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TODOS OS TÍTULOS ESTÃO ERRADOS
Unidades:
PREÇO:
28.00€
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Documenta
SINOPSE

Quintas tem vindo a construir uma obra assente na rarefacção da imagem, onde o «escavar» é tão importante como o colocar ou o acrescentar camadas, na incerteza do destino da interpretação e num regresso ao gesto primeiro da pintura.

 

 

Na pintura de Paulo Quintas […] não há figuração humana e a rarefacção da figura, em geral geométrica e abstracta, a dissolução ou erosão das formas nas superfícies pictóricas parecem ser marcas da sua obra — o que me leva a dizer que a pintura de Paulo Quintas é tocada pela índole da morte e da anulação. Tudo nela é da ordem da erosão, tudo tende a desaparecer e como que a desfazer-se na superfície da tela, tudo nela remete para a dissolução espacial.

[Sara Antónia Matos]

 

A designação da exposição impôs-se, assim, com uma clareza tão luminosa quanto cortante: «Todos os títulos estão errados», ou poderíamos dizer o seu contrário, todos os títulos estão certos. A intenção é propositadamente instalar uma espécie de desconforto com as afirmações, as nomeações, as sínteses, as grandes definições e os sistemas fechados: «Gosto de dizer uma coisa e o seu contrário. Os fragmentos estão cheios de identidade» (PQ).

[Isabel Carlos]

 

Gosto desta pintura, porque é verdadeira e corajosa. É directa, vem de dentro, de uma urgência de a fazer para a poder ver feita. […] Esta é a pintura de quem gostaria de se enterrar e deixar de ser (a vida do artista é a cova que ele vai cavando com os pés até desaparecer por completo na terra, enquanto vai revelando ao Mundo as «verdades místicas»). É a Obra de alguém que sabe que o preço é altíssimo: de alguém que paga as coisas (e a vida) com a própria alma.

[Rui Chafes]

Design: António Lobo
Data:
Março de 2018
Acabamento:
Brochado, com badanas
Formato:
20 x 25,4
Páginas:
224 (a cores)
EAN:
9789898902092

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