. A caneta e a tecla são instrumentos mágicos. Boa parte do pensamento não se preocupa minimamente com o impensável ou o não-dito, mesmo que um suposto “impensável” ou “não-dito”, cargas cegas, o possa (re)organizar. Haverá limites para o pensável, para o enunciável? Não sei. — diz o amável comentador sedento de contraditar.
Com a Fundação Carmona e Costa.